Investigar a relação entre comportamento sedentário e qualidade de vida de professores da educação básica. Método: Estudo realizado com 142 professores de oito escolas municipais de Campo Grande/MS. Foram avaliadas características sociodemográficas, profissionais e hábitos de vida. O comportamento sedentário (tempo sentado) foi avaliado por duas questões específicas do IPAQ-versão curta e a qualidade de vida pelo WHOQOL-bref. A estatística descritiva foi empregada para caracterizar as variáveis do estudo, enquanto as comparações realizadas com a aplicação dos testes de Wilcoxon, Friedman e Mann Whitney. Resultados: Os professores passam em média 270 minutos (±176,5) sentados em um dia de semana e 360 minutos (±239,1) em um dia de final de semana. Quase metade dos docentes não avaliou sua qualidade de vida de forma positiva (47,9%). Maiores escores de qualidade de vida foram encontrados em docentes com experiência profissional superior a 14 anos (p=0,025), que lecionam por até 20 horas semanais (p=0,020) e passam menos tempo sentados em um dia de semana (p=0,006). Conclusão: O excessivo tempo sentado foi associado com pior qualidade de vida entre os professores da educação básica. Diante disso, intervenções voltadas à diminuição do comportamento sedentário e promoção da qualidade de vida são demandas da população investigada.
Os sintomas osteomusculares se constituem como uma das principais causas que afastam os trabalhadores de suas atividades ocupacionais no Brasil, e gera um impacto direto na qualidade de vida e na saúde dos professores. Diante deste contexto, este estudo foi realizado com o objetivo de identificar os fatores associados aos sintomas osteomusculares e à prática de atividade física em professores da educação básica de Campo Grande/MS. Realizou-se um estudo observacional transversal com 37 professores de uma escola urbana municipal de Campo Grande/MS, entre maio e junho de 2019. Foi aplicado um questionário para caracterização da amostra juntamente ao Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. As associações entre as variáveis do estudo, os sintomas osteomusculares e a prática de atividade física foram realizadas através do teste exato de Fisher. A prevalência de sintomas osteomusculares nos últimos 12 meses foi de 97,3%, 83,8% nos últimos sete dias e foram motivos de afastamentos em 32,4% dos professores, com maior queixa na região lombar (78,4%). O sexo masculino esteve relacionado à maior prática de atividade física (p=0,001), o menor tempo de experiência (até 10 anos) associado à maior queixa de sintomas osteomusculares nos últimos sete dias (p=0,008) e o vínculo empregatício estatutário a um maior afastamento nos últimos 12 meses (p=0,029). Conclui-se que os professores da educação básica apresentam uma elevada prevalência de sintomas osteomusculares, motivo que provocam uma alta demanda de afastamentos, principalmente por sintomatologia na região lombar, o que está associado ao menor tempo de experiência e ao vínculo de trabalho estatutário.
CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) P964 A produção do conhecimento nas ciências da saúde 4 [recurso eletrônico] / Organizador Benedito Rodrigues da Silva Neto. -Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019. -(A Produção do Conhecimento nas Ciências da Saúde; v. 4) Formato: PDF 1. Abordagem interdisciplinar do conhecimento. 2. Saúde -Pesquisa -Brasil. I. Silva Neto, Benedito Rodrigues da. II. Série. CDD 610.7 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
O treinamento funcional é um conceito de treinamento que tem crescido em popularidade, porém são escassos estudos analisando o perfil do público praticante. O objetivo deste estudo foi verificar o perfil de praticantes de treinamento funcional na cidade de Campo Grande/MS. Trata-se de uma pesquisa descritiva e de corte transversal. Participaram do estudo 114 pessoas, sendo 24 homens e 90 mulheres com idade variando entre 14 e 65 anos (34,0 ± 11,9), todos praticantes de treinamento funcional na referida cidade. Para a coleta dos dados foi utilizado questionário semiestruturado online contendo 17 questões. Pode-se observar que 98,25% dos entrevistados não fumavam. Dos 114 sujeitos, 79,82% eram totalmente saudáveis e 20,18% relataram pelo menos algum tipo de restrição médica. Quanto ao tempo de prática, a maioria deles treinava em torno de 1 a 6 meses (45,61%) com frequência semanal de 3 dias (35,97%). Em relação ao local, o mais utilizado era a academia (75,44%) seguida dos parques (15,49%). Dentre os motivos e objetivos, os que mais apareceram foram saúde com 80,70% das respostas, estética com 54,39% e lazer com 20,18%. Embora a maioria dos praticantes de treinamento funcional sejam mulheres, saudáveis, com objetivos relacionados à promoção de saúde e com perfil motivacional elevado, há uma grande heterogeneidade quanto à idade, tempo de prática na modalidade, prática de outras modalidades complementares, além da presença de sujeitos com certas patologias. Esses dados, além de auxiliarem os treinadores no desenvolvimento de programas mais específicos, podem servir como incentivo ao desenvolvimento de pesquisas com perfis específicos de público, no intuito de melhor elucidar os efeitos do treinamento funcional nessas populações.Palavras-chave: exercício, exercícios em circuitos, educação física e treinamento.
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