O treinamento funcional é um conceito de treinamento que tem crescido em popularidade, porém são escassos estudos analisando o perfil do público praticante. O objetivo deste estudo foi verificar o perfil de praticantes de treinamento funcional na cidade de Campo Grande/MS. Trata-se de uma pesquisa descritiva e de corte transversal. Participaram do estudo 114 pessoas, sendo 24 homens e 90 mulheres com idade variando entre 14 e 65 anos (34,0 ± 11,9), todos praticantes de treinamento funcional na referida cidade. Para a coleta dos dados foi utilizado questionário semiestruturado online contendo 17 questões. Pode-se observar que 98,25% dos entrevistados não fumavam. Dos 114 sujeitos, 79,82% eram totalmente saudáveis e 20,18% relataram pelo menos algum tipo de restrição médica. Quanto ao tempo de prática, a maioria deles treinava em torno de 1 a 6 meses (45,61%) com frequência semanal de 3 dias (35,97%). Em relação ao local, o mais utilizado era a academia (75,44%) seguida dos parques (15,49%). Dentre os motivos e objetivos, os que mais apareceram foram saúde com 80,70% das respostas, estética com 54,39% e lazer com 20,18%. Embora a maioria dos praticantes de treinamento funcional sejam mulheres, saudáveis, com objetivos relacionados à promoção de saúde e com perfil motivacional elevado, há uma grande heterogeneidade quanto à idade, tempo de prática na modalidade, prática de outras modalidades complementares, além da presença de sujeitos com certas patologias. Esses dados, além de auxiliarem os treinadores no desenvolvimento de programas mais específicos, podem servir como incentivo ao desenvolvimento de pesquisas com perfis específicos de público, no intuito de melhor elucidar os efeitos do treinamento funcional nessas populações.Palavras-chave: exercício, exercícios em circuitos, educação física e treinamento.
Introdução: A força de preensão manual é um fator de grande influência no desempenho competitivo na prática do jiu-jitsu. Objetivos: Avaliar o efeito de um treinamento específico de força isométrica máxima de pegada utilizando o quimono em atletas de jiu-jitsu. Métodos: A característica da pesquisa foi experimental de caráter quantitativo. Foram avaliados 20 atletas de jiu-jitsu do sexo masculino de nível competitivo nacional e estadual, com graduações faixa azul, roxa e preta. A média de idade foi de 28,2 ± 5,1 anos, o peso de 78,8 ± 12,8 kg e o tempo de prática esportiva de 9,1 ± 6,2 anos. A intervenção aplicada ao grupo experimental teve a duração de 4 semanas, realizada 3 vezes por semana. No protocolo de treinamento cada atleta realizou 4 séries de contração isométrica máxima de 6 segundos com intervalo de recuperação de 2 minutos. Resultados: Os resultados do estudo demonstraram que a intervenção produziu resultados significativos na força de preensão manual no grupo experimental (p < 0,05) o que não ocorreu no grupo de controle (p > 0,05). Conclusão: Conclui-se que um treinamento de força isométrica máxima pode ser um fator importante para a estrutura e planejamento de um programa de treinamento em atletas de esportes que necessitam de elevada força da preensão manual.Palavras-chave: dinamometria, força isométrica máxima, preensão manual.
O treinamento de força conta com diversos benefícios para a saúde, trazendo adaptações positivas no sistema cardiovascular. Desta maneira, o objetivo deste estudo se pautou em identificar as respostas agudas da pressão arterial em exercícios básicos do treinamento de força. O estudo foi realizado com 8 praticantes de treinamento de força do sexo masculino (21,4 ± 1,68 anos), com no mínimo 1 ano de treinamento ininterrupto, normotensos, nos exercícios agachamento livre e supino reto, sendo executados testes de 1 RM para determinação da intensidade. Os avaliados foram submetidos a dois testes, com intervalo de no mínimo 48 horas entre eles. No primeiro, foram executadas 3 séries do exercício supino reto a 100% de 1 RM e no segundo, 3 séries a 100% de 1 RM do exercício agachamento livre. Uma semana depois realizaram o mesmo procedimento com 80% de 1 RM. A pressão arterial foi aferida antes e imediatamente após a execução de cada série. Houve uma diferença estatisticamente significativa considerando as alterações na pressão arterial sistólica (PAS) nos valores de 100% de 1 RM e 80% de 1 RM quando comparamos o valor de PAS de repouso no exercício de agachamento livre e as respostas agudas na 1ª, 2ª e 3ª séries. Quanto à pressão arterial diastólica (PAD), não observa-se nenhuma diferença significativa nos valores de 100% e 80% de 1 RM entre a PAD de repouso no exercício agachamento livre e as respostas agudas na 1ª, 2ª e 3ª séries. Tais resultados nos remetem ao quão seguro e benéfico pode ser um treinamento realizado em intensidades mais elevadas e o estudo esclarece o funcionamento da pressão arterial quando o corpo é submetido a altas cargas, sendo possível uma prescrição de protocolos seguros e adequados dentro das academias.Palavras-chave: musculação, adaptação fisiológica, pressão arterial.
Diversos fatores presentes na sociedade moderna têm contribuído para o aumento do comportamento sedentário entre crianças. Em contrapartida, cresce o número de crianças engajadas em programas pontuais de exercício físico, como o treinamento funcional. Neste sentido, o objetivo desta pesquisa foi verificar e analisar a opinião dos pais e das crianças sobre a prática do treinamento funcional na infância. Dois grupos de voluntários, um composto de 10 crianças de 5 a 12 anos (8,1 ± 2,3 anos), autorizados pelos responsáveis, e outro composto por 7 adultos (responsáveis pelas crianças) foram entrevistados. Para interpretar os resultados, os dados foram agrupados em conjuntos de respostas semelhantes e os testes estatísticos realizados por meio do programa Graphpad Prism 6.0. Os resultados foram expressos em distribuição percentual e absoluta. O primeiro questionamento direcionado aos pais buscou entender por qual motivo colocaram o filho para praticar o Treinamento Funcional e a maior parte relatou a promoção da saúde e qualidade de vida de seus filhos (85,7%). Os pais notaram diversas diferenças comportamentais e/ou físicas nos seus filhos com a prática do treinamento funcional – mudanças nas capacidades físicas (71,4 %), saúde e qualidade de vida (57,2%) e alteração no corpo e estética (42,8 %). Porém, a modificação mais relatada foi referente à sociabilização (85,7%). Em relação às crianças, percebe-se que os motivos delas estarem praticando o treinamento funcional confirmam a predominância da saúde e qualidade de vida relatada pelos pais (70,0 %). Ainda, a maioria das crianças gosta das atividades feitas nas sessões, porém não tem nenhuma preferida (60,0%), metade gosta das brincadeiras (50,0 %) e uma minoria (30,0 %) comentou que não gosta de exercícios. Diante dos achados neste estudo, pode-se concluir que o Treinamento Funcional parece uma estratégia interessante de exercício físico para crianças, sendo uma modalidade eficaz para melhorar o desenvolvimento motor e incitar a prática da atividade física desde cedo, aumentando as chances de tornar adultos mais ativos.Palavras-chave: criança, exercício físico, educação física e treinamento.
Objetivo: O presente estudo teve como finalidade verificar o efeito da isquemia pré-condicionante na potência de membros inferiores em atletas de handebol. Material e métodos: Este estudo foi realizado com oito atletas de nível competitivo nacional, com média de idade de 22,1 anos, selecionados de forma intencional por conveniência. Os voluntários foram submetidos a uma avaliação em dois momentos, sendo separados por 72 horas. Os mesmos indivíduos realizaram dois protocolos, com e sem ciclos de isquemia pré-condicionante. Grupo controle e Grupo experimental. Para a medida da potência dos membros inferiores, foi utilizado o teste plataforma de salto, com técnicas de salto vertical com contra movimento, sem ajuda dos movimentos dos braços (CMJ), teste de força reativa unilateral. Resultados: O valor de significância foi determinado para p ≤ 0,05. A média de potência no cálculo tamanho de feito foi -0,41 no teste CMJ, para o teste de força reativa com a perna direita -0,53 e -0,43 com a perna esquerda. Conclusão: Nossos resultados nos permitem afirmar que esta estratégia não foi efetiva para promover o aumento da potência muscular.Palavras-chave: oclusão vascular, isquemia, potência anaeróbia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.