Higher education has undergone a significant expansion regarding the number of institutions, courses, professors, and students throughout the last decade, thereby emphasizing the system’s management, with the establishment of parameters and criteria for evaluating
the teaching and learning processes. The existing debate on the active methodologies of higher education is necessary in the enhancement of important practices for the resignification of learning as a tool for deepening the understanding of the world, particularly through the experiences the
students find themselves in. Thus, the main objective of this article is to propose a dialogue between active methodologies, higher education, and the formulations of a decolonial or post-colonial nature, based on the Latin American (particularly the Brazilian) situation.
Capitalismo estético e hiperconsumismo: contradições entre a pós-modernidade e o discurso ambiental Capitalism aesthetic and hyper-consumption: contradictions between post-modernity and the environmental discourse Resumo O artigo de cunho teórico discute a pós-modernidade, o discurso ambientalista e o capitalismo estético, tendo como ponto de partida e encontro o cenário contemporâneo do hiperconsumismo. Dessa forma, serão analisados alguns dos aspectos que caracterizam essa realidade social, política e econômica, a qual a sociedade atual está inserida. E, num âmbito de maior complemento e conclusão, será trazido para o debate o cruzamento do hiperconsumo com a frente ambientalista, considerando seus pontos de convergência e divergência.
O conceito de sertão é um dos mais vastos, móveis e complexos da historiografia cultural brasileira em geral, e da ciência geográfica em particular. Neste artigo há uma proposta de apresentação de algumas destas questões histórico-geográficas e epistemológicas envolvendo este conceito. O texto está estruturado em dois momentos, primeiro há uma breve retomada dos pontos históricos que envolvem a ideia de sertão, especialmente a economia política da exploração territorial americana, para depois enquadrá-lo no panorama geográfico de estudos sobre a ideia de sertão como o indefinível e desconhecido geográfico, encontrando grande recepção cultural e teórica na formação territorial brasileira e na constituição das bases simbólicas de nossa sociedade.
Palavras-chave: Sertão. Espacialidade. Edenismo. Pensamento Geográfico.
Este artigo tem como proposta principal tratar do cotidiano e da facticidade, tendo como aporte teórico e metodológico a análise da escala mínima dos recortes ônticos da realidade objetiva como via de alcance à epifania dos entes. Há dois momentos distintos e complementares que fazem parte deste texto, o primeiro deles apresenta e propõe uma reflexão sobre a facticidade e a ocasionalidade cotidiana, tendo a expressão literária como uma das principais formas de captação destes detalhes da trivialidade fenomênica em sua miríade de recortes fáticos; posteriormente a atenção se volta à escala mínima como metodologia analítica havendo, inclusive, ilustrações aplicativas para este método da diferença ontológica em extensão. Espera-se com estas contribuições que haja um fomento tanto teórico como metodológico ao âmbito dos estudos espaciais (e literários, principalmente) com vistas a esmiuçar o detalhe e nuance escalar das representações fáticas do cotidiano que nos cerca.
A publicação do presente trabalho dá ênfase à importância do debate teórico-metodológico e epistemológico no contexto geográfico, em um momento de crise paradigmática enaltecedora de um pragmatismo tacanho e faceiro que acomete as ciências em geral. No âmbito geográfico, abundam em revistas nacionais e internacionais publicações destinadas a revelar o que se diz resultados de pesquisas comprometidas com o desvendamento das contradições socioespaciais. Entende-se que muito do que é produzido, sobretudo em teses e dissertações defendidas, depois publicadas, carecem de verdadeiro amadurecimento ou aprofundamento teórico e epistemológico. A crise se dá não diretamente pelo novo tempo da produção acadêmica, o qual se redimensionou de fato, no decorrer das últimas três décadas, dadas as facilidades informacionais de circulação e acesso aos acervos, às fontes e para a elaboração concreta do trabalho; esta crise advém, sim, de um descompromisso intelectivo generalizado com a produção do conhecimento original; crise fomentada pela ideologia numérica ou formal das publicações.
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