O trabalho está presente no cotidiano das pessoas e, em muitos casos, pode se tornar um promotor do estresse. Os profissionais de saúde, durante a pandemia de COVID-19, se mostraram vulneráveis atuando na linha de frente da assistência aos pacientes acometidos com a doença. Foi realizado um levantamento bibliográfico em base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e bases de identificação internacionais como Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e U.S. National Institutes of Health (PUBMED) com publicações de 2020 e 2021. A busca foi realizada por meio de palavras-chave cadastradas no portal de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo eles: Saúde mental, Esgotamento Profissional, Estresse Ocupacional, Profissionais da Saúde, Coronavírus Após análise e leitura prévia levando em consideração os critérios de inclusão da pesquisa, 5 artigos foram elegíveis para o estudo. Nesta revisão evidenciou que os sintomas sugestivos para o estresse laboral foram mais evidenciados na equipe de Enfermagem, com predomínio nos estudos do sexo feminino, com sintomas de ansiedade, depressão e sintomas da síndrome de burnout Os fatores estressores vivenciados por esses profissionais podem interferir de forma direta na assistência de enfermagem, bem como na qualidade do cuidado e segurança do paciente porem os estudos ainda são escassos, principalmente com os demais membros da equipe multiprofissional.
Sabe-se que o câncer de estômago é uma das principais causas de morte no mundo. Quantificando, é a quinta neoplasia mais prevalente no mundo. Ao analisar os dados de tal patologia no cenário brasileiro, percebe-se a necessidade de maior enfoque nessa problemática pois, segundo o INCA, a estimativa é de um aumento de mais de 20 mil novos casos. Além disso, o câncer gástrico é intimamente imbricado com os hábitos alimentares e estilo de vida, bem como com os fatores genéticos e de ancestralidade. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo determinar o perfil epidemiológico dos casos desse tipo de câncer no brasil, no período de 2010 a 2020, bem como identificar os possíveis fatores de risco que influenciam diretamente no aparecimento ou evolução dessa neoplasia. Trata-se de um estudo retrospectivo, de abordagem quantitativa e descritiva de série temporal, com base nas informações hospitalares brasileiras, classificados no capítulo II da CID-10. Para tanto, os dados para o presente trabalho foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Ministério da Saúde, na página do DATASUS, sendo analisado todos os casos de neoplasia maligna no estômago notificados e registrados pelo Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2020.
O objetivo foi realizar um levantamento descritivo acerca do avanço e do retrato atual da Medicina da Família e da Comunidade no Brasil, analisando dados sociodemográficos e políticos. A Medicina da Família e Comunidade é uma especialidade da área médica que capacita o especialista a manejar os agravos de maior incidência no território nacional, coordenar equipes de estratégias em saúde da família e atuar na atenção básica, como gestor, coordenador e profissional médico. Nesse sentido, a disseminação dessa especialidade é crescente nos últimos anos, devido, sobretudo, à transição do modelo de atenção à saúde, de um modelo hospitalocêntrico, intervencionista a um modelo descentralizado, focado na qualidade de vida, bem-estar e prevenção de agravos dos usuários do sistema de saúde. A instauração do programa “Mais Médicos” pelo governo federal é de central importância à disseminação dessa especialidade e dos Núcleos de Atenção à Saúde da Família e Estratégias de Saúde da Família que, também, possuem crucial importância na formação acadêmica dos estudantes de medicina no Brasil, sendo cenários para atividades práticas e capacitação dos discentes à atuação na atenção primária. Assim, a Medicina da Família e Comunidade possui um papel central na saúde do país, consolidado pela formação crescente de profissionais aptos a atuarem como especialistas nessa área.
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) causa diversas comorbidades cardiovasculares, que estão relacionadas com piores prognósticos e risco de morte aumentado. Foram implementados no Brasil programas como o HIPERDIA, que executam o rastreamento, acompanhamento e tratamento de pacientes com HAS e Diabetes Mellitus, a fim de reduzir seu impacto na saúde pública. Então, faz-se necessário conhecer o perfil dos pacientes registrados neste programa. OBJETIVOS: Identificar a prevalência de HAS nos adultos na ESF Mucajá, criando um perfil epidemiológico destes pacientes hipertensos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, no qual foi feita a coleta de dados como sexo, idade, IMC, tabagismo e alcoolismo de prontuários dos pacientes da ESF Mucajá que estivessem na faixa etária determinada (18-59 anos). Foram coletados dados de 150 prontuários, que posteriormente foram computados e analisados em softwares adequados. RESULTADOS: Foram detectados 145 pacientes registrados no HIPERDIA dentro da faixa etária analisada, destes 56% (82) possuíam HAS, destes, 70,7% eram mulheres (58). Na distribuição por idade, avaliou-se maior prevalência na faixa etária entre 50-59 anos com 53,7% (44). Com relação aos indicadores de risco, como alcoolismo, tabagismo e IMC > 25kg/m² foram detectadas respectivamente frequências de 20,7% (17) 13,4% (11), e 43,9% (36). CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes registrados no HIPERDIA possuíam HAS, que é mais prevalente conforme o envelhecimento dos pacientes. Com relação aos fatores de risco, foi detectado maior prevalência em pessoas com algum grau de obesidade e subnotificação com relação ao tabagismo e o alcoolismo, visto que 31% dos prontuários não possuíam estas informações preenchidas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.