Objetivo: Desenvolver o perfil epidemiológico da Hepatite B no estado do Pará de 2015 a 2020. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico, longitudinal, retrospectivo, de forma analítica e exploratória, com base em uma pesquisa quantitativa, através da coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período entre os anos de 2015 a 2020. Resultado: No ano de 2015 a 2020, no estado do Pará, registrados 170.967 casos de Hepatite B. O maior número ocorreu no ano de 2014 com 4.785 registros. De acordo com a faixa etária, os mais atingidos tinham entre 40 e 59 anos com 78.731 (%) notificações. O número de casos foi maior em relação ao sexo masculino, acometido com 98.233 (%) registros. Referente à raça, a branca registrou um maior número de casos, totalizando 80.324 (%). De acordo com a distribuição dos casos por regiões de saúde, a região Metropolitana I demonstrou maior incidência, registrando 1.273 casos. Em relação às etiologias, houve maior número de registro do Vírus C, sendo somado 91.660 (%) casos. Conclusão: Conforme os dados apresentados pelo DATASUS, no estado do Pará, ocorreram mais de 30.000 casos registrados de Hepatite B, entre os anos de 2015 a 2020, em 2019 ocorreram 27.616 registros, e um menor número no ano de 2020 com 12.333 casos. O perfil epidemiológico demonstra que foram acometidos mais pacientes do sexo masculino, raça branca e na região Metropolitana I. Em relação à faixa etária, foram mais atingidos entre 40 e 59 anos, e em seguida, entre 20 a 39 anos, ocorrendo mais casos na idade adulta, pois este grupo etário está mais exposto a aglomerações, e assim, mais suscetível a infecções.
Objetivo: Identificar as manifestações neurológicas presentes na Doença de Fabry (DF), é a atualização do tema na literatura nacional. Revisão bibliográfica: O efeito resultante da deposição é a inflamação generalizada e a vasculopatia, que também pode afetar o sistema nervoso central e periférico do indivíduo. A DF evolui com disfunção renal, angioqueratoma da pele, cardiomiopatia, eventos cerebrovasculares e distúrbios neurológicos. As manifestações neurológicas da DF são resumidas com ênfase na vasculopatia cerebral, disfunção do nervo coclear, sintomas psiquiátricos e cognitivos, disfunção autonômica e neuropatia periférica. A terapia de reposição enzimática proporciona efeitos mais proeminentes quando administrada no início da vida, o que torna essencial o diagnóstico da DF o mais rápido possível. Considerações finais: A DF é uma patologia rara, porém muito subdiagnosticada. Trata-se de uma doença sistêmica, sendo de extrema importância o reconhecimento das alterações neurológicas e dos demais sistemas, devendo ser reconhecidos pelos profissionais da saúde. O diagnóstico precoce e um tratamento eficaz evita as lesões de diversos órgãos, melhorando a sobrevida dos pacientes.
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