Este trabalho envolve o planejamento, execução e avaliação de visitas guiadas ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por parte de alunos da rede pública do município do Rio de Janeiro. O referencial teórico considera o Modelo de John Falk, com seus aspectos pessoal, físico e sociocultural como facilitadores da aprendizagem em museus. O principal objetivo consistiu em analisar as visitas dos estudantes ao museu quanto à aprendizagem, motivação e ganhos afetivos. Procurou-se, também, estabelecer o Museu Nacional como um espaço para a elaboração de aulas não formais de química. Questionários foram aplicados antes, durante e depois das visitas. Os resultados obtidos permitiram concluir que o procedimento e a dinâmica desenvolvidos proporcionaram ganhos afetivos e cognitivos aos alunos visitantes, e que o contexto físico do Museu Nacional favorece a elaboração de aulas não formais de química, sobretudo para os alunos de nível Médio.
Neste trabalho o mapeamento conceitual foi utilizado para avaliação de conceitos de termodinâmica clássica, numa turma do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte da primeira avaliação da disciplina. Foi proposto aos alunos que construíssem um mapa conceitual com 8 conceitos obrigatórios e, no máximo, 4 conceitos complementares. A metodologia empregada na avaliação dos mapas elaborados pelos alunos consistiu na contagem e análise das proposições. Os principais objetivos foram: (i) investigar a aplicação dos mapas conceituais como instrumento de avaliação dos conteúdos de termodinâmica clássica; (ii) avaliar as proposições construídas pelos alunos e (iii) investigar a percepção dos alunos com relação à metodologia de avaliação utilizando mapas conceituais. Os resultados permitiram concluir que os alunos apresentaram uma boa compreensão dos conceitos investigados, porém identificaram também concepções errôneas em desacordo com a visão científica. Entrevistas semiestruturadas revelaram uma boa aceitação da metodologia de avaliação através de mapas conceituais.
Este artigo tem por objetivo descrever e analisar o desenvolvimento e os desafios de um programa de pós-graduação na área de ensino. O PEQui – Programa de Pós-Graduação em Ensino de Química, do Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciou suas atividades com o mestrado profissional em 2014 e teve na sua avaliação parcial, para o quadriênio 2013-2016, conceito 3 da CAPES. Neste texto, a ênfase concentra-se nas atividades do programa no quadriênio 2017-2020: as linhas de pesquisa, a produção intelectual, o corpo docente, os egressos, a autoavaliação, os desafios enfrentados em tempos de pandemia e as perspectivas futuras.
Este trabalho aborda o ensino de Paleontologia na Educação Básica Brasileira. O objetivo principal do estudo foi investigar se a proximidade da escola de um parque paleontológico - com todas as possibilidades educativas que daí possa advir - poderia resultar em maiores conhecimentos sobre paleontologia. A metodologia empregada caracteriza-se como uma pesquisa levantamento quantitativa e exploratória. Foram aplicados questionários sobre conhecimentos básicos e os resultados obtidos sugerem que a proximidade do parque influenciou nos conhecimentos paleontológicos dos estudantes. São discutidas e sugeridas formas de utilização do parque com um efetivo espaço não formal para o ensino e aprendizagem de conceitos paleontológicos.
O principal objetivo deste trabalho foi utilizar o Parque Paleontológico de Itaboraí (PPI) – no município de Itaboraí (RJ) - como um espaço não formal para o ensino e aprendizagem de conteúdos de paleontologia. Visitas guiadas foram elaboradas, mediadas e avaliadas seguindo um percurso metodológico que se caracteriza como uma pesquisa ação. Os instrumentos utilizados foram anotações do tipo “diário de bordo” e entrevistas semiestruturadas. Os resultados obtidos revelaram que o procedimento adotado foi capaz de proporcionar ganhos afetivos e cognitivos aos participantes.
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