RESUMO:O artigo apresenta uma releitura da privacidade não se limitando à sua conceituação jurídica positivada, mas considerando o contexto sociocultural no qual se desenvolve, bem como sua dinamicidade diante das novas tecnologias. Analisase a proteção do cidadão-consumidor na sociedade da informação, o modo como as novas tecnologias têm alterado a relação interpessoal e a interação com o meio, bem como busca uma releitura da privacidade a partir do contexto sociocultural em que se insere este indivíduo, cidadão e consumidor. A partir de revisão bibliográfica e método dedutivo, o artigo fornece uma interpretação de algumas entre as muitas novas tecnologias disponíveis na sociedade contemporânea, exemplificando as revoluções tecnológicas que têm o potencial de alterar o modo como se interpreta a privacidade. Foram elencadas as seguintes tecnologias: realidade aumentada, reconhecimento facial e as particularidades dos dispositivos móveis e Internet das coisas. Por fim, reconhece-se que uma concepção estática de privacidade não se demonstra suficiente para sua efetividade, sendo necessária uma releitura dinâmica, contextualizada e principiológica que assegure o direito à privacidade nas relações públicas e privadas do cidadão-consumidor imerso em tecnologias cada vez mais acessíveis e transparentes. PALAVRAS-CHAVE:Novas tecnologias; Privacidade; Proteção do cidadão-consumidor; Sociedade da informação.
O presente estudo visa à análise da boa-fé objetiva, seus deveres anexos, e função social do contrato em face da autonomia da vontade na resilição de contratos firmados entre pessoas de direito privado e que permanecem vigentes durante longo período de tempo (ou por prazo indeterminado). Por meio de método dialético, em que se parte de levantamento bibliográfico para estudo de caso, busca-se a harmonização destes institutos e a análise crítica de sua apreciação pelo Poder Judiciário. Demonstrase, portanto, que os valores apresentados pela Constituição Federal devem nortear as relações contratuais no âmbito privado para que a resilição unilateral desses contratos não se concretize em divergência à boa-fé e seus deveres anexos.
RESUMO: O presente estudo avalia a exigência ilegal de patrimônio verificada nas decisões dos tribunais que versam sobre os requisitos para discussão do débito frente à inscrição do nome do jurisdicionado em arquivos restritivos de consumo. O objetivo é analisar, por meio do método indutivo, se tais entendimentos exarados em diversas decisões representam entrave à efetividade do princípio do acesso à justiça e à dignidade humana. Como principal resultado aponta-se a exigência dos tribunais que o jurisdicionado faça depósito prévio para elidir a sua inscrição em cadastros creditícios, o que configura afronta aos princípios fundamentais. Portanto, desde a Constituição da República de 1988, faz-se necessário pelos operadores do Direito uma releitura sobre o ordenamento jurídico vigente com o fim de adequar a norma infraconstitucional aos mandamentos constitucionais. Contudo, na prática judicial ainda é possível verificar decisões que colocam questões patrimoniais em detrimento da proteção à dignidade do cidadão brasileiro e geram entraves ao acesso à justiça e a proteção dos direitos de personalidade dos cidadãos.
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