RESUMO.Este trabalho teve como objetivo analisar os contrastes térmicos e higrométricos espaciais, à escala topoclimática, no espaço urbano e periurbano da cidade de Aracaju. Neste estudo encontrou evidências significativas de contrastes topoclimáticos no espaço intraurbano, o que leva a fortes indícios de ocorrência de ilhas de calor nesta cidade. Isto foi possível mediante o confronto de dados oriundos dos pontos de observação, distribuídos em vários pontos da cidade através dos transectos móveis. Durante o segmento temporal da investigação, foi notória a diferença térmica e higrométrica entre a área urbana e periurbana. No campo térmico foi possível notar ilhas de calor de fortes magnitudes, que chegaram a 7,5ºC em contraste com a área envolvente, enquanto que campo higrométrico os contrastes foram mais acentuados, com diferenças de 20%. Além disso, a morfologia urbana e os contrastes topoclimáticos estão extremamente relacionados. Neste sentido, a fim de estudar o desenvolvimento do clima urbano de Aracaju, uma nova rede urbana de instrumentos meteorológicos devem ser tomados em consideração, devido à ausência de qualquer histórico de registros de temperatura e umidade relativa em áreas industriais, no centro da cidade ou em parques verdes. Uma rede articulada de estações meteorológicas urbanas seria uma oportunidade para compreensão de vários fenômenos climáticos e de seus efeitos sobre a população. Palavras chaves: clima urbano, ilha de calor, campo térmico-higrométrico, Aracaju. THE ANALYZE OF THE TOPOCIMATIC CONTRASTS IN URBAN AND PERIURBAN SPACE OF THE CITY OF ARACAJU/SE: THE THERMAL AND HYGROMETRIC FIELDS.ABSTRACT. The present study is aimed to analyze the thermal and hygrometric contrasts, topoclimatic scale in urban and periurban space of the city of Aracaju. The study found significant evidence of topo-climatic contrasts in intra-urban space, leading to substantial evidence of the occurrence of heat islands in the mentioned city. The result was established by comparing of temperature and relative humidity from observation points distributed in various parts of the city was compared using a mobile transect. During the time period of research, the thermal and hygrometric differences within urban area and between the urban and periurban area of city became clear. At the thermal field It was possible to observe heat islands of strong magnitudes reaching 7.5ºC in contrast to the surrounding area, while the hygrometric field was more pronounced, with difference of 20%At the thermal field it was possible to observe heat islands of strong magnitudes reaching 7.5ºC in contrast to the surrounding area, while the hygrometric field was more pronounced, with difference of 20%. In addition, urban morphology and topoclimatic contrasts are extremely related. Accordingly, in order to study the development of urban climate of Aracaju, a new urban network of meteorological instruments should be taken into account, quoting the notable absence of no
Este trabalho tem por objetivo analisar os contrastes topoclimáticos no espaço urbano e periurbano da cidade de Aracaju. Isto foi possível mediante o confronto dos dados de temperatura e umidade relativa entre as estações meteorológicas urbanas com a estação meteorológica de caráter mais periurbano. As frequências relativas de ocorrência de diferenças de temperatura máxima maiores que zero (%>0), superaram os 96% no centro cidade e com frequências de 100% durante os finais da manhã até parte da noite. Além disso, a estação do centro registrou em média 3,6ºC maior que a estação do aeroporto. Os resultados indicam evidências significativas das diferenças térmica e higrométrica entre a área urbana e periurbana, o que leva a fortes indícios de ocorrência da ilha de calor em Aracaju.
As investigações científicas no âmbito da climatologia geográfica mostram que desde a antiguidade o clima é um fator condicionante na configuração da paisagem refletindo-se na distribuição da população, assim como em suas atividades produtivas. Dentre os fatores do sistema físico, o clima é de fundamental importância, pois, exerce um papel preponderante, influenciando todos os elementos que compõem um sistema ambiental. É ele quem regula o processo de entrada e saída de energia dentro de uma bacia hidrográfica. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar as condições climáticas e as condições meteorológicas da Sub-bacia hidrográfica do rio Cotinguiba a partir das variáveis: temperatura, precipitação e evapotranspiração numa série de 40 anos . A referida área de estudo possui uma extensão territorial de aproximadamente 232,5km 2 , considerada de médias proporções e é composta pelos municípios de Areia Branca, Laranjeiras, Nossa Senhora do Socorro e Riachuelo localizados no Estado de Sergipe. Para atingir os objetivos propostos, utilizaram-se distintos procedimentos metodológicos, tais como: revisão da literatura, levantamento de dados secundários e cartográficos. Na sub-bacia hidrográfica do rio Cotinguiba, predomina o clima sub úmido, com temperaturas mensais que variam entre 21,4° e 25,2°C apresentando uma pequena amplitude térmica anual. As precipitações pluviais são bem distribuídas ao longo do ano e nos meses mais chuvosos (abril, maio, Junho, julho e agosto) as precipitações variam de 205,9mm a 121,9mm. Nos meses considerados mais ou menos chuvoso (dezembro e janeiro) o índice de precipitação geralmente chega a 40,6mm. Essas precipitações pluviométricas ocorrem devido à interação das massas de ar quentes e frias (precipitações frontais) que ocorrem com mais freqüência no período de outono-inverno, ocasionando muitas vezes inundações nos municípios que integram a sub-bacia, principalmente no município de Laranjeiras. No contexto geral da sub-bacia, os municípios inseridos apresentam pouca variação pluviométrica anual.
A compreensão de que o turismo se baseia em um sistema complexo, integrado e dinâmico é necessário para refletir novas possibilidades no momento em que ele passa a ser repensado na gestão do espaço turístico, onde uma interação não só na dinâmica econômica, mas também na social, cultural e ambiental, fortalecem as ações das políticas públicas de turismo em uma localidade. Assim, o estudo proposto buscou apresentar as relações entre as dinâmicas necessárias a partir das dimensões de sustentabilidade necessárias para fundamentar os pilares de um desenvolvimento possível do turismo no litoral sul sergipano. Apresentar algumas realidades impactantes e trazer algumas propostas de intervenções que sejam possíveis de serem aplicadas para a busca de um fomento sustentável da atividade, é o que propomos neste. Pautado na pesquisa descritiva e qualitativa, o trabalho é baseado em pesquisas realizadas no litoral sul sergipano, no período de 2014 a 2018, quanto da escrita da tese de doutorado desenvolvido pela autora, intitulada “(Re) Invenção do Turismo de Base Comunitária no Litoral Sul Sergipano: turismo e economia criativa como elos de gestão participativa”. Espera-se que a contribuição desta pesquisa nas áreas de turismo e geografia pensadas na dinâmica ambiental, posso corroborar para um desenvolvimento mais salutar, em busca de uma organização espacial de fato sustentável.
Esse ensaio visa refletir sobre os entraves que dificultam a Gestão Ambiental a luz do processo participativo em Unidades de Conservação (UCs). A pesquisa partiu de uma reflexão teórico-metodológica realizada com base em análise bibliográfica e documental, bem como diálogos com gestores de UCs. Os usos diversos estabelecidos nos territórios das UCs têm gerado conflitos socioambientais que dificultam a Gestão Ambiental das unidades e colocam em risco sua biodiversidade e o modo de vida das comunidades tradicionais. Parte das UCs foi decretada como Área de Proteção Ambiental, categoria estabelecida pelo SNUC, grupo de Uso Sustentável, onde são permitidos usos diversos que têm resultado na dilapidação dos recursos naturais. A escassez de recursos financeiros e humanos está entre os principais entraves que dificultam, enfraquecem e/ou impedem a Gestão Ambiental. É fundamental rever as categorias, canalizar recursos financeiros, qualificar os gestores e demais funcionários das UCs. Para alcançar a gestão participativa, com princípios voltados para a Educação Ambiental crítica, sugere-se a criação de estratégias para dirimir os conflitos, evitar à perda da biodiversidade e dar voz as comunidades tradicionais, que contribuíram com a conservação das florestas, e, demais grupos vulneráveis que sofrem com a injustiça ambiental e são excluídos dos processos decisórios.
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