Este estudo verifica o teor e o nível de evidenciação das Subvenções e Assistências Governamentais (SAG) nas demonstrações contábeis de empresas brasileiras beneficiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos [FINEP], entre 2008 e 2015. O CPC 07 exige que as empresas divulguem a política contábil, a natureza e os montantes das subvenções governamentais, bem como as exigências que devem ser satisfeitas pelas empresas. Das 1.992 empresas beneficiadas no período, apenas 48 são de capital aberto e, consequentemente, publicam demonstrações contábeis no site da Bolsa, Brasil e Balcão [B3]. Utilizou-se análise de conteúdo, em que foram coletados dados cadastrais, setoriais, financeiros e contábeis das empresas, inclusive informações gerais das SAG. As informações relativas aos projetos financiados e/ou subsidiados foram obtidas no site da FINEP. A verificação do recebimento da SAG considerou as orientações do CPC 07 (2008) e de sua posterior revisão, CPC 07 – R1 (2010), que apresenta os oito itens sujeitos à divulgação. Observou-se que 71,2% das empresas da amostra evidenciaram o recebimento de SAG. O ano de 2009 foi o mais representativo, os outros 28,8% da amostra não demonstraram o recebimento de SAG, mas realizaram menção explícita quanto ao CPC 07. Conclui-se que, apesar da menção do CPC 07, parte representativa das empresas da amostra não divulgou as informações referentes às SAG, no período de 2010 a 2015, identificando maior evidência, somente, no ano de 2009.
Recentes impactos ambientais negativos fizeram aumentar a preocupação dos stakeholders com relação ao nível de responsabilidade ambiental da empresa. As atividades empresariais têm causado diversos danos ao meio ambiente, e os stakeholders têm buscado informações que diferenciem a empresa mais comprometida com o desenvolvimento sustentável, já que as agressões ao meio ambiente podem vir a comprometer o desempenho empresarial. Nesse contexto, este estudo tem por objetivo analisar os efeitos do disclosure ambiental negativo no desempenho da empresa causadora do desastre ou sinistro. Foram analisadas 277 empresas listadas na B3 que divulgaram relatórios GRI e/ou cujas informações ambientais foram divulgadas na mídia, no período de 2013-2017. Para análise dos dados, aplicaram-se a estatística descritiva e uma regressão linear múltipla. Os resultados evidenciam que o disclosure ambiental negativo não tem impacto no desempenho operacional da empresa, porém influencia o seu valor de mercado, confirmando os preceitos da Teoria dos Stakeholders e da Teoria do Disclosure Voluntário. Dessa forma, conclui-se que os stakeholders reagem à divulgação das informações ambientais negativas.
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