Objective: To analyze the trend of mortality from falls among older adults in Brazil from 2000 to 2019. Methods: This is an epidemiological, analytical study with an ecological time-series design. A retrospective analysis was performed using secondary health data extracted from the Brazilian Mortality Information System in the specific period. Standardized rates of general and sex- and age-specific mortality were calculated. To observe the mortality trend, the Prais-Winsten model and the Annual Increase Rate (AIR) were used. Results: We identified 135,209 deaths resulting from falls in older adults in the period from 2000 to 2019. Mortality from falls in general, during the study period, had an upward trend (β=0.023; p<0.001; AIR=5.45%). We observed that both men (β=0.022; p<0.001; AIR=5.19%) and women (β=0.024; p<0.001; AIR=5.72%) had an upward trend. Regarding age group, the results also pointed to an upward mortality trend in all age strata, although higher in older people aged ≥80 years (β=0.027; p<0.001; AIR=6.38%). Conclusion: There was an upward trend in mortality rates in Brazil during the time series studied. These findings suggest the importance of defining a line of care for this age group, focusing on promoting health in older adults and preventing the risk of falls, aiming at a reduction in the number of deaths from this cause and favoring the quality of life of this population.
RESUMO Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por quedas entre idosos, no Brasil, no período de 2000 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, analítico, com delineamento ecológico de séries temporais. Realizou-se uma análise retrospectiva utilizando dados secundários em saúde, extraídos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no período específico. Foram calculadas taxas padronizadas de mortalidade geral e específicas por sexo e faixa etária. Para a observação da tendência de mortalidade, utilizou-se o modelo de Prais-Winsten e taxa de incremento anual (TIA). Resultados: No período de 2000 a 2019, foram identificados 135.209 óbitos decorrentes das quedas em idosos. A mortalidade por queda em geral, no período estudado, foi crescente (β=0,023; p<0,001; TIA=5,45%). Observou-se que tanto o sexo masculino (β=0,022; p<0,001; TIA=5,19%) quanto o feminino (β=0,024; p<0,001; TIA=5,72%) apresentaram tendência crescente. Com relação à faixa etária, os resultados apontaram também para tendência de mortalidade crescente em todos os estratos etários, porém maior em idosos com idade ≥80 anos (β=0,027; p<0,001; TIA=6,38%). Conclusão: Observou-se tendência crescente nas taxas de mortalidade no Brasil durante a série histórica estudada. Esses achados sugerem a importância da definição de uma linha de cuidado para esse segmento etário, tendo como foco a promoção da saúde na pessoa idosa e a prevenção dos riscos de quedas, visando a uma redução no número de óbitos por essa causa e favorecendo a qualidade de vida dos idosos.
Os transtornos depressivos estão entre as principais doenças psiquiátricas que acometem a população, inclusive entre universitários. Neste contexto, este estudo buscou avaliar a prevalência de sintomas de depressão e os fatores associados em universitários da área da saúde. Trata-se de um estudo analítico, de caráter transversal e abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação de um questionário que abordava os aspectos sociodemográficos, comportamental, estado de saúde e avaliação do perfil antropométrico. Participaram 364 universitários e a prevalência de sintomas de depressão foi 19,2%. Cor da pele (p = 0,048), insatisfação com a imagem corporal (p = 0,032), nível de atividade física (p = 0,029), autopercepção de saúde (p = 0,001) e sintomas de ansiedade (p = 0,001) se associaram aos sintomas da depressão. Conclui-se que os sintomas depressivos são prevalentes entre os universitários e as características sociodemográficas, comportamentais e estado de saúde estão associados à esses sintomas.
Objetivo: Identificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos longevos. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão sistemática da literatura, de estudos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, por meio da estratégia PICO, em quatro bases de dados, MEDLINE/PUBMED, Scielo, Ebsco e Science Direct realizada de abril a maio de 2022. Resultados: A seleção resultou em três estudos, sendo dois estudos transversais e um estudo de coorte prospectivo. A prevalência de fragilidade entre os idosos longevos variou de 12,4% a 64,7%. Quanto aos fatores associados, os estudos apresentaram associações entre a fragilidade e o sexo, aumento da idade, hospitalização nos últimos 12 meses, residência em instituição de longa permanência, condições crônicas, dislipidemias, doenças metabólicas, depressão, demência, deficiências visuais e auditivas, incapacidade para ≥ 2 atividades de vida diária, e quedas. Conclusão: foi possível observar alta prevalência de fragilidade em idosos longevos. Evidenciou-se associação entre a fragilidade e variáveis sociodemográficas, clínicas e condições de saúde.
O presente estudo é uma revisão de literatura integrativa com objetivo de identificar a prevalência de desnutrição em idosos, no Brasil. Foram utilizados como critério de inclusão, artigos publicados de 2010 a 2020 e no idioma português, que abordaram desnutrição em idosos. Foram excluídos artigos repetidos de revisão, teses, cartas ao editor, editoriais e monografias. Foram utilizados cinco descritores no idioma inglês combinado em duas formas diferentes. Foi selecionado 18 artigos após aplicar os critérios estabelecidos. Nesses foi identificado uma variação da prevalência de desnutrição, a depender do local de cuidado (25,5% em Instituição de Longa Permanência; 16,5% no ambiente hospitalar e 2,5% em ambulatório). Foi apontado correlação entre desnutrição e enfermidades como Alzheimer, Declínio cognitivo, Doença periodontal, Depressão, Hipoalbuminemia e Anemia.
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