À minha mãe Olga, mulher brilhante que sempre me motivou ao conhecimento, presenteou-me com "Nascer Sabendo", me ensinou a ter coragem e fé sempre, a chorar e enxugar as lágrimas ou mesmo em lágrimas seguir, me impulsionou às conquistas. À minha tia Maria, que me ensinou a ver o mundo em cores, apesar das nuvens. Ao meu (pr)irmão Fabiano Du, pela amizade, cumplicidade e puxões de orelha, sempre que necessários. Ao meu companheiro Renan, pela caminhada de luta com muito amor, coragem, samba e fé. À minha madrinha Ana Maria, por conceder-me concretas condições à vida acadêmica desde o pré-vestibular. À professora Rosângela Prieto, pela confiança, preciosas orientações, coerência, sabedoria e sensibilidade diante de meus polos. Pela oportunidade singular de "escrevivências" em duas mãos, motivo principal da redação desta tese em primeira pessoa do plural.. À xará Ingrid Ricomini, à professora Shyrlei Silva e à professora Sandra Zákia, pelas direções e acolhidas no processo de transição. Sem vocês o fim dessa história já seria. A todas as colaboradoras da pesquisa, profissionais da Emef Marielle. Às professoras, coordenadoras, diretoras, secretárias agradeço pelo acolhimento, confiança, carinho e disposição. Às professoras Sandra Zákia, Marília Carvalho, Anna Augusta e ao professor José Geraldo, pelas valiosas contribuições na banca de defesa, momento precioso de orientação coletiva. A todas as trabalhadoras e trabalhadores da USP Pelas primorosas aulas, valiosos eventos acadêmicos e científicos, Pelas refeições equilibradas e saborosas, pelo transporte noite e dia, Pela conservação dos livros, dos laboratórios, dos jardins Pela limpeza e zeladoria de todos os espaços da universidade, Pela assistência prestada com zelo e humanidade, Contei com boas experiências no atendimento em todos os setores, Muito obrigada! Ao grupo "Orienta(n)des da Prieto". Com esse, a pós-graduação se tornou momento e espaço de partilha, solidariedade, trabalho coletivo e amizade. A todas as mulheres negras amigas, que me ensinaram que a vida não é uma luta. A
Resumo Com o objetivo de analisar intersecções entre indicadores sociais relacionados às pessoas classificadas na categoria deficiência intelectual (DI) no Brasil e suas implicações para as políticas educacionais, neste artigo apresentamos a caracterização dessa população a partir da extração de dados do Censo Demográfico de 2010, aplicando as recomendações do Grupo de Washington para a definição do quantitativo de pessoas com deficiência no país. Da análise de perspectiva interseccional, conclui-se que, em comparação com as demais categorias de deficiência, DI é a que mais sofre desvantagens nos indicadores de acesso ao trabalho (ocupação), rendimento nominal mensal e alfabetização. Além disso, os resultados quanto à categoria sexo mostram este como um eixo de subordinação, uma vez que o feminino apresenta menos acesso aos direitos sociais abordados neste estudo. Em relação à identificação racial das pessoas com DI no país, esta parece influenciar a classificação de sujeitos nessa categoria de deficiência, uma vez que é composta majoritariamente por homens negros. Contudo os dados não nos permitiram articular o eixo raça com os demais, indicando a emergente necessidade de produzir e divulgar informações que permitam análise e apreensão de como diferentes eixos de subordinação afetam a vida das pessoas com DI no Brasil e o que indicam para a implementação das políticas educacionais, como um vetor no enfrentamento de desigualdades que marcam singularmente a situação das pessoas com DI quando comparadas à população geral e, também, a outras categorias de deficiência.
ResumoA cultura é o conteúdo da Educação Infantil, qual deve ser ensinado por meio de planejamento e procedimentos pedagógicos adequados à criança pequena, quais devem propiciar vivências de instrumentos da cultura. Tais vivências permitem o pleno desenvolvimento de todas as crianças. Isso inclui a criança com necessidades educacionais especiais decorrentes da síndrome de Down. Dentre outros instrumentos da cultura, a criança pequena precisa vivenciar a escrita para que inicie o seu processo histórico de aquisição dessa linguagem. Ao observarmos crianças com síndrome de Down alijadas de vivências da escrita na Educação Infantil, realizamos uma investigação, com base na Teoria Histórico-Cultural, com o objetivo de descrever e compreender os sentidos atribuídos à escrita, por uma criança pequena com síndrome de Down. Os dados foram coletados por meio de registros das vivências da escrita por esta criança junto à atuação de umas das pesquisadoras. A atuação ocorreu em sessões de Atendimento Pedagógico de Suporte, que foram fi lmadas, com o apoio de auxiliares de pesquisa, e posteriormente observadas e descritas para a seleção de episódios a serem discutidos. Os dados foram apresentados e discutidos de modo a compreender possíveis sentidos atribuídos à escrita pela criança. Os resultados apontam que a criança atribuiu sentidos à escrita, e que tal atribuição esteve diretamente relacionada com a signifi cação da escrita pelas pesquisadoras, nos atendimentos. Assim, foi possível compreender que os sentidos atribuídos à escrita têm estreita relação com o processo de mediação.Palavras-chave: Educação Infantil. Escrita. Síndrome de Down.
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