RESUMO: O objetivo foi analisar como as empresas se agrupam organizando-se sob a forma de uma rede empresarial de negócios, denominada Rede de Negócios. A rede é formada em cooperação para competir com outro grupo de empresas que atua no mesmo setor ou segmento empresarial. A partir de uma discussão do conceito de Rede de Negócios, este estudo faz uma análise teórica e empírica de um caso de rede formada pelo consórcio modular da Volkswagen Caminhões e Ônibus -operações da América do Sul. Entre as principais discussões, constataram-se duas vertentes de racionalização para a teorização sobre redes: a lógica e a estratégica. Evidenciaram-se características e efeitos das Redes de Negócios a partir dessas vertentes. Também, evidenciou-se a posição e poder de negociação entre membros da rede. Observou-se que conforme a forma de pensar, a Rede de Negócios é formada para explorar negócios com base na lógica, ou, é constituída para competir com base pensamento ou raciocínio estratégico. O poder competitivo da rede formada a partir do raciocínio estratégico ficou evidente quando a competição é entre grupos que operam no mesmo ramo e setor. As principais contribuições do estudo são explorar o tema e procurar ampliar a sua discussão.
Palavras-chaves: Rede de Negócios; Rede Estratégica; Estratégia
ABSTRACT:The main objective was analyze how the companies form a group organizing themselves under the form of an enterprise network business-oriented, called Business Network. This kind of network is formed in cooperation to compete with other group of companies that acts in the same sector or enterprise segment. From one discussion of the concept of Business Network, this study makes a theoretical and empirical analysis of a case of a formed network for the modular consortium of the Volkswagen Trucks and Bus -operations of the South America. Between the main discussions, two sources of rationalization had been evidenced for the theorization on networks: the logic and the strategical one. Characteristics and effects of the Business Networks had been proven from these sources. Also, it had been proven the position and power of negotiation between members of the network. It was observed that as the form to think, the business network is formed to explore businesses on the basis of the logic, or, it is constituted to compete based on the thought or strategical reasoning. The competitive power of the network formed from the strategical reasoning was evident when the competition is between groups that operate in the same branch and sector. The main contributions of the study are to explore the subject and to look for extended discussions.
INTRODUÇÃOA base fundamental do sistema capitalista é a economia de mercado, que sem dúvida se alicerça na iniciativa privada. Esta por sua vez é a mola mestra do desenvolvimento dos países que adotam aquele sistema econômi-co. É inegável a contribuição que as grandes corporações dão para as economias do mundo ocidental. Entretanto, tem sido reconhecido cada vez mais o papel relevante que as pequenas e médias empresas também têm representado.As pequenas organizações, que podem também ser subsegmentadas em micro e em pequenas empresas, têm uma importância considerável no contexto sócio-econômico do país, não só porque em termos quantitativos predominam no setor industrial do país, mas também porque colaboram na redução do desemprego, contribuem significativamente para a formação do produto nacional bruto, ajudam a desconcentração da atividade econômica, além de colaborarem também para a preservação da economia de mercado.Este artigo -destacado de um estudo explorático (Dutra, 1982) Seus resultados foram analisados com base numa pesquisa de campo cuja população foi definida entre as micro e as pequenas indústrias da cidade de Londrina (PR) e escolhida entre os quatro mais freqüentes gêne-ros industriais existentes na cidade.Para conceituar a micro e a pequena indústria, entre as dezenas de critérios existentes, pareceu-nos mais lógico adotar o utilizado pelo Cebrae, não só porque suas finalidades tinham mais afinidades com os objetivos deste trabalho, mas também porque o Cebrae foi o único que adotou um critério mais flexível.Para a pequena e a micro indústria, o Cebrae enumera seis variáveis qualitativas, exigindo que a empresa se enquadrasse em pelo menos três delas. São as seguintes: a) que a empresa não pertença a grupos econômico-financeiros; b) que não possua administração especializada; c) que tenha estreita relação pessoal do proprietário com os empregados, clientes e fornecedores; d) que mantenha permanente dificuldade para obter crédito, mesmo a curto prazo; e) que tenha reduzido poder de barganha nas negociações de compra e venda; f) que tenha integração estreita na comunidade local a que pertencem os proprietários.
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