IntroduçãoAssim como, cada pessoa tem características próprias e individuais e desempenho conseqüentemente diferenciado, as empresas, como expressão econômica da atividade social, da mesma forma, são dotadas de individualidades que as distinguem umas das outras. No caso das empresas, as individualidades podem ser verificadas em aspectos como: níveis de eficiência e eficácia, estrutura física, estrutura organizacional, níveis e linhas de poder, entre outros.Os principais aspectos da diferenciação entre empresas são estabelecidos pelo modelo de gestão e, em conseqüência, relacionam-se diretamente com a cultura organizacional e impactam o seu desempenho (Santos, 1992). Neste sentido, é relevante o delineamento do modelo de gestão e sua interação com a cultura organizacional, uma vez que, apesar das dificuldades de gerenciamento da cultura (Pettigrew, 1996), todo gestor 1 deve possuir capacidade de identificar as particularidades de uma das variáveis mais relevantes no contexto empresarial, a cultura da organização.O presente artigo tem o objetivo de discutir o Modelo de Gestão, sua interação com a cultura organizacional e conseqüentes implicações para a eficácia da organização. Após a descrição do contexto e da situação problema, enuncia-se as questões que se pretende discutir, bem como os requisitos necessários à melhor solução. Depois de conceituar cultura, cultura organizacional e modelo de gestão, procura-se-á "formatar" o melhor modelo de gestão para a eficácia da empresa, ou seja, o modelo de gestão capaz de direcionar a cultura organizacional, no sentido de ser a mais adequada para o sucesso do empreendimento. A discussão sobre a interação entre o modelo de gestão e a cultura organizacional, não recebeu tópico específico, uma vez que esta encontra-se diluída em todo o trabalho, o que não acarreta dificuldades para o leitor na sua identificação. Contexto e Situação-ProblemaTodas atividades em uma empresa, independentemente de sua natureza ou propósito, consomem recursos e geram produtos e serviços. A maneira de executar as atividades em cada qual sofre influência direta das crenças e valores implícitos nas regras, atitudes, comportamentos, hábitos e costumes que caracterizam as relações humanas na organização. Desta forma, a cultura organizacional, 1 O gestor de controladoria, em especial, como responsável pela otimização do resultado econômico da empresa, em detrimento do resultado das áreas consideradas isoladamente, ao intermediar as negociações entre estas, estará lidando com as crenças e valores que permeiam o modelo de gestão e formam a cultura organizacional.
Influenciado pelas ideias do movimento conhecido como Nova Gestão Pública, a busca pela eficiência, eficácia e efetividade, a introdução de práticas de gerenciamento próprias do setor privado no setor público e a descentralização e desburocratização da prestação de serviços públicos passaram a ser os novos princípios adotados pela administração pública brasileira durante a década de 1990. Nesse sentido, o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995) exerceu um papel fundamental, não apenas por ser o precursor da reforma, mas por inserir um novo tipo de parceria entre o Estado e a sociedade civil através das Organizações Sociais (OS). Destacam-se sua atuação na área da Saúde e no município e estado de São Paulo, onde este modelo de gestão se disseminou fortemente. Por esta razão, o objetivo deste artigo é verificar a transferência de recursos do orçamento municipal da função saúde de São Paulo para as Organizações Sociais de Saúde, no período de 2003 a 2016, a título de evidenciar a relevância destas entidades na prestação de serviços de saúde no município. Para isso utilizou-se uma metodologia exploratória descritiva com análise dos dados do orçamento municipal dentro do supramencionado período. Verificou-se que a atuação destas entidades é predominante na subfunção Atenção Básica, tendo recebido mais de 90% dos recursos destinados a esse subfunção nos últimos anos e que, apesar de diversas entidades serem prestadoras de serviços na subfunção Assistência Hospitalar e Ambulatorial, o modelo de gestão de OS é bastante representativo, recebendo 25% dos recursos orçamentários desta subfunção.
O propósito deste trabalho é analisar a eficiência dos municípios paulistas em relação aos gastos públicos realizados na Subfunção educação fundamental no ano de 2013 com a técnica da Análise Envoltória de Dados - DEA. Para a seleção dos inputs, realizamos uma ampla revisão bibliográfica de artigos que trataram da temática. A partir deste levantamento, com a técnica de regressão linear identificamos quais insumos apontados pela literatura possuem maior correlação com os resultados do IDEB (indicador utilizado como produto), para os municípios deste estudo. Com isto, os insumos utilizados foram: o gasto médio por aluno, a média de alunos por turma e o inverso da taxa de reprovação. Cabe ressaltar que, tanto os insumos, quanto o output utilizado foram relativos às etapas do ensino Fundamental I e II da rede municipal de ensino. Em nossa análise explorou-se, também, se escores de eficiência são estatisticamente diferentes comparado pelo tamanho da população dos municípios. A principal contribuição do trabalho refere-se à validação dos indicadores utilizados como insumos juntamente com a criação de indicadores de eficiência na educação, reforçando a necessidade de accountability.
Este artigo tem por objetivo analisar comparativamente o nível de eficiência auferido por dois grupos de hospitais de alta complexidade do estado São Paulo, um gerido por Organizações Sociais e outro pela Administração Direta, a título de verificar qual dos grupos faz melhor uso dos recursos públicos. A metodologia utilizada foi pesquisa descritiva com avaliação quantitativa dividida em duas partes, na primeira mensurou-se o porte, o financiamento, os insumos e procedimentos utilizados por estes hospitais, cujos dados foram extraídos do orçamento estadual, do DATASUS e da Fundação SEADE, para comparação entre os componentes da amostra; na segunda houve a aplicação de Análise Envoltória de Dados para a análise de eficiência. Os resultados evidenciaram melhores índices de eficiência para os hospitais geridos por Organizações Sociais além de, comparativamente, terem apresentado maior porte e repasse recebido pelo estado e maior quantidade de atendimentos.
RESUMO Palavras-chaveO presente artigo realiza algumas reflexões sobre a racionalidade na ambitude da tomada de decisão. Partindo do entendimento geral que os agentes tomam suas decisões de forma racional, busca-se fornecer argumentos que subsidiam as decisões diante de uma situação de incerteza, com vistas a melhorar este processo. Ao fazê-lo, destaca-se um entendimento geral da racionalidade sobre alguns pontos de vista, para logo em seguida, discorrer sobre a teoria da escolha racional tal como encontrada na sociologia e na economia. Evidenciase a partir daí, a interação entre a racionalidade e a tomada de decisão de modo a entender que são complementares em seus processos e que quando trabalhadas de forma integrada, culminam na chamada teoria da decisão, que por sua vez, é indispensável na administração de qualquer organização com gestão profissional e responsável. Nessa perspectiva, aborda-se a aplicação de tal teoria dentro das organizações, para concluir que muito do êxito obtido, tem relação com sua utilização na forma de instrumento que ameniza riscos e incertezas, e que pode potencializar oportunidades e ganhos.: racionalidade, processo decisório, teoria da decisão ABSTRACT CONSIDERAÇÕES INICIAISO desconhecimento acerca de uma realidade ou de um objeto, que requer de nós uma ação decisorial, geralmente nos leva a agir por impulso, desconsiderando variáveis relevantes e induzindo-nos a tomá-la com alta possibilidade de erros. Como bem mostra a história da humanidade, muitos impérios ruíram mediante decisões tomadas de forma errada ou mesmo que não contemplavam aspectos de importância vital. Também na história econômica, têm-se relatos de grandes empresas que vieram a fechar suas portas, por causa de situações que lhes exigiam decisões racionais, e não foram tomadas. Como bem afirma Siqueira (2004, p. 178), fazendo referência à Bíblia, citando o livro do Gênesis, onde consta que "no início era o caos", porém, o mundo foi construído tal como conhecemos. Tal fato ilustra a vontade de se afastar de situações caóticas, mediante a construção de padrões e modelos de escolhas racionais.
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