O objetivo do estudo foi identificar a prevalência dos afastamentos do trabalho por Transtornos Mentais e Comportamentais Relacionados Ao Trabalho (TMCRT) em professores. Foi utilizado um delineamento transversal das licenças médicas dos professores entre os anos de 2012 a 2016. A população em estudo foram todos os professores de escolas municipais de um município da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS (n=2.181). A amostra foi constituída por 246 licenças de afastamento por motivo de saúde relacionado ao trabalho dentre 116 professores, no período em estudo. A prevalência de TMRC foi de 11% em relação ao número de trabalhadores da educação do município e 8% em relação aos motivos de afastamento em geral. Os resultados evidenciaram maior frequência de transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes (52,4%), seguido de transtornos do humor (42,7%). Esses dados indicam que os transtornos mentais em professores constituem uma realidade preocupante que necessita monitoramento constante para o estabelecimento de políticas públicas de promoção da saúde e prevenção de agravos mentais à saúde dos professores.
RESUMO -Esse estudo apresenta como objetivo relatar a experiência do trabalho docente em home office em tempos de pandemia e sua relação com o adoecimento pela Síndrome de Burnout. Diante das mudanças advindas com a pandemia, os professores passaram a ministrar suas aulas em suas próprias casas, sem uma organização prévia para isso, assim, o lar, que antes era apenas para descanso, passou a ser também o ambiente de trabalho. Essa nova conjuntura tem provocado o adoecimento mental dos professores, tendo em vista a necessidade de rearranjos nesse novo ambiente. Logo, os profissionais têm passado por momentos de estresse, cansaço físico e mental, por passarem longas horas na frente do computador. Sabe-se que a classe docente é uma das mais susceptíveis ao adoecimento por burnout e por isso vislumbra-se a necessidade de cuidados e atenção com essa classe trabalhadora que não parou durante a pandemia.Palavras-chave: Trabalho. Docentes. COVID-19. Esgotamento psicológico. Saúde do Trabalhador.
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