Resumo: Três pesquisas, distintos corpus de análise e um mesmo objeto teórico. Assim sendo, tecemos algumas reflexões sobre uma noção tão cara à Análise de Discurso e que não se fecha em si mesma: o discurso. Percorrendo alguns pontos desde a proposição da noção que embasa esse campo de estudos, em 1969, deteremo-nos em uma caminhada histórica a partir de um olhar voltado às obras Análise Automática do Discurso (1993) e Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio (2009), do autor Michel Pêcheux. Buscamos, a partir dessas obras, a compreensão dos efeitos de sentido que a proposição de uma nova teoria, pensando sua relação com a historicidade do disciplinar, (re)formula em práticas e saberes nos estudos da linguagem.
Diminuídas, desvalorizadas, agredidas, assassinadas. De um contínuo de violências, chega-se ao feminicídio, a morte de mulheres por condição de gênero, instituído como Decreto-lei em março de 2015. Pudemos perceber que o jornalismo brasileiro é reconhecido pelo papel de ser veículo de informação para a população, mas vai além, contribui para a manutenção/circulação de sentidos sobre as formações imaginárias em torno da posição-sujeito mulher em nosso social, dentre eles o imaginário de culpabilização da mulher. Contudo, convém observarmos em que lugares de comunicação este ato se torna visível? Através da Análise de Discurso de linha francesa, procuramos visibilizar como o crime é significado em nossa formação social, lendo em notícias nos meios de comunicação digital o que se diz e o como se diz sobre essas mortes. Objetiva-se depreender as condições de produção que regem as formações discursivas em torno de uma prática significada como espontânea no cotidiano nacional.
Daily life consists in a multiple of practices that work between repetition and modification in words/attitudes, showing that there is no single and discursively individualized subject, cause they are positions inscribed in networks of affiliation of meanings, resonating effects. In Brazilian society, crystallized sayings circulate in the order of what has already been said, which are presented as discursive generics, meaning through the necessary relationship with the discursive memory. Seeking to reflect on one of these in relation to gender violence, we selected the page @maselenuncamebateu to analyze how the slip of the nomination inscribes a saying in other meanings, in the order of problematizing the formerly significant discursive functioning on violence(s)
Resumo: Este artigo visa apresentar um gesto de leitura bem particular sobre os resultados obtidos no desenvolvimento de um projeto (que engendrou ensino/pesquisa/extensão) desenvolvido nas relações entre universidade e escola. Os resultados podem ser conferidos em uma obra publicada sob o título: Dicionário Compartilhado de Língua de Fronteira, que foi planejada e desenvolvida pela parceria feita entre o Programa de Educação Tutorial – Letras (PET) e o Programa de Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF), financiados pelo MEC, sediados na Universidade Federal de Santa Maria, no período de 2014 e 2015, culminando com o lançamento das obras em 2016. O principal objetivo foi o de dar mais ou menos consciência aos sujeitos fronteiriços, na cidade de Itaqui – RS, sobre sua condição de falante que se realiza entre o português e o espanhol. O material produzido pelas crianças resultou em um dicionário que trata da língua compartilhada entre os sujeitos de fronteira de uma região sul-rio-grandense que faz divisa com a Argentina. A iniciativa deu-se com alunos do ensino fundamental das escolas de Itaqui-RS. Um trabalho feito por e para eles evidenciando essa “língua de fronteira” que muitas vezes é deixada às margens por uma parcela da população, bem como passa por invisível para a maioria das iniciativas governamentais.
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