A pesquisa objetivou verificar a associação entre o nível de atividade física, o índice de massa corporal e a agilidade de adolescentes escolares da rede particular de ensino na cidade de Senhor do Bonfim/BA. Trata-se de um estudo de natureza transversal, com amostra de 75 alunos (35 meninas e 40 meninos), com idades entre 10 e 14 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de medidas de massa corporal e estatura (para posterior cálculo do índice de massa corporal), questionário para estimativa de nível de atividade física semanal, e um teste de agilidade (teste do quadrado). A normalidade dos dados foi verificada usando o teste de Kolmogorov-Smirnov. Os dados foram analisados por meio do Teste-t de Student, ANOVA de uma entrada com post hoc de Bonferroni e Teste U de Mann-Whitney, considerando o nível de significância de p<0,05. Os resultados mostraram que os meninos obtiveram melhor agilidade e foram mais fisicamente ativos do que as meninas. Do total de participantes, 13 apresentaram sobrepeso, e 17 foram classificados como sedentários. Não houve diferenças na agilidade considerando a classificação do índice de massa corporal ou nível de atividade física. Conclui-se que meninos são mais ágeis e praticam mais atividade física do que meninas. Todavia, a agilidade não apresentou associação com o índice de massa corporal nem com o nível de atividade física

O presente artigo é fruto de uma atividade pedagógica sobre o racismo por meio da leitura crítica e de atividades de compreensão e intervenção em um contexto escolar do projeto Mais Educação na cidade de Maricá, situada no Estado do Rio de Janeiro. Essa atividade foi elaborada em uma escola estadual em uma turma do ensino fundamental II, com o intuito de estimular a leitura crítica do texto literário Negrinha de Monteiro Lobato. A abordagem do estudo tem como fundamento teórico e metodológico as concepções de leitura e escrita no viés do letramento crítico de Freire (1989), Gee (1996), Green (1998), Kalantzis e Cope (2012) e no principio de que não há nenhum discurso neutro, ou seja, todo texto possui condicionantes sociais e a da importância de “desenvolver caminhos para ver de onde eles vêm e reconhecer como são designados por nós, leitores” (JANKS, 2016). Além disso, alinhamo-nos com o pensamento teórico de JAUSS (1994), teórico da Teoria da Estética da Recepção, ao compreendermos que a leitura resulta na fusão do horizonte de expectativa do leitor/aluno com o horizonte de expectativa do texto. O objetivo deste artigo é o de tecer reflexões sobre a importância do letramento crítico na prática escolar.