A atual pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARSCoV-2, teve rápida disseminação e resultou em inúmeros casos fatais. A coagulopatia é uma das principais complicações dessa doença, sendo possível a ocorrência em qualquer paciente infectado pelo vírus; um dos grupos de risco, as pacientes obstétricas, requer maior atenção, devido às alterações coagulativas e hemostáticas já esperadas neste grupo. O objetivo da revisão foi realizar um levantamento bibliográfico de artigos que abordam a relação entre hipercoagulopatia e gestantes infectadas pelo vírus SARS-COV-2. A pesquisa foi efetuada nas bases de dados Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores “gestantes”, “coagulopatia”, “doença sanguínea”, “COVID-19”, “alterações hematológicas”. Alterações de coagulação ocorrem em pacientes gestantes ou não infectadas pelo SARS-COV-2. As gestantes são um grupo mais susceptível à agravos, devido ao processo de hipercoagulabilidade que já ocorre naturalmente no período gestacional. Faz-se necessário mais estudos que evidenciem essa associação, a fim de prover os cuidados e atendimento adequados a tais pacientes.
Resumo: A malária é uma doença tropical e parasitária que mais causa impasses sociais e econômicos em todo o mundo, sendo considerada um problema de saúde pública. É causada pelo protozoário do gênero Plasmodium, sendo três espécies os de maiores ocorrências e transmitida pelo mosquito Anopheles. A anemia falciforme é uma doença sanguínea causada por uma mutação de ponto que permite a formação de uma proteína truncada, a hemoglobina S. Os indivíduos afetados são homozigotos e como consequência fenotípica tem-se o aparecimento de hemácias no formato de foice. O objetivo da revisão narrativa é realizar uma pesquisa bibliográfica que demonstre a relação entre malária e anemia falciforme. Este foi realizado nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, cujos descritores consistem em “anemia falciforme”, “relação”, “malária”, “efeito materno”, “hipótese de Haldane”, “sickle cell disease”. A relação entre anemia falciforme e malária é notada, predominantemente, em regiões endêmicas para malária, dado os estudos obtidos por Haldane e a hipótese do efeito materno. Portanto, conclui-se que pessoas portadoras do gene da anemia falciforme possuem relutância em contrair malária.Palavras-chave: anemia falciforme, relação, malária, efeito materno, hipótese de Haldane, sickle cell disease.Abstract: Malaria is a tropical and parasitic disease that causes most social and economic impasses around the world, being considered a public health problem. It is caused by the protozoan of the genus Plasmodium, with three species being the most frequent and transmitted by the Anopheles mosquito. Sickle cell anemia is a blood disease caused by a point mutation that allows the formation of a truncated protein, hemoglobin S. Affected individuals are homozygous and as a phenotypic consequence there is the appearance of sickle-shaped red blood cells. The objective of the narrative review is to carry out a bibliographic research that demonstrates the relationship between malaria and sickle cell anemia. This was carried out in the Scientific Electronic Library Online (Scielo) and PubMed databases, whose descriptors consist of “sickle cell anemia”, “relationship”, “malaria”, “maternal effect”, “Haldane hypothesis”, “sickle cell disease” . The relationship between sickle cell anemia and malaria is noted predominantly in malaria-endemic regions, given the studies obtained by Haldane and the hypothesis of maternal effect. Therefore, it is concluded that people carrying the sickle cell anemia gene are reluctant to contract malaria.Keywords: sickle cell anemia, relationship, malaria, maternal effect, Haldane hypothesis, sickle cell disease.
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