A crise da pandemia do COVID-19 impactou como a extensão universitária é realizada. A extensão desempenha um papel essencial na química. No Brasil, um novo marco regulatório para extensão universitária deve ser implementado. No entanto, as instituições de ensino enfrentam dificuldades para institucionalizar a extensão. Consequentemente, há uma falta de artigos que descrevam engajamentos da comunidade universitária. Nessa perspectiva, este relato tem como objetivo descrever o planejamento e a realização de um projeto virtual de extensão universitária alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com o intuito de fomentar a discussão do Desenvolvimento Sustentável na curricularização universitária. A metodologia utilizada foi o relato de caso, com análises qualitativas e de cunho participativo. O público-alvo abrangeu as comunidades interna - os discentes e servidores da própria instituição - e externa - graduandos de outras instituições, estudantes do ensino médio, palestrantes convidados, dentre outros inscritos. Toda atividade foi desenvolvida com recursos digitais e mídias sociais, como o WhatsApp. Dessa forma, o projeto realizado e apresentado nesta pesquisa pode ser adaptado e reproduzido por outras universidades. Os resultados indicaram que as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIDCs) potencializaram a participação acessível e inclusiva da comunidade no conhecimento ambiental. O desenvolvimento deste projeto mostrou-se uma estratégia multidisciplinar para incluir a extensão do desenvolvimento sustentável na grade curricular do curso de química. Em conclusão, oferece-se uma estratégia criativa para atender ao novo marco regulatório da extensão universitária no Brasil.
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