Neste artigo, relatam-se a proposição e a avaliação empírica de uma escala de consumo sustentável, baseando-se em levantamento, realizado em 2009, com 512 estudantes de uma importante universidade federal brasileira. A partir da revisão de escalas sobre consumo ecologicamente consciente, disponíveis na literatura de marketing e de comportamento do consumidor, elaborou-se um construto de consumo sustentável que norteou a proposição de uma escala para operacionalizá-lo. Os procedimentos metodológicos adotados no desenvolvimento da escala seguiram recomendações de especialistas como Netemeyer, Bearden e Sharma (2003), Hair et al. (2005) e Harrington (2009). Na análise dos dados empíricos, dividiu-se aleatoriamente a amostra em duas subamostras e realizaram-se análises fatoriais exploratória e confi rmatória. O consumo sustentável, conceitualmente concebido como a consciência ecológica na compra de produtos e serviços, o não desperdício de recursos, o empenho em reciclagem de materiais e produtos e a propensão para um estilo de vida menos consumista, pode ser operacionalizado em uma escala com 13 itens, composta por quatro dimensões: consciência ecológica, economia de recursos, reciclagem e frugalidade. Sugerem-se reaplicações da escala fi nal, visando a novamente aperfeiçoar suas propriedades psicométricas. Apesar de suas limitações, acredita-se que o instrumento proposto seja útil para pesquisar a relação entre consumo sustentável e outros construtos complexos.Palavras-chave: consumo sustentável, desenvolvimento de escalas, análise fatorial, modelagem de equações estruturais.
INTRODUÇÃOParalelamente ao aumento do aquecimento global e à iminência de catástrofes naturais dele decorrentes, vem aumentando a preocupação com a preservação do meio ambiente nas últimas décadas. Consumidores têm-se conscientizado da necessidade de fazer compras socialmente responsáveis e exigir das empresas
Science and technology parks (STPs) have been playing an increasingly influential role in the stimulation and growth of the knowledge economy. However, the spread of STPs faces relevant challenges, such as the development of robust performance management systems, able to demonstrate results and indicate improvement opportunities. Thereby, this paper proposes a theoretical model of performance management, which combines premises of the Service-Dominant Logic (S-D Logic), the Balanced Scorecard (BSC) and the General Hierarchical Model (GHM). Based on a multiple-case exploratory and qualitative study, relevant information about the strategic planning and management of these projects were extracted and paved the way for the construction of a performance hierarchical model composed of five perspectives, according to the BSC. Considering the outcomes, it is expected that the proposed model provide useful insights for the consolidation of a framework for the strategic management of science and technology parks.
Currently, environmental sustainability is the subject of many discussions, both in biology and ecology and also in economy. The results of these discussions are shown in international forums promoted by governments, programs of social and environmental responsibility carried out by companies, and sustainable consumption initiatives adopted by consumers trying to make a difference through their consumption. This study analyzes the sustainable consumption phenomenon, from the consumer point of view, investigating which personality traits could be antecedents of sustainable consumption behavior. The theoretical framework used to analyze this relationship was the Metatheoretical Model of Motivation and Personality, proposed by Mowen (2000). The data, collected through questionnaires and analyzed with Structural Equation Modeling-SEM, revealed that the traits frugality and conscientiousness were the ones with greater relationship with the superficial trait propensity to sustainable consumption behavior, represented by the traits ecologically-correct purchase, resources saving and recycling.
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