Este artigo discute a formação em Psicologia a partir de uma experiência de estágio interdisciplinar de vivência, o projeto VER-SUS (Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde), realizado por estudantes da área da saúde junto ao movimento estudantil desses cursos. A partir dessa experiência, ocorrida em 2008, no estado do Espírito Santo (VER-SUS/ES 2008), problematizamos a formação do psicólogo, afirmando a importância de ampliar a associação entre o ensino tradicional e ações que remetam às vivências interdisciplinares. Estas mesmas se configuram como estratégias de ensino-aprendizagem fundamentais para a Psicologia e para a área da saúde como um todo. Por fim, ressaltamos a importância da constante revisão das práticas, da formação e do papel do psicólogo, para pensarmos sobre outras formas de aprendizagem e diálogo ao longo do ensino superior.
Objetivo: Investigar como a violência tem afetado a vida de adolescentes e jovens de uma região composta por sete bairros considerada altamente violenta do estado do Espírito Santo. Método: A metodologia consistiu na realização de dois grupos focais com 13 participantes com idades entre 12 e 26 anos. Resultados e discussões: Os resultados indicam que há diferenças na percepção da violência. Entre os jovens esta se mostrou mais institucional, vinda principalmente da polícia, de forma discriminatória contra seu estilo de se vestir e seu local de moradia. Entre os adolescentes, a violência foi mais perceptível nas relações interpessoais entre os próprios moradores, nos espaços locais como a escola e/ou nos seus arredores e como fruto do envolvimento com drogas. Considerações finais: As soluções para a violência, segundo ambos os grupos, consistem em uma ação mais efetiva e preventiva da polícia, que até o momento tem se comportado de modo descomprometido com a comunidade local.
A tese skinneriana de que todas as palavras usadas para designar sentimentos começaram como metáforas foi considera uma "teoria funcional da metáfora". O objetivo deste artigo é descrever a etimologia de nomes de sentimentos na Língua Portuguesa por meio de uma análise etimológicofuncional na qual foram inferidas as possíveis contingências originais que poderiam ter controlado a emissão desses nomes. Os dados foram cinco nomes de sentimentos analisados por uma combinação da análise de sua etimologia e de sua função. Os resultados confirmam a tese skinneriana revelando a contingência original que deu o sentido radical ao radical das palavras. Revelam, ainda, a possibilidade de análise funcional de elementos gramaticais adicionais que compõem a morfologia das palavras.
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