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Informação, navegação e interação na Televisão Digital Interativa: estruturas para a falsa sensação liberdade.Information, navigation and interaction in Interactive Digital Television: structures for false feeling freedom. Karine Itao PalosUniversidade Anhembi Morumbi, Brasil karineipa@hotmail.com José Neto de FariaUniversidade Anhembi Morumbi, Brasil josenetodesign@yahoo.com.brThe Interactive Digital Television makes feasible the possibility of creating more in-depth interactions with the programming, so this text gives a description of the devices and navigation and information structures that makes up this media, in order to understand how these structures can be planned to promote a better use of the content, in this scenario, it was found that despite the Interactive television has been initially designed to allow the construction schedule by who is watching, but this freedom is illusory, because everything is planned in advance and is only can interact with what was requested.Keywords: Interactive Digital Television; Design; Navigation; Information; and Interactivity. IntroduçãoO objetivo deste trabalho é descrever como os programas desenvolvidos para o sistema de Televisão Digital Interativa -TVDi, composto por uma televisão, primeira tela, e por um conjunto associado de dispositivos móveis, segunda tela, estão sendo formulados de modo a utilizar o potencial dos mecanismos de informação, navegação e interação com o intuito de qualificar as experiências do 'Indutor de Atividade ' (Miranda, 1998). MetodologiaOs procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa visam: descrever o sistema de Televisão Digital Interativa -TVDi; descrição das características da 1ª tela e 2ª tela; identificação das estruturas de informação, navegação e interação dos programas e aplicativos; análise, discussão e descrição das possibilidades de interação com e entre 1ª tela e 2ª tela; descrição de parâmetros para o desenvolvimento de programas e aplicativos; e por fim, análise, verificação e descrição dos resultados. Plataformas e InteratividadeA Televisão Digital Interativa pode utilizar vários canais a fim de que o 'Indutor de Atividade' possa assistir, navegar e interagir, ao mesmo tempo, com a programação e outros aplicativos relacionados. Dessa forma, os recursos interativos podem ser vinculados ou não com o programa que está sendo exibido, ou seja, quando estão vinculados as interações são mais especificas e estão diretamente relacionadas com o programa exibido. Exemplos desse tipo de interação são a 'Enhanced TV' dados extras que são disponibilizados em conjunto com conteúdo exibido, permitindo que o 'Indutor de Atividade' escolha o que vai ser acessado ou não, outro exemplo são os recursos de 'Individualized TV' que permitem a personalização do sistema, por meio de escolhas de ângulo de câmera ou escolha de um final preferido para a novela e permite as repetições de cenas. Há também a possibilidade das interações não estarem vinculadas com o programa, nesse caso, as interações estão relacionadas às "aplicações" e ...

This article aims to describe the ephemeral qualities that typography acquires in the digital context, caused by the polyvalence of the algorithmic code, which, from generative programming, allows the user to interact with the typographic object. These reflection are realized through the study of four projects: "Lettree" (2004( ), "Pyrographie" (2005, "Falling in Love" (2016) and "He liked Thick Word Soup" (2014). The observations were made by drawing a comparison between the concept of "matter" in the computational scenario proposed by the design philosopher Vilém Flusser (2015) and the quality of "fluidity" observed in the images created by digital generative programs.Keywords: Typography; Interaction; Generative Systems; Design; Resilience. IntroduçãoA tipografia em ambientes totalmente digitais tem características distintas das encontradas no meio impresso ou físico -é um objeto fluido, já que seu movimento está associado ao suporte no qual se encontra. Essas características são, em parte, atribuídas a sua intangibilidade, pois só podem ser tocadas e manipuladas através de interfaces que propiciam essa mediação entre o mundo físico e o mundo algébrico.Segundo Smeijers (1996, p.183), a evolução da computação permite a transformação da tipografia que passa de fixa no suporte físico, para móvel e ágil no suporte digital, e, deste modo, possibilita uma variedade de comportamentos.Com isso, os objetivos deste artigo são: discutir como essa fluidez e efemeridade, presentes na tipografia digital podem, por meio do algoritmo generativo, promover a interatividade, e, entender qual o potencial da resiliência da tipografia em transparecer as mensagens por meio da interação do usuário com o caractere ou a frase, e não mais apenas pelo texto que ela abriga. MetodologiaOs procedimentos metodológicos adotados nesta pesquisa envolvem o entendimento da conceitualização de "matéria" presente no ambiente computacional, proposto por Vilém Flusser (2015), e a discussão conceitual do que é um programa. Em uma segunda etapa, seguir-se-á relacionando o programa com os sistemas generativos no ambiente computacional. O intuito será esclarecer qual é a relação entre o código e as interações tipográficas e quais são as qualidades resilientes do tipo nesse meio. Foram escolhidos quatro projetos disponíveis na internet para essa análise, realizados tanto para o computador quanto para dispositivos móveis, são eles: "Lettree" (2004) Tipografia um elemento dinâmicoA tipografia no ambiente impresso sempre esteve associada a algo estático, pois nesse meio ela adquire as características físicas do suporte, e, se materializa a partir do momento em que o pigmento se impregna na folha de papel e preenche sua forma, permanecendo imóvel e imutável até a degradação desse material ao qual foi confinada. Nas interfaces gráficas digitais, o desenho do tipo deixa sua relação com a matéria pigmento, para entrar em uma nova relação com a matéria luz. Com os formatos digitais a tipografia deixa sua existência palpável para transformar-se em bits (...

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The 'Condensed Design Project' aims to discuss and reflect on how the historical experience can be produced, by analyzing and interpreting essays and simulations of the relations between 'historical events' and 'research methodologies in history', with a dynamic data visualization system. The goal is to understand how the visualization systems can be prepared to support researchers, professor and students to live the historical experience, in order to promote knowledge building processes in design history. It emphasizes history's concern about bringing back, using the 'historical sources' approach, the necessary 'historical facts' to describe a certain 'historical event'. A Experiência HistóricaO final do século XX foi marcado principalmente por dois fenômenos, a vertiginosa expansão de todas as formas de informação, com o avanço das tecnologias numéricas (Couchot, 2003), e a convergência da informação para as redes eletrônicas digitais em dispositivos móveis (Lubbers; Albers; Salim, 2010). Neste processo, a escassez e a dificuldade de acesso a informações, cedeu lugar, ao acúmulo concentrado e ou pulverizado da informação em forma de bancos de dados interconectados. O que culminou num outro interessante, mas ao mesmo tempo complexo fenômeno, a formação ainda em acelerada expansão de imensas massas de dados (Maeda, 2004), das quais se tem dificuldade de extrair algum tipo de conhecimento, devido ao intrincado processo de planificação, de gerenciamento e de conjunção dos dados para torná--los menos abstratos, e, consequentemente, mais objetivos as conexões e relações existentes ou propostas entre os dados, a fim de traduzi--las em diferentes modelos explicativos. Rafael Cardoso (2012, p.11) aponta que o "conflito entre informação demais e conhecimento de menos é uma das condições paradoxais" que se enfrenta no momento contemporâneo.O objetivo é pesquisar, analisar e refletir sobre como o uso da Internet (Ribeiro, 2009) e dos princípios e das técnicas de visualização dinâmica de dados podem ser aplicadas (Tufle, 2001a; Tufle, 2001b) nos processos de pesquisa, de ensino e de aprendizado da história do design. Assim, a proposição e o desenvolvimento de um sistema complexo (Morin, 1996), que promova a preparação e a organização das relações entre os bancos de dados, o processamento e o tratamento para a apresentação visual dos dados, conjugado com ferramentas que sejam capazes de simular 'metodologias de pesquisa em história', clássicas na resolução de questões históricas, poderia ser utilizado para ensaiar e promover as qualidades dos pesquisadores, professores e estudantes responsáveis pela seleção, agrupamento, análise, descrição, interpretação, narração e forjamento das experiências e das teses históricas que validam os 'acontecimentos históricos' (Block, 2001) (Hobsbawm, 1998).Além, é claro, que se devem apontar as virtudes e os vícios dos procedimentos de seleção, análise e interpretação dos historiadores, conforme a época e o contexto, pois, como afirma Jean Baudrillard (2002), o mundo é o reflexo...