Este relato de experiência tem o objetivo de descrever as ações informativas frente ao coronavírus na perspectiva da Literacia para a Saúde (LS). As ações relatadas foram realizadas por seis enfermeiros e um assistente social, com usuários de um Centro de Saúde, em Belo Horizonte, nos meses de março e abril de 2020. Utilizou-se a relação dialógica participativa e compartilhada através de conversas e folhetos escritos e ilustrativos. A equipe se comunicou com os usuários tendo a concepção da Literacia para a Saúde e sua relação fundamental na educação e gestão da saúde como suporte. As ações fomentaram a capacidade, habilidade e competência das pessoas em acessar, compreender, avaliar e aplicar informações em saúde. Destaca-se que os usuários informados passaram a utilizar os serviços de saúde, quando necessário, com responsabilidade, assim como também houve adesão significativa às mudanças dos fluxos institucionais. Constata-se que as orientações com embasamento teórico que utilizam a comunicação em saúde dialógica, participativa, respeitosa e em linguagem adequada à população atendida, permitem ampliar a literacia para a saúde e, consequentemente, a gestão da saúde, sobretudo em tempos de pandemia.Palavras-chave: Letramento em Saúde. Comunicação em Saúde. Betacoronavirus. Infecções por Coronavirus.
Diante da pandemia do COVID-19 as tecnologias digitais foram utilizadas como ferramentas essenciais ao processo ensino-aprendizagem no ensino remoto, as quais possuem potencial inovador e transformador para formação de competências resultante da união de estratégias de aprendizagem ativa e tecnologias. O relato objetiva descrever a experiência do uso de estratégias de ensino da metodologia ativa no Ensino Remoto Emergencial junto a graduandos de enfermagem, em uma universidade federal no interior de Minas Gerais. A experiência foi desenvolvida, por uma enfermeira pós-graduanda, remotamente, em decorrência do cumprimento de disciplina prática em ensino-aprendizagem formal no curso de doutorado, no contexto da pandemia. Inicialmente, foram indicadas, pela orientadora, aulas nas quais a pós-graduanda realizaria sua prática, seguido de contato com os professores, planejamento e execução da aula. Na prática docente, a pós-graduanda assumiu a função de mediadora utilizando estratégias de ensino da metodologia ativa. O uso destas no ensino remoto possibilitou reduzir distâncias, estimular participação e diálogo com estudantes que, atuaram como protagonistas, e o desenvolvimento de competências. Para a pós-graduanda representou experiência de encontro de sujeitos, reforçadora da crença na educação transformadora, inclusive desfrutando do lúdico com recursos tecnológicos. Como limitação do estudo tem-se a dificuldade em acompanhar os resultados da experiência quanto aos conhecimentos construídos e competências desenvolvidas. Ressalta-se a necessidade de mais estudos que investiguem acerca da metodologia ativa de aprendizagem no desenvolvimento de competências com estudantes de enfermagem.
O presente relato objetiva descrever a experiência vivenciada por membros do Grupo de Estudos e Pesquisa Promoção em Comunicação, Educação e Literacia para a Saúde no Brasil (ProLiSaBr) na execução de atividades de educação em saúde, junto a graduandos de uma Universidade no Triângulo Mineiro. As atividades de educação em saúde ocorreram por meio de curso de extensão, em diálogos abrangendo saúde, qualidade de vida e estilo de vida saudável, respaldados no paradigma salutogênico. O curso foi realizado virtualmente, através do Google Meet, em cinco encontros, no período de 15 a 19 de junho de 2020, pela equipe organizadora composta por 12 membros do grupo ProLiSaBr, um especialista do tema em cada dia e 77 universitários. Neste contexto, abordaram-se os temas resiliência, atividade física, nutrição, água, sol, confiança, equilíbrio, repouso, sono, empoderamento e sentido de coerência. A educação em saúde oportunizou reflexões acerca da concepção de saúde, promoção da saúde e qualidade de vida. Esse curso propiciou também o compartilhamento de vivências coletivas no processo de desconstrução e construção de perspectivas, frente aos impactos da pandemia da Covid-19 no contexto universitário, e, como produto, um canal no YouTube.
O trabalho do tema saúde, na escola, exige uma abordagem centrada na atenção integral e concepção holística, pautada no diálogo e na construção coletiva para que, por meio da educação para a saúde, seja possível capacitar as crianças para acessar, compreender, avaliar, gerir e aplicar os conhecimentos, a partir de comportamentos favoráveis à saúde, pelo aumento do nível de literacia para a saúde. Ressalta-se a relevância de ampliar o debate acerca do documento que norteia a atuação docente nas escolas, Parâmetros Curriculares Nacionais sobre Ciências Naturais que, apesar de apresentar uma proposta sobre a temática de saúde, define assuntos direcionados aos temas que focam em doenças e tratamentos.
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