Resumo: Nosso objetivo neste trabalho é discutir a função das categorias gramaticais atributo simbólico e portador na Gramática do Design Visual (KRESS e van LEEUWEN, 2006[1996
Investindo em uma análise bibliográfica, objetivamos relacionar as noçõesde implicitude/explicitude das intertextualidades, a partir do trato dado aesses conceitos em Piègay-Gros (2010) e Koch (2009). A primeira divide asintertextualidades em: por copresença (alusão – plágio [implícitas], referências– citação [explícitas]) e por derivação; já a segunda estuda diversas categoriasde intertextualidades, dentre elas as explícitas (fonte do intertexto presente) eas implícitas (fonte do intertexto ausente). Em Koch (2009), portanto, a noçãode explicitude/implicitude está relacionada à presença/ausência de referênciaà autoria do texto-fonte do intertexto. Enquanto em Piègay-Gros (2010), sãoconsiderados fatores como marcas tipográficas e efeitos de sentidos que asintertextualidades acarretam.
A intergenericidade como recurso humorísticoThe mixed genres as a humorous resource RESUMO -Nosso objetivo neste artigo é discutir os efeitos humorísticos causados pelo fenômeno designado como intergenericidade (Marcuschi, 2002). Analisando quatro exemplares de textos que nele se inserem, observamos que a imitação de gêneros mais institucionalizados por meio de marcas formais é um recurso produtivo para efeitos estilísticos relacionados ao humor, tanto pela quebra de expectativas do leitor no que se refere à forma de um gênero com função de outro, quanto no que tange ao uso análogo de funções mais formais com fi ns burlescos.Palavras-chave: intergenericidade, estilo, humor.ABSTRACT -Our aim in this paper is to discuss the humorous effects caused by the phenomenon known as mixed genres (Marcuschi, 2002). Analyzing four examples of texts, we found that the imitation of genres that are more institutionalized through formal marks is a productive resource for stylistic effects related to humor by breaking the reader's expectations with regard to the form of a gender with another function and regarding the similar use of more formal functions with burlesque purposes.Key words: mixed genres, style, humor. Considerações iniciaisA presença do outro pode evidenciar-se na linguagem de distintas formas e em diferentes níveis, desde manifestações explícitas até marcas indiretas de heterogeneidades enunciativas (Authier-Revuz, 1990). Dentre esses casos de heterogeneidade, focalizaremos, neste trabalho, o fenômeno da intertextualidade, tomando por base não somente os pressupostos de Genette (1982) e de Piègay-Gros (1996), como também as descrições sugeridas por Marcuschi (2002) e por Koch et al. (2007), no que diz respeito à intergenericidade. Refletimos acerca do fenômeno do humor desencadeado pela recorrência do uso da intergenericidade como estratégia de composição textual.Entendemos a intertextualidade intergenérica como a recorrência a traços superestruturais de gêneros mais institucionalizados utilizados com propósitos distintos do cânone. Observamos, a partir dos exemplares analisados, que essa mistura de elementos provenientes de dois ou mais gêneros distintos -em especial a relação forma/ função -acaba por conferir humor aos gêneros híbridos. Para tanto, analisamos questões pertinentes aos gêneros discursivos, tomando como pressuposto fundamental a ideia de Bakhtin (2000) de que os gêneros são como enunciados que apresentam, de forma simultânea, regularidade e instabilidade.Alguns exemplos de textos com constituição eminentemente híbrida são analisados a fim de embasar nosso posicionamento acerca da relação entre intergenericidade e humor, principalmente se seus aspectos formais imitarem o estilo da estrutura composicional de gêneros altamente padronizados. Intergenericidade como recurso humorístico em gêneros discursivosPode-se dizer que a percepção de que a humanidade se utiliza de gêneros discursivos para interagir remonta a uma época longínqua e intangível quando foram nomeadas pela primeira vez as práticas comuni...
Neste ensaio discutimos sobre cadeias de gênero, um agrupamento específico de gêneros discursivos caracterizado pela passagem sistemática e necessária de um gênero a outro(s). Baseados na Sociorretórica de Swales (2004) e na Análise Crítica do Discurso de Fairclough (2001a; 2003), buscamos critérios para caracterização de uma cadeia de gêneros, bem como critérios para sua classificação. Propomos considerar dois tipos específicos de encadeamento genérico: um simples, em que os gêneros todos são produzidos num único domínio institucional; e um complexificado, quando outros domínios institucionais ramificam-se de uma cadeia de gêneros simples preexistente.
Tem como objetivo analisar como a obra Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo (2005), foi parafraseada nas adaptações para histórias em quadrinhos de Seriacopi (2011) e Patati (2013), levando-se em consideração as perspectivas teóricas de Fuchs (1985; 1982). A metodologia utilizada foi pesquisa quantitativo-qualitativa. Na pesquisa quantitativa realizamos, após a seleção das paráfrases da obra original, a coleta e a análise dos dados através de procedimentos estatísticos, utilizando gráficos que apresentaram as paráfrases e as reproduções ipsis litteris. Quanto à pesquisa qualitativa, realizamos a análise das paráfrases a partir das categorias de Fuchs (1985): perspectiva lógica da equivalência, perspectiva gramatical da sinonímia e perspectiva retórica da reformulação; e de Fuchs (1982) plano locutivo, plano referencial, plano pragmático e plano simbólico. Os resultados apontam que grande parte da adaptação se vale do recurso de reprodução ipsis litteris do texto original. No que tange às paráfrases propriamente ditas, há predomínio da perspectiva lógica da equivalência, seguida da perspectiva retórica da reformulação e, com menor recorrência, a perspectiva gramatical da sinonímia. No que diz respeito aos planos, há predominância do plano locutivo e quase nenhum uso de paráfrase em plano simbólico, certamente para preservar as ideias do original.
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