Na última década, o governo federal buscou propagar os referenciais da educação inclusiva em todo o país, a fim de estabelecer um novo marco organizacional na educação brasileira (MEC/SEESP, 2008, p. 15). Diante de tantas mudanças, é essencial que haja uma reestruturação na postura dos professores, que não podem mais olhar a escola de maneira homogênea, mas precisam dar início a um processo crítico-reflexivo de modo a fazer valer o direito de educação para todos. Ao pensar na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SEESP, 2008), pesquisas do Observatório Nacional de Educação Especial (Oneesp) 3 apontam que há uma grande escassez
RESUMO: o presente estudo discute o trabalho do professor itinerante dentro da Secretaria Municipal de Educação do município do Rio de Janeiro. Compara a ação desses profissionais junto aos alunos com necessidades educacionais especiais incluídos nas escolas regulares em 1998 e em 2005 e aponta soluções para favorecer a inclusão dos alunos com deficiência física. A metodologia utilizada foi um survey realizado por meio de questionário contendo perguntas abertas e fechadas. O estudo aponta para a manutenção do perfil e atividades desempenhadas pelo professor itinerante na comparação dos dois estudos e evidencia seu papel de mediação, sensibilização e mobilização em favor da inclusão. Diante da impossibilidade do professor itinerante em mediar o desenvolvimento pedagógico dos alunos com necessidades educacionais especiais, as autoras sugerem a inclusão do professor de apoio, por meio de parceria entre a Universidade e Secretaria Municipal de Educação, contribuindo para a inclusão dos alunos e melhorando a formação dos estudantes de pedagogia para o trabalho na diversidade. PALAVRAS-CHAVE:inclusão educacional; deficiência física; professor itinerante; educação especial.ABSTRACT: this paper discusses the work of itinerant teachers from the city of Rio de Janeiro Board of Education, compares their professional experiences involving students with special needs included in regular schools in 1998 and 2005, and points out effective procedures that promote the inclusion of students with physical disabilities in regular school settings. A survey questionnaire made up of open and closed questions was employed. Data revealed that itinerant teachers' profile and work activities remained essentially the same in 1998 and in 2005. Results also highlighted the participants' role in the mediation, awareness and mobilization processes that sustain inclusion. Considering that itinerant teachers demonstrate extreme difficulties in mediating the pedagogical development of students with special needs, the authors suggest the inclusion of a teacher aide through a partnership program between the University and the city Board of Education. This collaborative work would support the inclusion of the students and improve the professional development of undergraduate students in Pedagogy, enhancing their preparation to work with diverse populations.
A presença de alunos com paralisia cerebral e com autismo é crescente no cotidiano das escolas regulares. Professores frequentemente necessitam de formação no emprego de recursos de comunicação alternativa junto a esse alunado que exibe graves dificuldades de comunicação oral. Serão descritos estudos do Grupo de Pesquisa Linguagem e Comunicação Alternativa do Programa de Pós-Graduação em Educação de uma universidade publica conduzidos em escolas regulares e especiais. Serão apresentados e comentados recursos de Comunicação Alternativa elaborados com o propósito de favorecer as habilidades linguísticas, comunicativas e sociais desses alunos em suas interações em sala de aula. Finalmente, serão discutidas questões relativas à pesquisa em sala de aula, à concepção de comunicação e ao papel da tecnologia na Comunicação Alternativa. Palavras-chave: Educação Especial; tecnologia assistiva; comunicação alternativa; formação inicial. aape epaa A Comunicação Alternativa para além das Tecnologias Assistivas. DOSSIE EDUCAÇÃO ESPECIAL 2 Alternative Communication beyond Assistive Technologies Abstract: The number of students with cerebral palsy and autism enrolled in traditional schools is growing each day. Teachers frequently need to be trained to employ Alternative Communication resources with these students, who present severe difficulties in oral communication. The studies conducted in traditional and special schools by the Language and Alternative Communication Research Group from the Graduate Program in Education of a public university will be briefly described. Alternative Communication resources will be presented. A description of how these resources facilitate the students' linguistic, communicative, and social abilities will follow. Finally, issues related to the development of research in schools, the conception of communication, and the role of technology in Alternative Communication will be discussed.
Objetivo: Indicar os principais sinais de Transtorno do Espectro do Autismo em crianças de zero a três anos. Método: Revisão bibliográfica e entrevista a cinco responsáveis por crianças com diagnóstico de Autismo. Resultados: As cinco entrevistadas relataram ter observado algo de diferente no desenvolvimento das crianças desde os primeiros meses de vida. Discussão: A dificuldade no diagnóstico, antes dos 36 meses de idade se deve, em parte, à falta de conhecimento, pelos profissionais, sobre marcos do desenvolvimento típico. Conclusão: Pais e cuidadores devem estar atentos a atrasos no desenvolvimento infantil, principalmente na interação social e na linguagem pré-verbal, para intervirem precocemente.
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