O rodízio de auditoria no Brasil foi criado por iniciativa do Banco Central do Brasil (BACEN) em resposta a escândalos que ocorreram e que colocaram em risco a imagem das firmas de Auditoria. Posteriormente, o rodízio foi adotado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), englobando as sociedades anônimas de capital aberto, registradas na bolsa de valores. A rotatividade se tornou um assunto polêmico, à medida que influencia, de alguma forma, no relacionamento dos auditores com seus clientes, bem como em todo o mercado das empresas de auditoria, questionando-se, dessa forma, sua efetividade. Considerando tais fatos, o objetivo desta pesquisa foi verificar junto aos auditores independentes sua percepção sob o rodízio de auditoria, buscando compreender se são favoráveis ou não a esse procedimento. Dessa maneira, a pesquisa avaliou a percepção de 64 auditores independentes de 6 empresas de auditoria diferentes, por meio da abordagem survey, com perguntas abertas e fechadas. Constatou-se, principalmente, que: 58% dos auditores acreditam que o rodízio conseguiu inibir os escândalos contábeis; 56% acreditam que os custos envolvidos na rotatividade do rodízio superam os ganhos; 76% acreditam que o conhecimento acumulado gera vício de trabalho; 48% acreditam que os auditores se aproximam do cliente caso não haja o rodízio. Por outro lado, 64% afirmam que há perda de eficácia nos trabalhos de auditoria com a implementação do rodízio e que 74% das empresas auditadas não aderiram ao CAE, com o intuito de prolongar o prazo de 5 para 10 anos de uma mesma empresa de auditoria. Os achados desta pesquisa, quando comparados à opinião dos órgãos públicos de contabilidade em relação ao rodízio, revelam contradição. Enquanto 91% dos auditores pesquisados defendem o rodízio, seja por rotatividade da empresa ou por rotatividade do auditor independente, o CFC e o IBRACON não são favoráveis ao sistema. Por outro lado, a CVM estabelece o rodízio para as firmas de auditoria e o BACEN para os profissionais com cargos gerenciais.
O valor adicionado gerado pelas instituições financeiras listadas na BOVESPA e sua distribuição nos anos entre 2007 a 2011 é o objeto de estudo desta pesquisa o qual evidencia de que forma os bancos repartiram sua riqueza com o pessoal, governo, terceiros e acionistas. Através do uso do teste de média ANOVA nas empresas que fizeram parte desta pesquisa concluiu-se que: (a) o valor adicionado médio dos bancos estrangeiros se difere dos bancos nacionais. (b) A política de remuneração de capital próprio dos bancos estrangeiros se difere dos bancos nacionais. (c) A política de distribuição do valor adicionado aos empregados dos bancos estrangeiros Santander e HSBC difere-se dos demais bancos. (d) Os impostos pagos ao governo possuem médias iguais com exceção do Santander. (e) Apesar de curioso, o Banco Itaú e o Banco do Brasil se igualam em todas as análises na distribuição do valor adicionado visto que trata-se de uma instituição privada e outra pública. Constata-se desta forma uma política desigual na geração e distribuição de riqueza dos bancos estrangeiros se comparado com os bancos nacionais públicos e privados.
RESUMOEsta pesquisa eminentemente qualitativa, discute os aspectos relacionados aos fatores não-controláveis pela organização. Elaborada na forma de estudo de caso junto a Rubi Engenharia, empresa de porte médio com atuação no Rio de Janeiro, esta pesquisa tem como objetivo responder o seguinte problema: De que forma a empresa administra o seu negócio em prol da redução dos efeitos negativos dos fatores não-controláveis? Constatou-se que na empresa estudada os itens não-controláveis estão relacionados a mão-de-obra, a demanda de matéria-prima, a preferência do cliente, ao preço do produto, a eventos da natureza, a tumultos e greves e a interdependência. Os achados mais relevantes é que apesar da não-controlabilidade de tais itens, ações são tomadas ex-ante com intuito de minimizar o impacto negativo de tais acontecimentos. No entanto, a empresa toma decisões ex-post, porém em menor escala, corroborando assim com a ideia de Merchant e Van Der Stede, onde as medidas encontradas para minimizar os custos desses efeitos não-controláveis são através do planejamento, treinamento, estudo de viabilidade e de mercado ainda que isso não garanta uma precisão no controle dos resultados visto a gama de variáveis externas. Palavras
Avaliara-se os demonstrativos contábeis do quinquênio 2012 a 2016 das 5 empresas holdings listadas na BM&FBOVESPA que atuam por concessão pública, explorando a área de rodovias através da cobrança de pedágio, perfazendo 100% da amostra para a referida atividade. Constatou-se que todas empresas apresentam ROE superior ao ROA, tendo como consequência um grau de alavancagem financeira superior a 1, sendo constatado que captar capital de terceiros nessa atividade alavanca o lucro da empresa. O índice do grau de endividamento supera 60% e é crescente em todas empresas analisadas, demonstrando que as empresas que operam sob concessão são altamente alavancadas, concluindo que a estratégia de captar passivo oneroso é praxe e lucrativo na referida atividade. Os motivos que podem explicar os achados são: elevada lucratividade apurada no setor de concessão de rodovias associado ao baixo custo de captação de capital de terceiros.Palavras-chave: Alavancagem financeira. Endividamento. Passivo oneroso. GAF.
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