Este artigo buscou reunir, avaliar e sintetizar estudos acerca dos sintomas e dos cuidados gerais em mulheres com Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), bem como a interferência de tais sintomas nos campos de atuações sociais e na qualidade de vida dessas mulheres. O diagnóstico do TDPM é feito com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e caracteriza-se por um grupo de manifestações com exacerbação grave na semana anterior à menstruação. As consequências do TDPM na qualidade de vida das mulheres são, sobretudo, nos quesitos de relacionamentos e trabalho, com possibilidade de desfechos graves, como o suicídio. Os resultados apontam que o TDPM é um distúrbio grave que influencia a vida particular e profissional da paciente e, por isso, deve ser feita entrevista e anamnese precisa a fim de reconhecer o quadro clínico e, por conseguinte, dar seguimento ao tratamento adequado para um melhor prognóstico e bem estar global da paciente.
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença global que se associa à síndrome metabólica, especialmente à obesidade. A hipoxemia intermitente decorrente da AOS pode levar a um aumento na resistência à insulina e a uma alteração no metabolismo lipídico, podendo precipitar o desenvolvimento de esteatose hepática, caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no interior dos hepatócitos, considerada provável causa principal de morbidade e mortalidade ligada a doenças do fígado. Dessa forma, este estudo retrospectivo buscou avaliar uma possível relação entre a AOS e a esteatose hepática em pacientes obesos no pré-operatório para cirurgia bariátrica. A partir da coleta de dados de 1.416 prontuários de pacientes em avaliação pré-operatória, obteve-se dados dos exames de ultrassonografia (USG) e polissonografia (PSG), resultando em uma amostra de 87 indivíduos avaliados. Desta amostra, 61% dos indivíduos eram do sexo feminino, com idade média de 39 anos de idade, com desvio padrão (d.p.) de 11,4 e IMC de 39.3 (d.p. 4,4). A ultrassonografia classificou como portadores de esteatose hepática 74 indivíduos (85%). O valor médio do Índice de apneia-hipopneia (IAH) foi de 33.5 (d.p. 28.9) e do Índice de dessaturação da oxihemoglobina (IDO) foi de 41.4 (d.p. 34,1). Os pacientes foram divididos em 2 grupos: um grupo com IAH menor ou igual 15 eventos/hora e outro com IAH maior ou igual 16 eventos/hora. O grau de esteatose diferiu entre os grupos pelo IAH (p <0,001) e sexo (p <0,001). Após o ajuste de várias variáveis por meio de regressão múltipla, apenas o sexo masculino foi um preditor de graus mais elevados de esteatose. Concluímos que há maior prevalência de esteatose hepática entre portadores de AOS, sendo que os principais fatores associados a esteatose foram o IAH e sexo masculino, porém após regressão apenas o sexo feminino seria preditor de proteção à esteatose na amostra estudada.
Neste trabalho será estudada a prevalência de obesidade entre dois grupos de gestantes com diabetes, separando entreaquelas que necessitam de terapêutica medicamentosa e as que conseguem bom controle com manejo não medicamentoso. O diabetes gestacional é a intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação. É o problema metabólico mais comum durante esse período, sendo a obesidade um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento dessa patologia, a qual gera inúmeros malefícios tanto para a paciente quanto para o concepto. Quando o diabetes é diagnosticado, podendo ser através dos números da glicemia em jejum ou através do exame TOTG 75g, pode-se obter um desfecho gestacional desfavorável, necessitando o mais breve possível da regulação da glicemia sanguínea. Para isso, diferentes estratégias podem ser empregadas, como a não medicamentosa, por meio do exercício físico e da alimentação balanceada, e a medicamentosa com o uso dos hipoglicemiantes orais ou da insulina.
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