Introdução: a comunicação é fundamental para que as relações interprofissionais se estabeleçam; a forma como se efetiva pode gerar erros e resultar em danos aos pacientes. Objetivo: avaliar os fatores que influenciam as relações humanas e organizacionais em hospitais, capazes de impactar a comunicação da equipe de saúde e implicar na ocorrência dos eventos adversos em dois Hospitais da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Metodologia: realizado um estudo de caso múltiplo e incorporado. A coleta de dados entre julho a agosto de 2020, por meio de entrevista semiestruturada, virtual e gravada; para análise dos dados adotou-se o método de análise de Laurence Bardin. Resultados: os resultados estão vinculados às barreiras para uma comunicação eficaz entre equipe de trabalho, as citadas frequentemente foram: gestão e processos, pessoal, relações de poder e carga de trabalho, a maior diferença entre as unidades de análise ocorreu na primeira barreira citada. Conclusão: as dificuldades relacionadas à gestão, processo e relações de poder reforçaram a necessidade de implantação e acompanhamento de protocolos e rotinas, e, a construção de relacionamentos entre equipe baseados no diálogo, pontos frágeis à mitigação de eventos adversos associados à comunicação.
Diante da pandemia de Covid-19 torna-se necessário conhecer as questões emocionais e comportamentais enfrentadas pelas crianças durante o período de distanciamento social. O presente estudo teve como objetivo identificar as necessidades psicológicas e emocionais de crianças pré-escolares, com idades entre 4 e 6 anos, de duas escolas privadas de um município do Vale do Caí/RS. Participaram 6 pais, com idades entre 30 e 43 anos, todos possuíam ensino médio completo e eram casados. Trata-se de um estudo qualitativo, com delineamento de estudos de casos múltiplos. As entrevistas foram realizadas através do Google.Meet, os dados foram gravados e transcritos, submetidos à análise de conteúdo qualitativa de Bardin e software QSR NVIVO. Os resultados foram organizados em categorias acerca da percepção de pais a respeito das necessidades psicológicas e emocionais infantis, bem como estratégias de enfrentamento desenvolvidas pelos pais das crianças e as experiências vivenciadas nesse contexto. Destacou-se a importância da instituição de ensino presencial para o desenvolvimento saudável dos pré-escolares, conforme o relato de seus pais. A aprendizagem e o contexto escolar repercutem na saúde mental infantil, sendo importante que família e escola trabalhem juntos para o melhor desenvolvimento da criança.
INTRODUÇÃOA Síndrome Respiratória Aguda Grave foi identificada primeiramente em dezembro do ano de 2019, na China, tendo como agente causador o novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Esse vírus tem se propagado no mundo inteiro de maneira rápida, representando um risco para agravamento da COVID-19 a aqueles que apresentam condições de morbidade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), tais como os portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, e indivíduos fumantes, acima de 60 anos, gestantes, puérperas e crianças menores de cinco anos (BRASIL, 2020a).Sobre a gestação, foram observadas inúmeras transformações fisiológicas incomuns devido às infecções pelos vírus SARS-CoV-2, influenza H1N1 e MERS-CoV, ocorridas nos anos de 2002, 2009 e 2012, respectivamente. Já devido à COVID-19, a maioria das mulheres infectadas (principalmente aquelas na segunda metade da gestação) podem apresentar sintomas leves, a exemplo de febre e tosse seca, fadiga, dispneia, diarreia, congestão nasal e coriza. Porém, em algumas gestantes, podem surgir complicações clínicas graves no quadro e, até mesmo, a morte. Além disso, as mulheres grávidas estão psicologicamente vulneráveis à COVID-19, não somente por saberem que fazem parte do grupo de risco, mas também pelo critério rigoroso do isolamento social como medida de prevenção e propagação da doença, gerando mais anseios e inseguranças, além do comum à essas mulheres durante os nove meses de gravidez (ESTRELA et al., 2020).Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi identificar as consequências causadas pelo COVID-19 em gestantes residentes no município de Caxias (MA), por meio de uma análise dos dados epidemiológicos do município sobre a gestante em relação ao COVID-19 e suas causas. METODOLOGIAO domínio de estudo foi composto por dados de notificações enviadas a vigilância epidemiológica do município de Caxias (MA) com corte temporal de 2020 a 2022, quando a pandemia da COVID-19 já havia sido registrada em diferentes grupos populacionais. Os dados foram extraídos das fichas de investigação de síndromes gripais suspeitos de doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19), nas quais constam informações sobre sintomas, condições (a condição de interesse do trabalho foi a de gestante) e resultado do teste, a partir de laboratórios públicos e particulares do município em questão. Por fim, os dados foram armazenados no site do eSUS-Notifica (https://datasus.saude.gov.br/notifica/) e organizado em tabelas para as análises posteriores.O presente estudo observou os princípios éticos que concernem à proteção dos
RESUMO A saúde mental infantil no contexto da pandemia precisa ser observada com atenção devido a maior vulnerabilidade emocional dessa população. Objetivou-se conhecer as questões emocionais e comportamentais vivenciadas pelas crianças durante o período da pandemia da Covid-19, conforme a percepção dos pais. Buscou-se identificar as necessidades emocionais e psicológicas das crianças em idade escolar, matriculadas no Ensino Fundamental I, com idades entre seis e dez anos, de duas escolas privadas de um município do Vale do Caí/RS. Estudo qualitativo, cujas entrevistas foram realizadas por meio da plataforma Google Meet. Os dados foram gravados e transcritos, submetidos à análise de conteúdo qualitativa de Bardin, com auxílio do QRS NVivo. Os resultados foram organizados em duas categorias: percepção dos pais acerca das necessidades emocionais infantis; e aspectos promotores da saúde mental para as crianças durante o período de distanciamento social da pandemia da Covid-19. As crianças estiveram sujeitas a desenvolver ansiedade, entre outros comportamentos acionados pelo distanciamento social, tais como tristeza, agressividade e medo. Porém, estratégias de promoção da saúde, brincadeiras, passeios ao ar livre, em áreas verdes aos quais as famílias tinham acesso, e o diálogo adotado por parte dos pais colaboraram para a promoção da saúde mental das crianças.
As representações maternas consistem em um conjunto de ideias, medos, alterações, pensamentos, expectativas, desejos, sensações e percepções da gestante sobre o bebê, sobre si mesma no papel de mãe e sua rede de apoio. As primeiras relações mãe-bebê são de grande importância para o desenvolvimento infantil e exigem diversas adaptações da mulher e sua família. Esse estudo teve como objetivo analisar as percepções acerca das representações maternas de 15 gestantes que realizaram o pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde no interior do Maranhão. Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo, em que foi traçado o perfil sociodemográfico das mulheres e as representações maternas na gestação. A maioria das entrevistadas possuía acima de duas gestações, idade entre 21 e 30 anos, ensino médio completo, união estável e ausência de vínculo empregatício. A gestação envolve momentos de transformações e sensibilidade devido às mudanças ocasionadas nesse período. As relações familiares contribuíram de formas diversas, dependendo do contexto em que a gestante se inseria, tornando-se fundamental, a rede de apoio no período da gestação, onde a mulher biologicamente e psicologicamente passa por alterações.
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