Objective: The study aims to evaluate the impact of mastectomy on body image and sexuality of women with breast cancer, as well as to provide a general understanding of their quality of life. Method: This review followed the PRISMA guidelines. The expression “Mastectomy AND (sexuality OR “body image”)” was searched in Lilacs, Scielo, Pubmed and Scopus databases. Articles published in English, Portuguese and Spanish between 2010 and 2020 were selected. The text analysis was carried out by peers. Results: 69.3% (43) of the studies presented mastectomy as a technique that worsens body image, sexual functioning and quality of life of women. Less radical procedures, such as breast-conserving surgery, showed lower impact on these indicators. Breast reconstruction is an alternative to mitigate breast surgery impacts. Conclusion: Mastectomy caused the major impacts on body image, sexual functioning and quality of life. These implications need to be considered during therapeutic choice.
Resumo: Introdução: Com a pandemia da Covid-19, foi necessário adaptar o ensino da promoção da saúde para o ambiente on-line. Dessa forma, parte do componente curricular de Saúde Coletiva de uma universidade federal foi realizada em formato de rodas de conversa remotas. O objetivo deste artigo é relatar essa experiência de adaptação ao ambiente on-line, mantendo a coerência entre o aprendizado e a vivência da promoção da saúde durante a pandemia. Relato de experiência: A primeira unidade do componente curricular de Saúde Coletiva consistiu em quatro rodas de conversa sobre promoção da saúde, que foram realizadas em grupos de aproximadamente 15 estudantes. As sessões eram separadas em dois momentos: um assíncrono, de preparação individual, e um síncrono, de discussão em grupos. Assim, os alunos discutiram tópicos sobre a saúde mental e o estresse relacionado à pandemia, além de estratégias de autocuidado e de promoção da própria saúde. Ao final do encontro, cada grupo elaborava suas necessidades de aprendizagem para a próxima sessão. Discussão: As rodas de conversa são pautadas essencialmente no diálogo entre os participantes e permitem a criação de um espaço aberto de troca de narrativas. No caso da experiência relatada, as rodas de conversa foram organizadas de forma a ensinar não somente a promoção da saúde, mas também a promoção do autocuidado no contexto de pandemia. Observa-se, portanto, a coerência no processo de ensino e vivência da promoção da saúde, bem como a preocupação com o bem-estar dos alunos. As principais limitações da experiência foram as dificuldades de acesso às plataformas de ensino remoto e o controle da participação dos estudantes nas atividades, uma vez que foi dada aos alunos a liberdade de ligar ou não a câmera. Conclusão: A realização de rodas de conversa foi uma excelente alternativa para possibilitar a adaptação do componente curricular ao ambiente remoto. Por meio das sessões, os estudantes puderam compartilhar seus sentimentos em relação ao momento atípico vivenciado, além de aprenderem na prática acerca do funcionamento de grupos operativos.
Introdução: A epidemia de HIV e Aids representa um dos maiores problemas de saúde pública atualmente. No Brasil, estima-se que apenas 83 % das pessoas vivendo com HIV conhecem seu diagnóstico e somente 46 % possuem carga viral indetectável. Isso evidencia a necessidade de estudos voltados à compreensão do HIV e da Aids no Brasil, para a melhora das políticas públicas. Assim, o objetivo deste estudo é realizar um levantamento de dados sobre o perfil epidemiológico de pacientes portadores de Aids no Sudeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, de caráter quantitativo. Os dados foram obtidos no SINAN. A análise restringiu-se ao período de janeiro de 2010 a junho de 2019. Resultados: No período analisado, o ano de 2017 apresentou a maior prevalência da doença (11,97 %). Além disso, observa-se uma tendência de crescimento no número de casos entre 2010 e 2014 e uma tendência decrescente nos últimos anos. O Rio de Janeiro foi o estado com maior número de novos casos (21,90 %) da Região Sudeste. Observou-se que os grupos com maior incidência de casos foram: sexo masculino (71,1 %), jovens e adultos (79,37 %), cor branca (46,67 %), ensino médio completo (19,71 %) e heterossexuais (46,94 %). Contudo, foi observado um aumento relativo da incidência entre homens homossexuais e entre os pardos. Além disso, a principal forma de transmissão foi via sexual (78,09 %). Conclusão: O estudo concluiu que são necessárias mais pesquisas acerca do tema, para acompanhar a epidemiologia da Aids e orientar medidas governamentais eficientes.
Resumo: Introdução: A Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE) é um método muito utilizado no ensino da promoção de saúde, pois instiga o exercício de habilidades como a liderança, o trabalho em equipe e a tomada de decisões. Com a pandemia da Covid-19, houve a necessidade de adaptar o ensino médico para o âmbito remoto. Assim, o objetivo deste artigo é descrever a experiência de adaptação de um componente curricular de Saúde Coletiva ao ambiente on-line, mantendo a ABE como método de ensino-aprendizagem da promoção de saúde, mesmo em tempos de pandemia. Relato de experiência: A aplicação do método foi feita por meio de videoconferências e de uma plataforma com recursos para a aplicação dos testes conforme o formato da ABE. Com os encontros, os estudantes desenvolveram competências essenciais à promoção da saúde, como salutogênese, metáforas da enfermidade na experiência do adoecimento, prevenção de agravos e educação em saúde. Discussão: A ABE consegue desenvolver no estudante habilidades como o trabalho em equipe, a liderança e o diálogo. Essas competências são preconizadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais durante a formação médica, além de serem essenciais na prática da promoção da saúde. Além disso, nota-se que o componente curricular promoveu uma construção salutogênica das capacidades dos alunos, desenvolvendo habilidades a partir das potencialidades dos estudantes, tal como em um grupo operativo. Ademais, a aplicação da ABE permitiu a continuidade do ensino de qualidade da promoção de saúde, mesmo em ambiente remoto, tendo em vista que essa metodologia estimula a aprendizagem ativa e oferece a possibilidade de aplicar os conhecimentos obtidos em situações práticas. As principais limitações da experiência foram as dificuldades de acesso às plataformas de ensino remoto, as restrições à comunicação não verbal e o controle sobre o acesso a materiais de consulta durante a execução de cada etapa. Conclusão: A adaptação da ABE ao ambiente remoto estimulou a prática de habilidades comunicativas e de argumentação que são essenciais à facilitação de grupos operativos na comunidade e permitiu que os estudantes aplicassem os conceitos aprendidos em situações práticas, apesar do ambiente remoto de ensino.
Resumo: Introdução: A pedagogia freiriana aponta a educação como uma prática social consoante a uma realidade em transformação e direcionada às demandas de seu público. Na educação médica, aplica-se tal concepção quando o ato pedagógico é um modelo de cuidado para os discentes. Nesse sentido, estratégias que promovem a expressão de sentimentos de forma livre, lúdica e criativa são práticas que promovem o cuidado e contribuem para uma formação humanista e reflexiva, como preconizado nas DCN para o curso de graduação em Medicina. O objetivo deste relato de experiência é compartilhar uma experiência bem-sucedida da utilização de memes em uma atividade de feedback do componente curricular de Saúde Coletiva de um curso de Medicina de uma universidade federal brasileira. Relato de experiência: No último encontro do semestre, os estudantes, reunidos em pequenas equipes, foram orientados a criar memes que refletissem suas principais percepções acerca do módulo, ou seja, que destacassem os momentos mais marcantes e os aprendizados compartilhados ao longo do semestre. Em seguida, a turma toda se reuniu por videochamada, e um representante de cada equipe fez o feedback apreciativo do semestre utilizando o meme criado, além de compartilhar o “momento a-há” elegido pelo grupo, ou seja, o mais marcante e transformador do módulo. Discussão: Percebe-se que a utilização de memes e outros recursos lúdicos na educação médica é importante e recomendada, pois, além de tornar o processo de aprendizagem mais ativo e efetivo, o que está de acordo com os princípios das DCN, é uma forma de cuidado em saúde com os discentes. Além disso, essa dinâmica permite uma maior interação entre os alunos e estimula o senso de pertencimento. Ademais, a realização de feedbacks na graduação de Medicina é fundamental para o processo de aprendizado e também para o aprimoramento de habilidades necessárias à prática profissional, e essa atividade se mostrou facilitada e efetiva quando feita por meio do uso de memes. Conclusão: A utilização de memes na sessão de feedback se mostrou benéfica, criativa e salutogênica, além de ser uma estratégia que preza o cuidado e a expressão de sentimentos dos alunos, e, por isso, deve ser encorajada.
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