In the context of the Epistemologies of the South, the sociology of absence and emergence is adopted to show the social movement articulated amongst women in the Brazilian blogosphere for humanizing childbirth. Anchored on the methodological strategic of the symbolic cartography, the analysis of blog Cientista Que Virou Mãe elucidates how these activists are using those spaces in the pursuit of a more human and less violent childbirth assistance. It is concluded that Internet tools have allowed a pioneer mobilization in respecting women's reproductive rights in Brazil, turning those channels in virtually hegemonic as alternative ways for the feminine emancipation, as a whole, and for the rebirth of childbirth, in particular.Keywords: Blogs. Humanizing childbirth. Epistemologies of the South. RESUMOA partir do contexto das Epistemologias do Sul, adota-se a sociologia das ausências e a sociologia das emergências para mostrar o movimento que se articula entre mulheres na blogosfera brasileira pela humanização do parto. Evidencia-se, a partir da análise do blog Cientista Que Virou Mãe, ancorada pela estratégia metodológica da cartografia simbólica, como essas ativistas estão usando esses espaços digitais na busca por uma assistência obstétrica mais humana e menos violenta. Conclui-se que as ferramentas da Internet têm permitido uma mobilização inédita em prol do respeito aos direitos reprodutivos das mulheres no Brasil, tornando as redes sociais digitais em tela em canais virtualmente hegemônicos para a emancipação feminina com um todo, e para o renascimento do parto, em particular.Palavras-chave: Blogs. Humanização do parto. Epistemologias do Sul.As redes sociais digitais e a humanização do parto no contexto das Epistemologias do Sul¹
Resumo: Discute-se o parto normal na contemporaneidade e apresentam-se os três modelos de assistência obstétrica, a partir de categorização proposta pela antropóloga norte-americana Davis-Floyd, apontando-se as consequências do modelo tecnocrático que se tornou hegemônico nas sociedades contemporâneas e que naturalizou a violência obstétrica. Contextualiza-se a problemática à realidade brasileira, evidenciando-se, a partir da análise do blog Cientista que virou mãe, o movimento que se articula entre mulheres brasileiras nas redes sociais com o intuito de defender e dar visibilidade a iniciativas de parto natural e humanizado, atuando contra a violência obstétrica. Conclui-se que as ferramentas da internet têm permitido uma mobilização inédita em prol do respeito aos direitos reprodutivos das mulheres no Brasil, tornando tais canais em vias alternativas de comunicação e informação para alcançar formas mais democráticas de organização social. Além de desnaturalizar a violência obstétrica, as blogueiras também lançam ações que buscam pavimentar o caminho para a assistência humanizada e para as iniciativas de parto domiciliar planejado.
By applying the sociology of absences and the sociology of emergences, the Brazilian blogosphere for humanizing childbirth formed by blogs of women activists is investigated. From the qualitative analysis of an expressive blog within that universe, it is explored how the Social Network Sites (SNS) are being used as alternative channels of communication and information to facilitate collective actions and civil engagement. It is concluded that Internet tools have allowed a pioneer mobilization regarding the rebirth of birth, guaranteeing a more human and less violent assistance, based on scientific evidences.
Este trabalho se propõe a analisar matérias sobre saúde publicadas nas edições de janeiro a junho de 2005 da revista Veja, para verificar se as publicações alcançam o objetivo do jornalismo científico de traduzir conhecimentos específicos para uma linguagem acessível ao público massivo, e se apresentam os assuntos de forma contextualizada, interpretando-os. O percurso metodológico foi guiado pela análise de conteúdo, como proposto por Laurence Bardin, com o auxílio da catalogação realizada com o programa Winisis, da Unesco. Através da análise dos textos publicados em Veja, verifica-se que a revista traduz e contextualiza o conhecimento científico, indo além da simples notificação, situando-se no detalhamento, no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, dando uma nova dimensão narrativa aos assuntos de saúde. Para tornar as informações mais compreensíveis, Veja também utiliza em uma parcela significativa de matérias o recurso da humanização, levando os temas até o ambiente do leitor.
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