Este estudo objetivou discutir o nível de estresse oriundo do trabalho dos profissionais de enfermagem de três unidades de um hospital universitário no Rio de Janeiro. Realizado de janeiro a dezembro de 2011, trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. Participaram 85 profissionais do ambulatório central, do centro de tratamento intensivo geral e de duas enfermarias de clínica médica do hospital. A avaliação do estresse foi realizada através do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e a mensuração da exposição aos fatores estressores do ambiente de trabalho, através do Inventário de Avaliação de Fatores Estressores Subjetivos (IAFES), construído para este estudo. Constatou-se que 56,5% dos participantes apresentavam estresse e 49,4% encontravam-se na fase de resistência. Identificou-se que 68,5% dos participantes apresentaram média a alta exposição aos fatores estressores laborais. Percebeu-se a necessidade de ações que visem reduzir fatores passíveis de intervenção, além de pesquisas que abordem esta temática. Palavras-Chave: Equipe de enfermagem; estresse fisiológico; estresse psicológico; saúde do trabalhador.
Objetivo: identificar o nível de conhecimento e quais as atitudes dos enfermeiros sobre a prevenção de lesões por pressão nos doentes em unidades de cuidados intensivos. Método: foi realizada pesquisa bibliográfica em abril de 2020, na plataforma EBSCOhost, selecionando as bases de dados Academic Search Complete, CINAHL Complete e MedicLatina, na MEDLINE, através da plataforma Pubmed, na Scopus e na Web of Science. A partir da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram analisados oito artigos primários. Resultados: o nível de conhecimento dos enfermeiros demonstrou ser insuficiente e as suas atitudes positivas. Os principais fatores influenciadores foram: idade, anos de experiência profissional, formação/educação e treino na área das lesões por pressão. Conclusão: há necessidade da avaliação do nível de conhecimento dos enfermeiros relativamente à prevenção de lesões por pressão e da criação/implementação de programas educativos.
Prado ARA, et al. ResumoO uso da técnica limpa ou estéril na realização de curativos em feridas agudas ou crônicas é frequentemente questionada, pela segurança da técnica limpa, contra o custo elevado da técnica estéril. O objetivo desse estudo foi analisar a produção científica disponível na literatura sobre a escolha da técnica limpa ou estéril na realização de curativos no cuidado ao cliente com feridas crônicas ou agudas. As bases de dados definidas para busca foram Lilacs, Medline, PubMed, Cinahl, Cochrane, BDENF, Scopus e a biblioteca SciELO. Foram utilizados os descritores "feridas" e "curativos", além das palavras-chave: "técnica limpa" e "técnica estéril". A busca nas bases de dados originou o total de 58 artigos. Ao serem submetidos aos critérios de inclusão e de exclusão estabelecidos se tornaram apenas 8. A maioria dos estudos encontrados demonstra que não há um consenso sobre o uso da técnica adequada. O ideal é que os profissionais adicionem sua experiência pessoal para cada técnica escolhida de acordo com o ambiente e condição da ferida, para isso é fundamental o exercício do pensamento crítico. Torna-se, assim, necessário haver novas iniciativas de investigação com alto poder de evidência sobre o tema, além de políticas e programas educacionais sobre assepsia nos serviços de saúde para auxiliar os profissionais na tomada de decisão. Palavras-chave: Ferimentos e Lesões. Técnicas de Fechamento de Ferimentos. Terapêutica. Abstrat The use of clean or sterile technique in performing healing in acute or chronic wounds is often questioned by the security of clean technique against the high cost of sterile technique. The aim of this study was to analyze the scientific production available in the literature IntroduçãoA escolha da técnica limpa ou estéril na realização de curativos, em feridas agudas ou crônicas, tem sido frequentemente questionada, levando em consideração a segurança da técnica limpa versus o custo mais elevado da técnica estéril.A técnica estéril envolve procedimentos que reduzam, ao máximo, a carga microbiana por meio de estratégias, que restrinjam a exposição aos micro-organismos. Envolve a lavagem cautelosa das mãos, uso de campo estéril, uso de luvas estéreis, utilização apenas de instrumentos e materiais estéreis, evitando-se o contato entre aquilo, que se encontra estéril e qualquer outra superfície ou produto não estéril 1,2 . Sob o ponto de vista microbiológico é a técnica mais adequada a ser usada, porém apresenta alto custo para os serviços de saúde e/ou para os clientes.A técnica limpa (ou não estéril) envolve condutas para minimizar o número total de micro-organismos, evitando ou reduzindo o risco de transmissão de uma pessoa para outra, ou de um lugar para outro. É recomendado o uso de luvas de procedimento e instrumentais estéreis, somados aos princípios de assepsia, que incluem a preocupação com o ambiente e com a lavagem minuciosa das mãos, além da prevenção da contaminação direta de materiais e suprimentos 1,2 . Nesse contexto, assepsia é compreendida como atividades qu...
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