Objetivo: Relatar o caso clínico de três dentes supranumerários em região mandibular do lado direito e revisar a literatura acerca do tema. Detalhamento do caso: Paciente do gênero feminino, feoderma, buscou atendimento no curso de cirurgia oral menor na Associação Brasileira de Odontologia, Maceió/AL, relatando um incômodo na região dos dentes 44 e 45 e que atrapalhava na mastigação. Assim, após a análise clínica, foi solicitado exame radiográfico panorâmico, onde se observou a presença de três dentes supranumerários em posição vertical na região de ramo mandibular. Com a conclusão do diagnóstico, foi realizada a cirurgia para exérese dos supranumerários. Considerações finais: Os DS podem apresentar anatomia e histologia semelhantes aos dentes normais, cabe ao cirurgião-dentista estar atento e executar um diagnóstico precoce e preciso. Se necessário, recorrer aos exames complementares e podendo assim, não executar nenhuma conduta invasiva ou no momento oportuno, intervir de forma pertinente. Dessa forma, evitando qualquer distúrbio local ou sistêmico que o DS possa oferecer.
Introdução: O Carcinoma Verrucoso (CV) é visto como uma variante incomum e bem diferenciada do Carcinoma Espinocelular (CEC). No entanto, apesar de ser considerado um tumor de características maligno, é possível observar em seu processo de desenvolvimento, algumas características de tumor benigno. O objetivo deste relato de caso é relatar um caso clínico de uma paciente do gênero feminino portadora de carcinoma verrucoso. Detalhamento do caso: Relata-se um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, 92 anos, que buscou atendimento após o surgimento de um tumor há aproximadamente três meses em região de mucosa labial inferior. Após avaliação clínica, foi realizada a remoção parcial da lesão através da biópsia incisional e envio do espécime cirúrgico para o exame histopatológico. O laudo histopatológico confirmou o diagnóstico de Carcinoma Verrucoso. Discussão: O CV é descrito como uma lesão que apresenta crescimento lento, sendo bem diferenciada e sem predisposição metastática. A sua localização mais comum corresponde à área de colocação crônica do tabaco. Na literatura há um consenso em que o tratamento de escolha é a exérese cirúrgica não havendo a necessidade de dissecção cervical, pois geralmente seu desenvolvimento é local.
Relato de caso clínico de cisto do ducto nasopalatino em paciente do sexo feminino, 42 anos, melanoderma. Ao exame clínico, a paciente não relatou nenhuma alteração sistêmica ou doença de base, como também nenhum trauma na região acometida, sendo proposta a exérese cirúrgica da lesão com curetagem, realizada em ambiente ambulatorial da Clínica Escola do CESMAC, sob anestesia local. Foi realizada inicialmente a punção aspirativa, seguida de enucleação. Após a remoção total da lesão, a peça cirúrgica foi enviada para realização de exame histopatológico, obtendo o diagnóstico de cisto do ducto nasopalatino. O diagnóstico ocorre por meio de exames de rotina por geralmente apresentar-se assintomático. Importante destacar a dificuldade de diagnóstico e a conduta terapêutica preconizada, pois a localização da lesão, baixa prevalência, e a associação com outros achados, pode levar o cirurgião-dentista ao erro inicial no diagnóstico, apenas sendo possível obter o diagnóstico final com os dados clínicos, radiológicos e histopatológicos.
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