Nesta pesquisa tivemos o intuito de desenvolver uma fundamentação teórica para a dança na educação, com base em elementos da arte e da estética. Temos como pressuposto metodológico a realização de uma pesquisa teórica baseada na hermenêutica. Na arte identificamos como primordiais a criatividade e a expressividade, e na estética, a sensibilidade. Acreditamos que esses elementos formam o tripé básico para o trabalho com a dança tanto na educação formal quanto na educação informal.
Em muitos programas de práticas corporais, a padronização dos movimentos é a forma de trabalho mais executada, não havendo espaço para reelaboração ou transformação daqueles. Nesse contexto, a ludicidade, a consciência corporal, não são valorizadas, esquecendo de contemplar a totalidade do ser humano. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo descrever como a ludicidade é vivenciada pelos participantes do projeto de extensão intitulado Vivências Corporais Lúdicas da UFSC. Este estudo se caracteriza por uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, na qual foram utilizados como instrumentos o diário de campo e entrevista semiestruturada. O estudo indica que o lúdico proporcionou a diversidade, fez florescer a afetividade e a integração das dimensões corporais, desenvolvendo as relações pessoais, afetivas e sociais, bem como contribuiu para uma maior entrega dos participantes.
RESuMOO presente ensaio traz uma breve contextualização histórica sobre o movimento da Teoria crítica com foco na discussão da Indústria Cultural e semicultura, abordando o tema no âmbito da Educação Física. O objetivo é mostrar como os estudos dialogam com o conceito de Indústria Cultural e o quanto essa interação é pertinente. Essa aproximação foi proposta por meio da relação entre o conceito de IC e quatro temas da Educação Física: arte, saúde, lazer e escola. Para tanto, buscamos artigos científicos em quatro revistas: Motrivivência, Movimento, Pensar a prática e Educação e Pesquisa. Ao final, percebemos a importância de uma formação emancipatória, capaz de desencadear atitudes críticas e autônomas, para além do que está posto cotidianamente.
A memória é um tema que o senso comum relaciona às lembranças de um passado que já não existe. Mas essa maneira de pensá-la oculta uma reflexão sobre sua dimensão social, ética e política, bem como para pensar-se o presente. Nesse sentido, a memória é a duração que não passa, atua modificando continuamente o presente. O objetivo deste estudo é discutir a memória a partir do relato, gravado em meio digital, em entrevista semiestruturada de duas professoras e uma aluna que vivenciaram uma escola multisseriada da cidade de Rodeio – SC na década de 1960. A partir da análise de suas narrativas foi possível perceber aspectos relevantes da educação escolar, bem como aprofundar a reflexão sobre o tema da memória. Os resultados apontam que houve uma transformação da memória quanto ao sentido de escola, enaltecendo até mesmo os castigos físicos e promovendo um discurso sobre crise da escola atual. Em suas falas não se verifica o atual discurso sobre a medicalização da conduta da infância.
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