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A mamografia e a tomossíntese mamária são exames amplamente utilizados para o rastreio e diagnóstico do câncer de mama. Recentemente, foi questionado se o aumento do número de casos de câncer de tireoide está associado à radiação ionizante recebida, pela glândula tireoide, nos exames de mamografia. Embora diversos órgãos, tanto brasileiros como internacionais, tenham afirmado não existir dados que comprovem a correlação do câncer de tireoide com a realização de exames de mamografia, atualmente existem duas leis regionais afirmando que a utilização do protetor de pescoço durante esses exames previne o câncer de tireoide, porém sem nenhum embasamento teórico. Considerando essas regulamentações, neste trabalho foram avaliadas as doses absorvidas pela glândula tireoide em exames de mamografia 2D e tomossíntese mamária, com e sem o protetor de pescoço, visando verificar se o uso do protetor é benéfico ou não, do ponto de vista de proteção radiológica. Os resultados obtidos mostram que não se tem diferenças significativas entre as doses avaliadas na região da tireoide considerando o uso do protetor de pescoço. Deste modo, concluímos que o uso de protetor de pescoço durante a realização dos exames de mamografia 2D e tomossíntese não seria adequado, do ponto de vista da proteção radiológica, considerando a possibilidade de repetições dos exames que o protetor poderia causar.

As fraturas de rádio distal são as mais frequentemente encontradas na prática ortopédica, perfazendo 17,5% de todas as fraturas de adultos, sendo 4,5% destas classificadas como articulares complexas. Entre os diversos métodos disponíveis, a placa de distração dorsal é uma opção de tratamento para fraturas cominutivas instáveis do rádio distal. Propõe-se neste estudo avaliar radiograficamente os resultados pós-operatórios tratados por essa técnica de osteossíntese em fraturas articulares complexas do radio distal classificadas como AO-23 subtipo C. Realizado no formato de estudo transversal observacional, com a avaliação radiográfica pós-operatória de uma população final de 26 pacientes de 20 a 69 anos, submetidos à osteossíntese no período de 2015 a 2017. Para mensuração radiográfica, foram definidos como parâmetros: variância ulnar, inclinação volar, inclinação ulnar e degrau articular. A análise dos dados registrados mostrou que a variância ulnar média foi de 0,88 mm, inclinação volar média foi de 3,58 graus, inclinação ulnar de 16,34 graus e o degrau articular médio de 0,31mm. Tais valores obtidos mostraram-se dentro dos limites radiográficos preconizados para o restabelecimento anatômico da extremidade distal do rádio. Entre as conclusões apresentadas, constatou-se que o método de placa distração é uma ferramenta adicional útil e eficaz no tratamento de fraturas articulares complexas do radio distal.

Paget Disease of Bone is a disorder characterized by abnormal bone remodeling, associated with morphological and functional abnormalities of osteoclasts although its etiology remains unproven [1]. Ion beam analysis (IBA) techniques may be useful to characterize the abnormal distribution and concentration of the major and trace elements that can be associated topagetic bone condition. In order to access the viability of this approach, healthy femoral head of cat has been investigated by Particle Induced X-Ray Emission (PIXE),Rutherford Backscattering Spectrometry (RBS) and Scanning Electron Microscopy (SEM).The bone section was irradiated, under vacuum conditions, with a 2.0 MeV alpha particle beam produced by the 2.5 MV Van de Graaff Accelerator of CTN/IST (Lisbon, Portugal). An Oxford Microbeams-type nuclear microprobe was used (OM150 triplet system) [2], which allowed the proton beam to be focused on the bone section with a spatial resolution of 3x4 µm 2 and a mean beam current of ~90pA. The X-rays generated by the bone were recorded using an 80 mm 2 Link X-ray detector (with a 145 eV energy resolution), that is positioned at 135º to the beam direction. The backscattered particles were collected by a 200 mm 2 silicon surface barrier radiation detector with a 15 keV energy resolution that is positioned at 40º to the beam direction in a cornell geometry. SEM observations have been carried out with backscattered electrons (BSE) using a JEOL JSM 7001F microscope equipped with an INCA Oxford Instruments EDS spectrometer for point analyses and X-ray mapping. Standard petrographic procedures have been employed to prepare the samples for SEM observation: the specimens were partly encapsulated in epoxy resin, ground with 800 and 1000-grit SiC paper, polished with 6 μm and 1 μm diamond suspensions and coated with carbon.A selected area of the sample has been scanned with the proton beam, allowing to generateelemental distribution maps for Ca and P (Figure 1). From X-line scans it was possible to extractline profiles of these elements. RBS and PIXE were used to determine the matrix and trace element composition in order to normalize the elemental concentrations. The results are shown in Table 1.Structural information on the Haversian Systems, includingbone lacunaeandosteocytes localization have been obtained by SEM (Figure 2).The combination of these techniques proved to be a viable approach for the Pagetic bone characterization and will be used to analyze the structure of trabecular and cortical bones as well as the distribution and morphology of the pagetic bone cells, which can contribute to clarify the differences between pagetic and healthy bone.