<p>Objetivo: conhecer a experiência de profissionais de saúde da atenção básica no manejo da violência infantil. Método: estudo qualitativo, descritivo, exploratório. Entrevistaram-se profissionais de saúde que atuavam em uma Unidade de Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas norteadas por questões relacionadas à assistência à criança e à família em risco ou situação de violência. Submeteram-se os depoimentos à Análise de Conteúdo. Resultados: identificaram-se várias representações da violência na perspectiva dos entrevistados, as quais deram origem à categoria “Lidando com a violência contra a criança: fatores que comprometem a assistência”. Conclusão: a experiência de profissionais de saúde da atenção básica no manejo da violência infantil experimenta diversas dificuldades na prática, especialmente relacionadas à falta de conhecimento, interferência e participação da família e desarticulação da rede de proteção infantil. </p><p>Descritores: Crianças. Defesa da Criança e do Adolescente. Maus-tratos Infantis. Violência. Violência Doméstica. Pessoal de Saúde.</p>
Objetivo: Descrever as ações de educação e assistência à saúde realizadas para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica de Palmas – TO. Métodos: Trata-se de um relato de experiência de ações educativas, promoção à saúde e estratégias preventivas que contemplaram as temáticas do uso abusivo de álcool e outras drogas, saúde sexual e reprodutiva, higiene e também ações intersetoriais para resolução de problemas complexos para as mulheres que residiam na Comunidade Saroba. Resultados: As ações de educação foram pautadas, basicamente em quatro assuntos, sendo abordados de forma intersetorial e integral nos 15 encontros realizados: o uso abusivo de álcool e outras drogas, saúde sexual e reprodutiva, higiene do local, e oportunidade de acolhimento. O maior problema encontrado foi em relação ao padrão de comportamento quanto ao consumo mais intenso de álcool e outras drogas pelas mulheres, que acarreta em maior exposição à riscos, como o desemprego e, consequente, envolvimento com atividades ilícitas e prostituição, além da forte relação com a violência e condição de vida na rua. Conclusão: Apesar das dificuldades enfrentadas pelo grupo para realizarem as ações educativas, a criação de vínculo com a Rede de Atenção e a redução de comportamentos de risco, foi possível evidenciar que é possível a integração entre as mulheres do local com profissionais de saúde, desde que haja total abertura e confiança para discussão dos temas e participação efetiva dos envolvidos nas escolhas.
Objetivo: Identificar o perfil das mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde, a periodicidade de realização do PCCU e os fatores que influenciam a não adesão ao exame. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório e quantitativo, realizado em uma Unidade Básica de Saúde do centro de Açailândia/MA com 140 mulheres. Foi aplicado um formulário, contendo variáveis relacionadas ao perfil sócio demográfico, perfil clínico/ginecológico e adesão ao exame. Resultados: Evidenciou-se que 64,3% das participantes estão na faixa etária entre 15 e 37 anos, 55% são pardas, 57,9% concluíram o ensino médio, 53,6% são casadas, 67,1% se ocupam das atividades do lar e 60% não possuíam renda mensal. A maioria (84,3%) têm até 3 filhos, iniciaram a atividade sexual entre 11 e 18 anos (69,3%), possuíam parceiro fixo (96,4%) e 45,7% informam não usar o preservativo nas relações sexuais. Quanto a realização do PCCU 85% já haviam realizado alguma vez, sendo a periodicidade mais frequente de 1 ano (52,9%) e, em média, 14,3% relataram não realizar o exame preventivo conforme o recomendado por motivo de vergonha ou falta de tempo. Conclusão: Sabe-se que conhecer e avaliar o perfil das mulheres atendidas em uma UBS contribui com o conhecimento do perfil populacional, corroborando com a redução dos índices de câncer do colo do útero. Diante disso, o investimento em educação e capacitação em saúde, tanto dos profissionais quanto das pacientes, é fundamental, além de fornecer assistência à saúde de forma abrangente, conhecendo o perfil da população e, assim, a maior cobertura dos programas de rastreamento, promoção, prevenção e educação em saúde, incluindo também estratégias de enfrentamento da doença reduzindo, dessa forma, a sua incidência e a mortalidade causadas pelo câncer de colo do útero.
A violência está presente nos diversos cenários sociais e a infantil, especificamente, provoca repercussões negativas ao longo da vida do indivíduo, configurando-se em desafio das políticas públicas de saúde mundialmente. Nesse contexto, objetivou-se identificar o perfil da violência infantil no município de Palmas, Tocantins, Brasil, por meio de pesquisa documental e análise descritiva dos casos de violência infantil registrados no SINAN Net (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) no período de 2009 a 2015. Ao total, foram notificados 737 (100%) casos de violência contra crianças, sendo possível identificar expressivo aumento do número de registros ao longo dos anos, alcançando a marca de 268 (36,4%) somente em 2015. Acredita-se que conhecer o perfil da violência infantil pode contribuir para seu enfrentamento e fortalecimento da rede de proteção da criança.
Objetivo: descrever o processo de elaboração de um material educativo para as puérperas sobre os cuidados com o Recém-nascido. Metodologia: Pesquisa do Tipo Convergente-Assistencial, realizada em 5 etapas: 1. Revisão da literatura; 2. Construção da primeira versão do folheto educativo; 3. Apresentação do folheto aos juízes; 4. Ajuste; e 5. Apresentação final. Resultados: na primeira etapa obteve-se uma amostra de 05 estudos. Na segunda etapa, foi realizada a elaboração da primeira versão do material educativo na modalidade folheto. Na terceira etapa, foi realizada a apresentação aos juízes da primeira versão do material educativo no qual os juízes puderam colaborar com as suas sugestões de melhoria registrando-as em formulário específico norteando o reajuste final do folheto. Na quarta etapa, contou com o ajuste do material educativo de acordo com as considerações realizadas pelos juízes e de estudos e manuais do MS que corroborem cientificamente às informações presentes no folder. Na quinta etapa, apresentação e disponibilidade do material educativo. Conclusão: O enfermeiro possui um papel de grande importância na alta hospitalar do Recém-nascido. O folheto educativo contribui como uma importante estratégia de educação em saúde para as famílias, puérperas e pais e como um direcionador das orientações a serem realizadas pelos profissionais durante a sua atuação.
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