O objetivo deste estudo é analisar os principais fatores facilitadores e restritivos no desenvolvimento de projetos de pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em cooperação com empresas, segundo o olhar de 10 líderes de grupos de pesquisa e de 14 gestores de empresas. A base teórica do estudo compreende a discussão dos argumentos de autores nacionais e internacionais acerca da cooperação universidade-empresa (U-E). A pesquisa é descritiva com abordagem qualitativa. As técnicas de coleta de dados utilizadas foram a pesquisa bibliográfica, análise documental e o questionário, sendo tratados de modo descritivo. Os fatores “recursos financeiros adicionais” e “acesso a pesquisadores qualificados” foram considerados como os fatores mais facilitadores segundo os líderes de grupos de pesquisa e gestores de empresas, respectivamente; e o “excesso de burocracia” como o fator mais restritivo à cooperação universidade-empresa, tanto para os líderes de grupos de pesquisa como para os gestores de empresas. Os achados são corroborados por estudos teóricos e empíricos nacionais e internacionais, reforçando os avanços da literatura e das questões metodológicas utilizadas. Conclui-se que a universidade deverá aperfeiçoar as práticas de cooperação com as empresas, estabelecendo políticas institucionais que possibilitem a redução da burocracia e dos prazos de tramitação dos processos, a fim de minimizar as barreiras identificadas na interação e possibilitar o desenvolvimento de mais pesquisas aplicadas entre os envolvidos na cooperação. O estudo tem como limitações a volatilidade das percepções dos pesquisados, a área geográfica de Santa Catarina e três Centros de Ensino da Udesc.
A Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, o Instituto Federal de Santa Catarina- IFSC, a Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC – RJ engajaram-se na Rede de Cooperação Acadêmica Internacional Lixo Zero – NIZAC, com o objetivo de enfrentar um dos maiores desafios antropogênicos da sustentabilidade global, a grande geração de resíduos sólidos nos ambientes urbanos. Neste contexto, o presente artigo discute os avanços e os desafios para a implementação dessa rede de cooperação acadêmica nas universidades brasileiras, a partir de informações obtidas por meio de aplicação de questionários às referidas instituições. Os principais resultados da implementação da rede são sistematizados e avaliados, constando que apesar dos programas Lixo Zero das universidades brasileiras estarem em fase inicial, existem avanços na gestão de resíduos sólidos e recursos de seus campi, como a redução de utilização de copos descartáveis. Entretanto, ainda existem desafios para que o conceito Lixo Zero seja aplicado transversalmente em todas as esferas das universidades, destacando a necessidade da institucionalização destes programas.
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