O objetivo deste artigo de revisão foi discutir as alternativas ética e bioética nas pesquisas clínicas, mostrando seu histórico no mundo e no Brasil, o desenvolvimento dos medicamentos, bem como os órgãos envolvidos na sua regulação e aprovação. Foca, ainda, os conflitos de interesses nas pesquisas, ensaios clínicos, publicações médicas, o uso de animais em pesquisa e a pesquisa em seres humanos. Visando a resgatar a seriedade das pesquisas clínicas, fundamentada em princípios éticos e bioéticos, faz-se premente para a promoção do bem e da saúde do ser humano para a manutenção da vida.
Resumo Frequentemente as ideias eugênicas ressurgem, colocando em questão a aceitação do diferente. Travestidas de “melhoramento”, hoje retornam sob a promessa de aperfeiçoamento genético. Nesse contexto, é preciso ressaltar os direitos da pessoa com deficiência, pois embora aparentemente não representem mais um “problema” para a sociedade, o preconceito e a discriminação permanecem. A partir do relato de grupo familiar de imigrantes portugueses que enfrentaram dificuldades para entrar no Brasil em razão da filha deficiente visual, este artigo traça panorama histórico das ideias eugênicas até os dias de hoje. Por fim, reafirma-se a importância de constatar e combater o eugenismo pela reflexão ética.
Resumo: Ainda que a tecnologia tenha proporcionado inúmeras mudanças positivas à vida, também trouxe à tona questões delicadas que implicam ao homem pensar a própria morte. Ainda que inevitável e inexorável, a morte, passou a ser processo e pode sofrer intervenções que por sua vez podem prolongar inutilmente o sofrimento do paciente e de sua família. A nova realidade exige uma ressigni cação das bases tradicionais e conclama a buscar nos valores espirituais uma luz. O objetivo é re etir sobre a dignidade e a autonomia do indivíduo, a possibilidade de manifestar antecipadamente vontade sobre os tratamentos em nal de vida. O método utilizado foi a pesquisa bibliográ ca com breve análise das Escrituras e dos ensinamentos do Magistério da Igreja Católica, e bibliogra a com enfoque bioético. Pôde-se concluir que embora frente à morte não se tenha liberdade, pode-se respeitar a autonomia do paciente, a m que a sua terminalidade possa ocorrer de forma mais humana, digna e respeitosa.
Desafios se apresentam à Teologia na esteira do desenvolvimento tecnológico, em especial, devido às consequências que levam o ser humano mesmo gravemente doente a viver por mais tempo. A longevidade em si, também aumentada pelos efeitos do desenvolvimento das ciências médicas, traz à cena cotidiana cada vez mais idosos com doenças crônico-degenerativas. Todos, a seu modo, apresentarão quadro de doença crônica, que se estenderá por anos, e, muito provavelmente, ao entrarem em fase final de doença, serão pacientes elegíveis aos Cuidados Paliativos. A morte não se dará em um instante inesperado, ao contrário, será esperada e prevista. A vida que se alonga apresenta uma nova realidade: experiências humanas que não existiam no passado. Assim, uma nova reflexão teológica surge provocada pela realidade experimentada. A questão está posta à Teologia, pois implica o ser humano, sua espiritualidade e sua busca por sentido de viver. O cuidado humanizado e integral que respeite o protagonismo do paciente é preocupação da Bioética no auxílio à prática do cuidado médico. A partir de breve revisão bibliográfi ca, observou-se que há confusão entre conceitos determinantes como religião e espiritualidade, e que há necessidade de formar assistentes espirituais para atuarem no cuidado aos enfermos como facilitadores de tratamento.
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