E ste trabalho tem por objetivo refletir sobre as principais questões que perpassam a obra Repensando a Antropologia, do antropólogo inglês Edmund Ronald Leach (1910Leach ( -1989. A partir das contribuições desse autor, torna-se possível abordar as principais perspectivas sobre os estudos de parentesco, bem como, os principais debates e autores que contribuíram para o desenvolvimento desse campo da antropologia. Trilhando os capítulos que, escritos em diferentes épocas, constituem esta obra singular da história das ciências sociais, busca-se compreender o contexto desses debates acerca das teorias de, bem como, apresentar a posição crítica que Edmund Leach assume perante outros propostas teórico-metodológicas.De antemão, ressalta-se dois aspectos que é preciso considerar para a análise. O primeiro se refere ao fato da obra Repensando a Antropologia ser constituída por um conjunto Leach (1910Leach ( -1989 Resumo: com base na obra Repensando a Antropologia (1961), do antropólogo Edmundo
GUEDES, Simoni Lahud; CIPINIUK, Tatiana Arnaud (Org.). 2014. Abordagens etnográfi cas sobre educação: adentrando os muros das escolas. Niterói: Editora Alternativa. 219pp. Marcos Alfonso SpiessCom a ampliação das políticas públicas educacionais que ocorreu nas últimas décadas -tais como as políticas de cotas, da educação do campo e da educação indígena -cresceu o número de pesquisas antropológicas sobre os e nos contextos escolares. Com base na diversidade que começou a ser vista nas instituições de ensino, por vezes a antropologia é demandada a acompanhar a elaboração, a implementação e mesmo os resultados dessas políticas educacionais voltadas a grupos sociais minoritá-rios e historicamente excluídos da educação formal.Ao mesmo tempo que antropólogos se aproximaram das escolas, local ainda considerado o lugar por excelência da atividade educacional, também os educadores se apropriaram de técnicas de pesquisa da antropologia, especialmente da etnografi a, com o objetivo de melhor compreender a pluralidade do campo no qual atuam. Produzido a partir dessa relação entre educadores e antropólogos, a obra Abordagens etnográfi cas sobre Educação apresenta diferentes pesquisas etnográfi cas realizadas em ambientes educacionais, além de aprofundar questões teóricas dessa relação interdisciplinar.O livro, lançado em 2014 sob a coordenação de Simoni Guedes e Tatiana Cipiniuk, é resultado do Seminário sobre Educação e Antropologia, realizado em 2012, na Universidade Federal Fluminense. Além de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, uma multiplicidade de temas perpassa a discussão, dentre os quais: o ensino religioso, a educação de jovens e adultos, educação e classe social, gestão escolar, juventude e o papel social da escola. Essa diversidade temática, organizada em três seções distintas, traz na primeira parte uma discussão de cunho teórico e metodológico desenvolvida pelas pesquisadoras Neusa Gusmão e Tânia Dauster. Na segunda parte da obra, estão agrupados quatro trabalhos sobre "Escolas e ensino público", sendo dois sobre aspectos da organização institucional e dois sobre sociabilidade escolar. Por fi m, na última seção, também com quatro trabalhos, discute-se modalidades de ensino, especifi camente sobre o ensino religioso em escolas públicas, a Educação de Jovens e Adultos e os impactos do Programa Universidade para Todos (Prouni).Sobre o porquê do intenso diálogo entre a educação e a antropologia, Gusmão afi rma que a primeira razão aponta a "antropologia como necessária, em razão de seu escopo humanitário e de seus mé-
O objetivo deste trabalho é analisar o orçamento público destinado à educação básica através da "política de Fundos". Em um primeiro momento, apresenta-se a organização do ciclo orçamentário e o lugar das políticas educacionais nesse contexto. Em seguida, analisa-se a "política de Fundos" implementada no Brasil a partir de 1990. A problematização diz respeito a elaboração e implementação do FUNDEF e sua posterior prorrogação e "ampliação" através do FUNDEB. Após a revisão bibliográfica, conclui-se que apesar dos esforços políticos para garantir recursos à educação, estes ainda são insuficientes para atender a demanda dos estudantes da educação básica. Além disso, identifica-se que a participação da União nos Fundos ainda é periférica, sobrecarregando os demais entes federados quanto ao cumprimento das políticas educacionais de nível básico.
ResumoCom o advento da Constituição de 1988, as discussões sobre o dano, inclusive no âmbito moral, ganharam proporções que extrapolaram o debate outrora circunscrito ao Direito civil. O presente artigo tem por objetivo problematizar a possibilidade de configuração e indenização por danos morais nas hipóteses de rescisão de contrato laboral que cumulam a ausência da quitação de verbas rescisórias. Após uma investigação acerca do conceito de dano moral, discute-se como a Justiça do Trabalho passou a ter competência para julgar indenizações decorrentes das relações laborais. Em seguida, traz-se à discussão jurisprudências produzidas em diferentes tribunais nacionais. Com isso, será possível identificar os principais fundamentos que possibilitaram, ou não, a indenização por danos morais. Palavras-chaveDano moral. Verbas rescisórias. Direito do trabalho. THE MORAL DAMAGE IN LABOR LAW: AN ANALYSIS FROM THE RESCISSION OF THE LABOR CONTRACT WITHOUT SEVERANCE PACKAGE AbstractWith the advent of the 1988 Federal Constitution, the debate about the damage, including in its moral perspective, got up dimensions that reaches beyond the civil law debate. This paper aims discuss the possibility the compensation for moral damages in cases that the rescission of the labor contract happen without the severance package. After an investigation into the concept of moral damages, it discusses how the Labor Court, gradually, starts having jurisdiction to judge cases involving moral damages. Finally, we proceed to the analysis of http://dx
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