O presente artigo identificou os efeitos setoriais e intersetoriais, em termos de emissões de gases de efeito estufa (GEE), da implementação do Plano ABC na região do MATOPIBA. Metodologicamente, foi estruturado e operacionalizado um modelo de Insumo-Produto Inter-Reginal Híbrido com destaque para a desagregação da região do MATOPIBA. Foram desenvolvidos três cenários com diferentes níveis de emissões de GEE resultante da implementação (ou não) do Plano ABC no MATOPIBA. De forma geral, os resultados obtidos revelam a importância que as ações do Plano ABC tiveram para o MATOPIBA e, ao mesmo tempo, demonstram os impactos positivos que metas ambiciosas de redução de emissões poderiam vir a ter. Considerando as emissões oriundas do setor de Agricultura, Floresta e Outros Usos da Terra, conclui-se que os setores para o controle das emissões de GEE na região do MATOPIBA são Refino de Açúcar e Produção de Bebidas e Fumo, Pecuária e Produção Florestal.
Resumo O propósito central do federalismo é prover uma estrutura estável de descentralização política. No Brasil, ao contrário disso, tem havido recorrentemente períodos de descentralização e centralização fiscal com impactos na performance da economia. A literatura mais recente prevê problemas de incentivos para os governos em ambos os arranjos fiscais. Assim, o objetivo desse artigo foi testar empiricamente a validade da principal proposição do federalismo market-preserving (FMP), qual seja: maior autonomia tributária aos governos regionais disciplinada por imposição de restrição orçamentária rígida e mobilidade de fatores inter-regional, eleva o desempenho econômico. Para isso, foram conduzidos diversos experimentos num modelo de equilíbrio geral computável, que buscaram simular as diferentes intensidades dessas características do FMP. De maneira geral, os resultados confirmam que a economia nacional melhora sua performance (aumentos de PIB e bem-estar), embora em nível regional, em algumas situações, haja aumento das desigualdades.
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