RESUMO A sobrevida de pacientes críticos tem aumentado com o tempo. No entanto, a imobilidade e o tempo de internação estão contribuindo para o seu declínio funcional e da sua qualidade de vida. O objetivo do estudo foi avaliar a independência funcional dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto do Hospital Universitário de Canoas. Pesquisa de coorte prospectiva executada de fevereiro a dezembro de 2016. Os pacientes foram avaliados quanto à capacidade funcional, força muscular, força de preensão palmar, mobilidade, equilíbrio e marcha. Foram avaliados 90 pacientes com média de idade de 59,6±16,1 anos, com predominância do gênero masculino (51,1%). A mediana do tempo de internação na UTI foi de 5 (3-9) dias, e de internação hospitalar de 13 (10-20) dias. Houve melhora significativa nos resultados de capacidade funcional (p<0,001), mobilidade (p=0,004) e equilíbrio (p=0,009). Os pacientes internados apresentaram um declínio funcional (com relação à normalidade) nos momentos avaliados. Entretanto, houve melhora nos valores até momento da alta hospitalar.
Objetivo: Averiguar os conhecimentos de uma equipe multidisciplinar de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil sobre o Transtorno do Espectro Autista e identificar a relação das características do Transtorno com o Brincar da criança. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritiva, exploratório, com abordagem qualitativa. O cenário desta investigação foi uma cidade do estado do Maranhão, utilizou-se como campo de pesquisa o Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSIJ), a amostra foi composta por membros da equipe multidisciplinar do referido CAPS. Foi utilizado como material de coleta de dados um questionário com perguntas abertas. Resultados: Os participantes do estudo, em geral, possuem conhecimento superficial sobre o TEA, e, em alguns casos essas concepções são equivocadas, quando não deturpadas.A partir da análise das falas dos profissionais, verificou-se que eles possuem compreensão a algumas características do TEA, no entanto não faziam relação entre essas características e habilidades de brincar. Conclusão: Os profissionais participantes demonstraram pouca segurança em expressar os conceitos básicos do TEA e dificuldades em associar as características do TEA ao brincar funcional. Tal dado pode gerar preocupação quanto a intervenção ofertada a este público. Sugere-se que estudos posteriores investiguem como é realizado o brincar funcional de crianças com TEA.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPS IJ) , Brincar Funcional.
Objetivo: Identificar quais os métodos ou procedimentos utilizados pelos profissionais nos atendimentos para desenvolver e potencializar as habilidades da criança autista através do brincar funcional. Métodos: Trata-se de um estudo avaliativo, exploratório, do tipo pesquisa ação, com abordagem qualiquantitativo. Participaram da pesquisa profissionais de uma equipe multiprofissional que atuam nos atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS-IJ) com pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A coleta de dados foi realizada com o uso de questionários com perguntas abertas e fechadas sobre o tema. Resultados: Diante das respostas obtidas, verifica-se o conhecimento superficial dos profissionais acerca da importância do brincar funcional no atendimento de crianças com TEA, pois ele auxilia no desenvolvimento total, configurando-se como fundamental no processo terapêutico, validando e potencializando as habilidades da criança, usufruindo do lúdico como ferramenta promotora de desenvolvimento. Conclusão: Os resultados demonstram o desconhecimento e a falta de capacitação para o ensino de habilidades por meio do brincar. Por meio deste estudo, enfatiza-se a importância do brincar no processo terapêutico e o conhecimento destes métodos pelos profissionais como ferramenta para aquisição de habilidades.
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