Este trabalho objetivou identificar e avaliar o perfil epidemiológico de casos de sífilis materna, congênita e consequentes óbitos infantis decorrentes desta infecção, no Estado do Piauí, notificados no período entre 2010 e 2018. Realizou-se um estudo retrospectivo, a partir de dados secundários do Núcleo de Informação e Análise em Saúde (DATASUS), através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI). Foram correlacionados vários indicadores importantes para a doença, sendo observado um número crescente de casos ao longo dos anos, sendo observado o aumento concomitante com a taxa de incidência de sífilis gestacional e congênita. A quantidade de óbito se mostrou elevada, o pré-natal apresentou um bom percentual ao longo dos anos embora as evidências constatam a baixa qualidade desta assistência nos aspectos: diagnóstico especialmente tardio durante a gestação e do tratamento em boa parte dos casos realizado de forma inadequada . Todos esses fatores culminam para aumento de sífilis adquirida, com a possibilidade de relação com o aumento da mortalidade infantil. Diante disso, percebe-se que mesmo com os avanços na prevenção da sífilis, essa doença ainda acomete muitas mulheres, causando tanto sequelas como o aumento da mortalidade infantil.
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são responsáveis por um terço da mortalidade infantil. As IRAS são infecções adquiridas que ocorrem durante a internação e frequentemente são causadas por Bactérias Gram Negativas (BGN). O objetivo desse trabalho de revisão integrativa foi identificar os principais microrganismos responsáveis por causar infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes internados em unidades de terapia intensiva neonatal além de identificar os sítios de infecção. Realizou-se uma busca de artigos científicos publicados nos últimos 5 anos indexados nas bases de dados BVS/LILACS, BVS-MEDLINE, Science Direct, PUBMED. Foi utilizado os seguintes descritores “neonatal intensive care unit”, “bacteremia “infeccion nosocomial”. Com essas estratégias de buscas foram verificadas se havia ocorrência no título, resumo ou palavras-chaves de artigos científicos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. Após a triagem foram selecionados 1186 artigos elegíveis para a pesquisa, destes, apenas 24 artigos foram selecionados para a pesquisa. A Klebsiella spp. foi o patógeno mais comumente encontrado em infecções hospitalares, seguido da Acinetobacter baumanii, Staphylococcus Coagulase negativo (CoNS), Escherichia Coli, Pseudomonas aeruginosa, os demais microrganimos identificados foram identificados com menor importância clínica. As infecções que foram mais prevalentes nos estudos foram: infecção da corrente sanguínea, uso de cateter e pneumonia associada ao ventilador, tendo como principais microrganismos causadores, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumanni e Staphylococcus Coagulase negativo.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).O conte údo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
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