A associação entre fístula coledocociana e coledocolitíase foi observada em três pacientes (60%). Quanto à classificação, encontrou-se dois pacientes com tipo I e um paciente em cada um dos tipos II, III, IV. A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes, sendo parcial em três (60%). A anastomose coledocoduodenal foi realizada em dois pacientes, sendo do tipo látero-lateral. A coledojejunoanastomose ocorreu em um único caso (tipo IV). Evolução pós-operatória sem alterações ocorreu em dois casos (40%) recebendo alta em boas condições. Um paciente apresentou sepse no pós-operatório secundário a abscesso subhepático evoluindo ao óbito no 2° dia de pós-relaparotomia. Conclusão -Apesar do diagnóstico pré-operatório ser raro nos pacientes com síndrome de Mirizzi, ela deve ser suspeitada na colelitíase crônica e prontamente identificada no intra-operatório para evitar lesões biliares inadvertidas. Apesar da era da colecistectomia laparoscópica, o método aberto deve ser o de escolha. DESCRITORES -Injúria do ducto biliar. Bypass biliar. Mirizzi. Colecistectomia. Cirurgia biliar. ABCD Arq Bras Cir DigArtigo Original 2008;21(2):51-4 MAnEJO CIRÚRGICO DA SÍnDROME DE MIRIZZI Surgical management of Mirizzi syndromeOlival Cirilo Lucena da fONSECA-NETO, Maria das Graças Lapenda PEDROSA, Antonio Lopes MIRAnDA InTRODUçãO A síndrome de Mirizzi é a obstrução do ducto hepático comum secundária a compressão extrínseca devido a impactação de cálculos no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula1. É complicação não-usual da doença litíasica da vesícula biliar e ocorre em aproximadamente 1% de todos os pacientes com colelitíase 20 .A importância dela deriva do alto risco de lesões do ducto biliar durante os procedimentos cirúrgicos. Soma-se a esse fato a dificuldade do diagnóstico antes da operação. Em pacientes ictéricos ou não, operações de emergência e escassos recursos radiológicos proporcionam condição propícia para lesões iatrogênicas da via biliar.O objetivo deste estudo é descrever uma série de cinco pacientes com síndrome de Mirizzi, submetidos a tratamento cirúrgico, e comentar os aspectos etiopatogêni-cos e apresentação clínica, enfatizando o diagnóstico e o tratamento dessa complicação da litíase biliar.
O ducto de Luschka é uma alteração anatômica que não é facilmente identificada nos exames de imagens pré-operatórios. O conhecimento da anatomia e da possibilidade de encontrar essa estrutura anatômica propicia maior segurança no procedimento cirúrgico. O caso descrito aborda um vazamento biliar intraoperatório pela presença do Ducto de Luschka durante uma colecistectomia aberta e o seu manejo. Objetivo: Descrever o caso de uma paciente com colelitíase, submetida a uma colecistectomia convencional de forma eletiva, na qual foi detectada, no intraoperatório, a presença do ducto de Luschka, bem como foi realizado o manejo cirúrgico e clínico do caso. Resultado: A paciente foi submetida a drenagem cavitaria no intraoperatório, bem como foi realizada a ligadura do ducto. Apresentou boa evolução nos dias seguintes, com melhora clínica, tendo alta hospitalar em boas condições no 4° DPO. Discussão: O ducto de Luschka é uma das variações anatômicas mais comuns da árvore biliar. A identificação desse ducto no pré-operatório é extremamente difícil e rara e seu tratamento cirúrgico usualmente consiste em lavagem de cavidade abdominal, fechamento do ducto de Luschka e colangiografia intraoperatória para confirmar que a árvore biliar está intacta. Conclusão: A importância do conhecimento e da condução cirúrgica e clínica dessa estrutura anatômica é importante para a boa evolução do paciente.
A hérnia de Amyand foi descrita primeiramente pelo cirurgião francês Claudius Amyand em 1735, quando uma criança de 11 anos foi submetida à apendicectomia devido a fístula estercoral em região inguinal. Hérnia de Amyand é um raro tipo de hérnia onde o apêndice vermiforme encontra-se no conteúdo da hérnia inguinal. O apêndice dentro da hérnia pode estar normal ou com uma apendicite complicada. A incidência desse tipo de hérnia representa cerca de 1% das hérnias inguinais. Foi descrito o caso de um paciente com hérnia inguinal direita, onde se encontrou o apêndice vermiforme no interior do saco herniário e o seu manejo.
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