Resumo: O artigo discute as características e tendências da indústria farmacêutica mundial e brasileira no século XXI, suas transformações e tendências setoriais, e seus atores. Foram utilizadas a pesquisa qualitativa e a técnica de análise documental, que permitiram verificar que, no início do século XX, a indústria farmacêutica mundial apresentava estrutura homogênea e oferta reduzida de seus produtos. Após a Segunda Guerra Mundial, houve fortalecimento da produção de medicamentos baseados na síntese química e diversificação da oferta e demanda por medicamentos. O mercado farmacêutico passou da competição mais ampla para uma de caráter oligopólico. Nos anos 1990, o portfólio dessas indústrias ampliou-se para áreas de saúde animal, produtos de higiene/cuidado pessoal e de nutrição/ dietética. Na década de 2000, a indústria farmacêutica mundial intensificou esse processo, e devido à expiração das patentes dos medicamentos, se concentrou no segmento dos genéricos, adquirindo empresas nos mercados emergentes. O setor farmacêutico brasileiro seguiu os moldes da indústria farmacêutica mundial e passou a investir na produção de medicamentos genéricos, fitoterápicos e no avanço dos biotecnológicos, com o apoio financeiro público do BNDES. Esse contexto continua a exigir avanços na inovação em saúde, e reclama da regulação sanitária o enfrentamento dos desafios advindos dessa grande transformação. Cabe destacar os desafios relativos aos custos dos medicamentos e de seus fortes impactos sobre os sistemas de saúde, em especial aqueles de caráter mais inclusivo. Palavras-chave: indústria farmacêutica; medicamentos; aquisições; produtos biotecnológicos; regulação sanitária.
Resumo: este artigo discute a experiência brasileira de regulação em saúde no período de 1999 a 2008. Buscou-se compreender as interfaces do processo de regulação em saúde no Brasil, sobretudo com o setor farmacêutico, identificando, historicamente, os atores e contextos referentes a esse processo. a pesquisa baseou-se na revisão bibliográfica e no levantamento das resoluções da diretoria colegiada da agência nacional de Vigilância sanitária. esse levantamento permitiu identificar a concentração dessas resoluções nas subáreas: medicamentos, recursos humanos e alimentos. no tocante à subárea medicamentos, a concentração se deu em três descritores: registro de medicamentos, boas práticas e substâncias sujeitas a controle especial. além de fazer uma síntese histórica da evolução da vigilância sanitária brasileira, o artigo focalizou os aspectos regulatórios da agência nacional de Vigilância sanitária e sua relação com a indústria farmacêutica. Portanto, o texto pautou-se pela pretensão de dar resposta à seguinte questão: será que a experiência de regulação da agência nacional de Vigilância sanitária está apta a enfrentar o cenário adverso gerado pela nova crise mundial, especialmente no que se refere ao setor farmacêutico? a principal conclusão do trabalho é de que, apesar dos muitos desafios a serem superados pela agência nacional de Vigilância sanitária no Brasil contemporâneo, a experiência de regulação avançou bastante nesta década. uma conclusão adicional é que esses avanços constituíram, para o setor farmacêutico, uma proteção face ao quadro adverso gerado pela crise mundial. Palavras-chave: saúde; regulação; Agência Nacional de Vigilância Sanitária; vigilância sanitária; assistência farmacêutica; Brasil.
A saúde mental tem sido marcada atualmente por diversas reformulações, incluindo a intensificação da medicalização da saúde e presença da pandemia do novo coronavírus. Este trabalho teve como objetivo descrever a percepção da saúde mental pelos profissionais dos programas de residência em saúde, em 2020, durante a pandemia da COVID-19. Tratou-se de estudo observacional e transversal, com abordagem quantitativa, com aplicação de questionário estruturado, auto aplicado e online, para 52 residentes dos Programas de Residência Uni e Multiprofissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Os dados obtidos foram trabalhados pela análise estatística descritiva e o teste qui-quadrado para verificar a associação entre a autopercepção da saúde mental, as variáveis sociodemográficas e o perfil profissional. Com o intuito de verificar o efeito da realização do acompanhamento da saúde mental, realizou-se análise de regressão logística. Os resultados demonstraram agravamento significativo na percepção da saúde física e mental pelos residentes, comparando o período antes e durante a pandemia, em 2020, e que o acompanhamento da saúde mental foi fator protetor para alterações fisiológicas percebidas pelos residentes no período. Assim, o apoio psicossocial aos profissionais de saúde é de fundamental importância, principalmente quando consideramos o cenário pandêmico.
Hol ly wood cin ema and the real Los An gelesMark Shiel Reaktion Books, 2012. 336 p.Nem o ci ne ma holl ywo o di a no nem a ci da de de Los Ange les po dem ser en ten di dos se pa ra da men te, pois exis te uma re la ção sim bió ti ca no que diz res pe i to à gran de in fluên cia da ci da de na pro du ção dos fil mes em Holl ywo od e, ao mes mo tem po, à enor me par ti ci pa ção dos fil mes pro du zi dos em Holl ywo od na for ma ção e no de sen vol vi men to ur ba no de Los Ange les. Esta é a prin ci pal pre mis sa do mais re cen te li vro de Mark Shi el, Holl ywo od ci ne ma and the real Los Ange les.
O presente estudo teve como objetivo discutir a Assistência Farmacêutica (AF) no município de Juiz de Fora, inserida nos Planos Municipais de Saúde (PMS), no período de 1988 a 2017. A pesquisa parte de revisão bibliográfica e avança pelo campo da investigação documental. Para contextualização do cenário foi utilizado o resgate histórico da AF no Brasil e no estado de Minas Gerais em recorte a partir dos anos 1980 tendo por base documentos, leis e portarias. A fonte principal da pesquisa inclui a busca, a leitura e a categorização dos Planos Municipais de Saúde de Juiz de Fora/MG, nos seguintes períodos: 1988; 1997; 2002/2005; 2006/2009; 2010/2013 e 2014/2017. Para a avaliação da assistência farmacêutica apoiou-se nos indicadores da Organização Pan Americana de Saúde, de 2005: acesso, qualidade e uso racional de medicamentos. O estudo demostrou que os indicadores acesso aos medicamentos e uso racional dos medicamentos foram, de certo modo, contemplados nesses planos. Todavia, o indicador qualidade dos medicamentos ainda se encontra incipiente. Foi possível concluir que a AF avançou no período com a introdução da Assistência Farmacêutica no organograma da Secretaria Municipal de Saúde, criação do Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), implantação da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), presença do farmacêutico como gestor da AF, aumento do número desses profissionais no quadro funcional do município e criação de uma equipe para acompanhar os processos de aquisição de medicamentos. No entanto, ainda são identificadas fragilidades em relação ao sistema de informação sobre os medicamentos e gestão da AF; ao acesso racional aos medicamentos, falta e desperdício de medicamentos; à não implantação do NASF, bem como, à discussão e materialização das farmácias distritais, a exemplo de outros municípios mineiros, polos das macrorregiões de saúde.
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