Historicamente, bacharelados em engenharia apresentam uma evasão bastante acentuada, caracterizando-se como um grande problema na formação de engenheiros. Este artigo busca compreender os principais motivos de evasão de alunos em cursos de engenharia. Para tanto foi feito um estudo com os alunos desistentes dos Cursos de Engenharias oferecidos pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Ponta Grossa. A pesquisa é descritiva e documental. A análise foi realizada a partir do levantamento dos motivos de desistência, distribuindo-os em grupos: pessoais, familiares, socioeconômicos e acadêmicos. Conclui-se que, entre a média dos motivos acadêmicos mais citados pelos alunos que desistem, 29,5% optam por outro curso em nova Universidade, 26,6% por outro curso utilizando o SISU ou PROUNI e 15,2% indicam uma “não adaptação ao curso”. A maioria relata que desiste por ingressar inicialmente em um curso que não era sua primeira opção ou que não se identificou com o mesmo. Entre os alunos pesquisados, 86% desistiram no 1º ou 2º período. Como mecanismos de minimizar esse fenômeno, sugere-se inserção de práticas, visitas técnicas, aulas em laboratórios no primeiro período, preparo vocacional no Ensino Médio, atualização de sistema de inscrição do SISU.
Nesta pesquisa, foram analisados os movimentos oculares de estudantes de Engenharia da UTFPR durante a leitura de questões matemáticas em frente a um rastreador ocular. Participaram da primeira fase 47 alunos que finalizavam a disciplina de Cálculo Diferencial Integral I. Na segunda etapa, participaram nove alunos que reprovaram e refizeram o teste após cursarem CDI I novamente. O objetivo foi comparar os movimentos oculares destes nove alunos que reprovaram em Cálculo Diferencial Integral I os quais leram e resolveram as mesmas questões em dois semestres subsequentes. A partir dos resultados, verificou-se que houve aumento no número de acertos, o tempo médio de resolução e a média das fixações diminuíram, assim como a média de sacadas em duas questões. Por meio da análise dos mapas de calor, foi possível verificar que os comportamentos se repetiram nas duas etapas. Desta forma, conclui-se que os alunos que cursavam a disciplina pela segunda vez apresentaram maior familiaridade com os termos matemáticos presentes nos problemas, porém, esta familiaridade não resultou em maior entendimento ou compreensão do problema já que o índice de acertos continuou baixo mesmo na repetição do teste.
O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) foi implantado como política de governo para o Ensino Superior pelo Governo Federal brasileiro, entre 2012 e 2015, com a finalidade de fomentar a internacionalização nos cursos de graduação. Este artigo objetiva discutir o CsF e sua influência a partir da experiência de 25 estudantes de Engenharia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) que fizeram graduação sanduíche em 11 países. A pesquisa, de natureza qualitativa, utilizou-se da metodologia de grupos focais. Os resultados demonstram boas condições de acolhimento nos países de destino e metodologia mais diversificada e menos centrada no professor. Sugere-se que o CsF se institucionalize como política que contribua com a Educação Superior brasileira.
O objetivo do estudo foi levantar produções científicas a nível internacional que se relacionavam ao ensino-aprendizagem na universidade. O estudo abrangeu o período de 1996 a 2016, a partir das bases de dados Web of Science, Science Direct, Scopus e Scielo, por meio das palavras-chave: Ensino e aprendizagem, Processo ensino-aprendizagem, Universidade e Graduação. Foram selecionadas 173 artigos, dos quais 41 foram posteriormente selecionados a partir do Methodi Ordinatio. Os achados relataram temas como práticas de ensino e tecnologias aplicadas na universidade, que o maior número de artigos relevantes estão nos últimos 5 anos (70% das obras selecionadas), predominando publicações em periódicos na área de educação e ensino. Entende-se que o processo ensino-aprendizagem é um fator muito importante no contexto educacional, assim como práticas que possam contribuir para sua reflexão e possíveis adequações.
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