La pandemia obliga éticamente a estrechar la relación Ciencia-Tecnología-Sociedad. Estudiantes de Enfermería y docentes describen conocimientos, intencionalidad y argumentos sobre la vacunación contra la COVID-19. El presente estudio descriptivo y analítico cualicuantitativo fue realizado entre marzo-junio/2021 mediante encuesta digital enviada a estudiantes de primer año de la Tecnicatura Superior de Enfermería. 92 estudiantes participaron del estudio, predominando el sexo femenino (81%) y el rango de edad entre 20 y 30 años. El 92,4% del estudiantado refirió saber qué son las vacunas, aunque el 20% respondió incorrectamente. Del 80% restante que respondió correctamente, el 25% lo hizo con conocimientos científicos, y el 75% con conocimientos populares. El 83,7 % del estudiantado manifestó intención de vacunarse. El 16.3% manifestó dudas y controversia científica sobre el tema, brindó diversos argumentos. Se postula que los/las estudiantes expresan conocimiento precientífico evidenciado mediante este estudio, porque no recibieron aún formación específica. Dichos argumentos podrán guiar la enseñanza específica de estos futuros profesionales.
O presente estudo, sustentado na Análise de Discurso de matriz francesa, investiga como a COVID-19 é (res)significada por diferentes atores sociais. Para tanto, são focalizadas as diferentes nomeações da crise da COVID-19, com ênfase em interações polêmicas, conforme postulados de Amossy (2017) e Maingueneau (2005), no discurso político e no discurso científico, materializados em veículos midiáticos de cada campo. Estabeleceu-se como recorte metodológico a possibilidade de dicotomização entre os termos “pandemia” e “gripezinha”, tendo em vista debater os efeitos de sentidos e questões ideológicas relacionados a cada uso discursivo. A coleta de dados foi realizada nas páginas web Informa-SUS, Agência FAPESP, Folha de S. Paulo e Portal R7. Analisaram-se os percursos discursivos, as (des)continuidades entre cada uso e as relações polêmicas e polarizadas em torno dos sentidos na gestão de cada termo. Conclui-se que a crise de pandemia provocou tensões nos distintos âmbitos de comunicação e que cada uso discursivo dos diferentes termos analisados marca uma alteração forte de sentido. Os tensionamentos citados evidenciam, portanto, posicionamentos ideológico-políticos distintos, dicotômicos e até polarizados, reforçando de um lado, o discurso negacionista e de outro, o reconhecimento de uma crise muito mais ampla e profunda que apenas sanitária.
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