Objetivo: Refletir acerca da inexperiência médica, na atenção primária, frente aos casos de violência doméstica sofrida pelas mulheres, assim como evidenciar uma grande consequência deste despreparo: a subnotificação dos casos. Métodos: Revisão de 21 publicações científicas indexadas nas seguintes bases eletrônicas de dados: SciELO, LILACS e PubMed. As publicações revisadas abordam artigos dos últimos 10 anos com desenhos metodológicos de natureza descritiva e qualitativa. Resultados: Para iniciar a discussão, foi elucidado o conceito de violência doméstica contra a mulher, destacando a importância da atenção primária à saúde no atendimento às vítimas. Em seguida, são apresentados os fatores complicadores, em particular o silêncio da vítima e o despreparo médico. Por fim, são mostrados os fatores que geram a subnotificação, como a dificuldade de preencher uma notificação obrigatória e a falta de informações sobre as consequências do preenchimento do documento. Considerações finais: A violência doméstica contra a mulher é um complexo problema de saúde pública que envolve a construção, consolidação e normalização da violência em nossa sociedade, e que ecoa no despreparo técnico e educacional dos médicos brasileiros.
Purpose: This paper discusses the relationship between absorptive capacity, external sources of knowledge, and innovation in the context of the power sector. In doing so, we follow the theoretical debate over absorptive capacity dimensions. We focus on the statistical testing of Zahra and George’s (2002) absorptive capacity construct to identify whether their dimensions find support in reality. We consider that the external environment encompasses both scientific and industrial sources of knowledge, which influence absorptive capacity. Originality/value: Zahra and George’s (2002) model initiated the debate of the absorptive capacity dimensions, and it is disseminated in literature. However, it is poorly tested. There is still a research gap related to the empirical validation stage of the absorptive capacity construct itself. Our research tries to decrease this gap, testing Zahra and George’s (2002) absorptive capacity construct in a Brazilian company’s context. Design/methodology/approach: The research design was quantitative. A survey was applied to 402 industrial firms. We used multivariate sta tistical techniques and the structural models were tested by Partial Least Squares (PLS). Findings: Zahra and George’s (2002) construct of absorptive capacity was proved, and innovation, as well as the external sources types of knowledge, are related to it. The absorptive capacity is contingent on types of external knowledge.
Objetivo: Analisar o preparo dos profissionais de saúde para atender e receber as pessoas com deficiência auditiva e surdas na atenção primária brasileira, bem como estudar possibilidades existentes para a melhoria no atendimento desses usuários. Revisão Bibliográfica: Estima-se que no Brasil existam em torno de 9,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Embora seja um número considerável, essa parte da população encara sérios problemas de acesso à saúde, em função do constrangimento no atendimento e à dificuldade de compreensão por parte das equipes de saúde. Logo, diante do atendimento de uma pessoa com deficiência auditiva e surdez, muitos profissionais de saúde encontram dificuldades para fornecer a devida assistência, pois a falta de preparo desses profissionais para atender essas pessoas implica em uma barreira na comunicação. Com isso, identifica-se a marginalização das pessoas com dificuldades auditivas, uma vez que não conseguem atendimento igualitário no sistema de saúde e enfrentam obstáculos referentes à acessibilidade, violação dos direitos, além da dificuldade de diagnósticos. Considerações finais: Identificou-se a necessidade de estratégias para que o atendimento às pessoas surdas e com deficiência auditiva tenham suas demandas resolvidas de forma integral e humanizada.
Esse artigo buscou avaliar se doses menores de suplementação de vitamina D por tempo inferior ao preconizado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) poderiam ser suficientes para tratar pacientes com deficiência dessa vitamina. Trata-se deum ensaio clínico randomizado, autocontrolado, de não inferioridade, realizado em amostra de adultos e idosos não obesos em uma cidade de Minas Gerais. Os usuários selecionados foram acompanhados por cinco semanas e divididos em três grupos, onde o primeiro foi tratado com 30.000 UI/semana de colecalciferol, o segundo com 50.000 UI/semana da mesma vitamina e o terceiro não recebeu reposição (grupo controle).Não houve diferença significativa entre o valor sérico inicial e final de vitamina D para o grupo controle, no entanto, ambos os esquemas testados foram suficientes para alcançar níveis séricos de vitamina D superiores a 30ng/mL em apenas cinco semanas, tempo menor que o sugerido pela SBEM, mesmo no grupo com dose inferior à preconizada.
Objetivo: Analisar a prevalência de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 e hipovitaminose e compreender os impactos clínicos dessa correlação. Métodos: Foi acessado o DeCS para delimitar e selecionar os seguintes descritores: metformin, vitamin B12 e diabetes mellitus. Nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, com auxílio de filtros de buscas, foram selecionados 20 artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: O Diabetes Mellitus tipo 2 tem como primeira escolha no tratamento a metformina, que ajuda no controle glicêmico, auxilia na perda ponderal, reduz os riscos cardiovasculares e a mortalidade. Em contrapartida, existem evidências significativas da associação do uso de metformina à deficiência de vitamina B12. Esta hipovitaminose de cobalamina resulta da interferência na ação da membrana dependente de cálcio responsável pela absorção do fator intrínseco da vitamina B12 no íleo terminal, resultando em neuropatias e anemias megaloblásticas. Portanto, diante deste quadro, é importante realizar o controle vitamínico dos pacientes para a reposição assim que necessária. Considerações finais: Os estudos selecionados apresentaram uma alta prevalência de deficiência ou possível hipovitaminose em usuários de metformina. Por fim, é necessária a realização de novos estudos sobre os impactos clínicos dessa hipovitaminose para elucidar a necessidade da suplementação.
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