RESUMO:A partir do projeto de lei acerca das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 4.024/61), problematizaremos o modo como os intelectuais se utilizaram da imprensa para divulgar projetos educacionais diversos e se inserir na disputa pela hegemonia. O referido debate constitui o objeto de nosso estudo, que investiga as lutas sociais travadas no Estado e na sociedade civil brasileira sobre o processo de constituição e consolidação da escola pública estatal. Nesse processo, diferentes intelectuais polarizaram-se em dois grupos fundamentais, a saber, os defensores da escola pública, denominados liberais, e os privatistas, os quais passaram a disputar espaços no Congresso Nacional, nas comissões parlamentares, nos círculos de intelectuais e na imprensa.
PALAVRAS-CHAVE:História da Educação. Hegemonia. Intelectuais.
ABSTRACT:From the law project concerning the Directories and
Este ensaio discorre acerca da a indissociabilidade entre a educação e a política proposta na obra de Lênin. Recupera o contexto e a construção do socialismo russo como expressão das propostas concretas da emancipação de todo o proletariado explorado pelas formas reprodutivas do capital expressas no modo de produção capitalista. Nesse sentido, a educação é uma ferramenta política com dimensão educativa. Elaboramos nossas reflexões em dois períodos. O primeiro deles é relativo aos textos inerentes à pré Revolução de outubro de 1917, período em que Lênin define a tese à qual os comunistas constituirão a vanguarda do proletariado, assumindo a função tanto organizativa como formativa da classe. O segundo voltado a Lênin enquanto líder de Estado proletário, destacando a centralidade da unicidade entre a educação e a política. Objetivamos por fim, demonstrar a vitalidade e o legado do pensamento político revolucionário.
Não se sabe se é cômico ou sinistro, por ocasião de uma perpétua, irremovível e crescente penúria de empregos, impor a cada um dos milhões de desempregados -e isso a cada dia útil de cada semana, de cada mês, de cada ano -a procura "efetiva e permanente" deste trabalho que não existe (FORRESTER, V.).
RESUMOExamina-se nesse artigo as tensões e contradições decorrentes da relação entre formação universitária e mercado procurando mostrar como as proposições das políticas de reformas educacionais têm se valido da noção de flexibilização curricular, pautando-se por suas matrizes orientadoras re-significadas e aplicadas ao campo educacional. Tomam-se como categoriaschaves inter-relacionadas: reestruturação produtiva; reforma do Estado; mercado de trabalho e formação acadêmica. Tal estudo reporta-se inicialmente à reestruturação produtiva e mercado de trabalho no contexto da globalização. O foco é a reforma do ensino superior -com destaque para as diretrizes curriculares nacionais.Por fim, aborda a presença de um dilema entre flexibilização, mercado e autonomia como determinantes dos paradigmas * Doutora em Educação (UNICAMP) e professora da Faculdade de Educação da UFU.
Resumo Nesse texto apresentamos uma possibilidade interpretativa para a pesquisa sobre intelectuais na História da Educação. Com base no envolvimento de Florestan Fernandes no debate educacional brasileiro em torno da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional na década de 1960, analisamos seu posicionamento político a partir da categoria ação intelectual. Como fontes, lançamos mão dos textos educacionais do referido intelectual publicados na imprensa, cujo fim foi se posicionar ante ao dilema e convocar a população nacional para assumir a bandeira da defesa da escola pública. Concluímos que a categoria ação intelectual se torna uma possibilidade para estudiosos que buscam interpretar os posicionamentos dos intelectuais no movimento da história, ou seja, em ação, haja vista que a mesma permite analisar os indivíduos a partir da unidade entre a sua obra e as suas ações políticas sobre o real. Palavras-chave: História da Educação; Ação Intelectual; Florestan Fernandes; LDB 4.024/61.
Este artigo problematiza a ação da Escola Nacional Florestan Fernandes para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, tendo em vista a formação de seus militantes e as estratégias políticas adotadas na luta contra a lógica do projeto de sociedade vigente. Pretende-se debater as reflexões sobre a importância da educação nos movimentos sociais organizados pela classe trabalhadora, no que diz respeito aos aspectos relevantes em torno da luta pela emancipação político-ideológica dos trabalhadores.
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