<p><strong>Resumo: </strong>Na articulação entre ensino e pesquisa, este artigo integra a rede dialógica sobre as práticas de memórias e narrativas como estratégias formativas, no contexto dos desafios conexos à formação de professores, em especial para a docência na Educação Infantil. Com referenciais teórico-metodológicos bakhtinianos, numa perspectiva de pesquisa qualitativa, analisamos dados decorrentes de procedimentos de elaboração de memoriais, desenvolvidos com um grupo de licenciandos em Pedagogia. A focalização das enunciações sobre as perspectivas profissionais assinala o reconhecimento de um campo de atuação, no bojo da afirmação da Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Formação Inicial de Professores. Docência na Educação Infantil. Memórias e Narrativas.</p>
Este artigo tematiza as contribuições de Paulo Freire na abordagem da formação dos educadores do campo, a partir de dados de pesquisa que objetivou compreender como se efetiva a formação continuada dos educadores que atuam em Assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em diálogo com os referenciais teórico-metodológicos bakhtinianos, as contribuições de Paulo Freire sustentam a análise de dados decorrentes de entrevista semiestruturada realizada com um gestor municipal da educação do campo, além da roda de conversa desenvolvida com o Setor de Educação do MST que integra o município pesquisado. Os dados apontam referências à possibilidade de uma formação articulada pelo movimento social organizado, alicerçada na vida dos educadores e engajada com os sujeitos do campo. O artigo demonstra a atualidade do pensamento de Freire nas ações político-pedagógicas realizadas em assentamentos de Reforma Agrária.
Este artigo focaliza o atendimento às crianças em contexto de assentamentos, com destaque às articulações entre o movimento social organizado (MST) e o Poder Público para a garantia do direito à Educação Infantil do Campo em um Estado localizado na Região Sudeste do Brasil. Com referencial teórico-metodológico bakhtiniano, destaca dados decorrentes de entrevista com a gestão municipal, adensados com enunciados dos integrantes do Setor de Educação do MST, produzidos por meio de roda de conversa. Os resultados de seu estudo assinalam que a oferta da Educação Infantil do Campo representa uma conquista da comunidade, ainda que o atendimento se efetive por meio da configuração de salas anexas às escolas multisseriadas de Ensino Fundamental, evidenciando os desafios na concretização do direito à educação das crianças campesinas. Nesses desafios, emergem, em especial, questões concernentes à infraestrutura das instituições e aos processos de articulação entre o MST e o Poder Público, vinculados ao acesso e à permanência das crianças na Educação Infantil do Campo.
RESUMO: Este artigo tematiza a educação infantil do campo (EIC), focalizando a formação de professores a partir de pesquisa que objetivou compreender como se efetiva a formação continuada dos educadores que atuam em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os dados indicam que a EIC carece de fortalecimento, em especial na parceria entre as ações do MST e a responsabilidade dos municípios, com vistas a encaminhar as ações formativas com os educadores, implicadas com o pertencimento ao trabalho na EIC.
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