This paper studies the impact of trade liberalization and international trade on household income inequality and poverty using detailed micro-data across Brazilian states, from 1987 to 2005. Results suggest that Brazilian states that were more exposed to tariff cuts experienced smaller reductions in household poverty and inequality. If significance of results on Brazilian states depends on the choice of poverty and inequality indicators, robust and contrasting results emerge when we disaggregate into rural and urban areas within states. Trade liberalization contributes to poverty and inequality increases in urban areas and may be linked to inequality declines in rural areas (no significant effect on rural poverty appears from our study). In terms of observed integration to world markets, import penetration plays a similar role as trade liberalization for Brazilian states as a whole. On the contrary, rising export exposure appears to have significantly reduced both measures of household welfare.
Este artigo tem como objetivo analisar quem são as pessoas que realizam as tarefas de reprodução social sem remuneração, de enorme importância na reprodução da vida e no bem-estar da sociedade. Esses serviços são realizados majoritariamente por mulheres, e por não gerarem renda, têm contribuído para reforçar a subestimação das atividades realizadas por elas na sociedade. Este artigo tem como objetivo desvelar essa questão, através da análise do trabalho reprodutivo feminino, a partir dos microdados da PNAD/IBGE. Quem são? Quanto tempo dedicam a essas tarefas as pessoas que realizam o trabalho reprodutivo? Nossos resultados indicam que, sejam analfabetas ou tenham educação superior, seja qual for o tipo de contrato que possuam no emprego, sejam ocupadas ou estejam fora do mercado de trabalho, todas as mulheres têm uma carga elevada na execução desses trabalhos.
Resumo Este artigo tem como objetivo mapear padrões de atuação dos países nas Cadeias Globais de Valor (CGV) e os respectivos ganhos, identificando-se sob quais circunstâncias tal atuação foi acompanhada de mudança estrutural. Os padrões de atuação referem-se à inserção dos países nas CGV e possíveis evoluções por meio dos diferentes tipos de upgrading. O mapeamento foi feito com uma amostra de 40 países entre 1995 e 2008, utilizando-se 12 indicadores que captaram características inerentes à participação neste processo. Em função da quantidade de informação, foi utilizada a análise de clusters, que associada a outros critérios analíticos, permitiu identificar seis padrões de inserção e upgrading dos países nas cadeias globais relacionados ao potencial de mudança estrutural. Verificou-se que a intensidade da mudança estrutural associa-se a padrões específicos de atuação nas cadeias referentes ao upgrading funcional e de cadeia, sendo que por este último, a mudança estrutural ocorrendo apenas em países situados em estágios produtivos iniciais.
As exportações brasileiras de produtos manufaturados apresentam uma especialização geográfica bem demarcada, tanto em termos de volume quanto de composição e grau de sofisticação dos produtos. Para os produtos manufaturados, a América Latina se tornou o principal mercado desde os anos 1990, além de revelar algum grau de articulação produtiva entre as economias. Porém, ao longo dos anos 2000, a parcela de mercado de manufaturados do Brasil na região vem se reduzindo devido à perda de competitividade dos produtos brasileiros associada ao acirramento da concorrência chinesa na região e à erosão das preferências comerciais do Brasil na América Latina. O presente trabalho analisa o desempenho e as perspectivas das exportações brasileiras de manufaturados segundo seus principais destinos usando indicadores de comércio (de market share e de similaridade das pautas exportadoras), que sistematizam as informações acerca da especialização da pauta exportadora brasileira e da articulação produtiva do Brasil com seus principais parceiros. Tal análise evidencia a importância do comércio regional para as exportações de manufaturados do país, apesar da redução do market share do Brasil nesses mercados. A fim de aprofundar o entendimento das causas para essa evolução recente, são examinados as perdas e ganhos das exportações de manufaturados do Brasil na Aladi em relação à China, utilizando-se uma versão modificada da metodologia de constant market share (CMS).
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