O Processo de cicatrização é uma cascata de eventos celulares que visam recuperar a integridade física de um tecido, num processo natural de cura, causadas por ferimentos, queimaduras, acidentes, cortes ou arranhões. Quando se discute o ensino de biologia celular, é difícil observar propostas que usem do processo de cicatrização como tema para o ensino de Citologia. A presente pesquisa teve como objetivo investigar as concepções prévias de alunos do 9o ano do ensino fundamental acerca do processo de cura de uma ferida e as possíveis relações perceptíveis pelos estudantes com a biologia celular. A pesquisa foi realizada em uma escola pública na cidade de Palmeira das Missões, RS, contando com a participação de 30 alunos, distribuídos em duas turmas de 9o ano, na faixa etária de 14 a 18 anos. A pesquisa teve caráter qualitativo, por estudo de caso e contou com a aplicação de um questionário semi-estruturado. Os resultados deste foram analisados sob análise de conteúdo de Bardin (2011) e apontaram uma alta relação que os alunos fizeram do processo de cura de uma ferida com experiências passadas e o cotidiano de cada um. Os resultados também apontaram que os alunos apresentam concepções aleatórias e simplificadas do processo de cura de uma ferida.
presente trabalho teve como objetivo investigar as concepções prévias sobre Ciência e as implicações do trabalho científico para a sociedade entre acadêmicos do terceiro semestre de licenciatura em Ciências Biológicas de uma universidade localizada no interior do RS. O percurso metodológico se baseou numa abordagem qualitativa, onde 36 estudantes responderam à questão “O que é Ciência?” em uma folha de papel. Esse material foi recolhido e analisado conforme a análise de conteúdo. Posteriormente, dividimos os alunos em grupos com quatro integrantes e distribuímos um envelope com 20 imagens. Desta vez, os alunos deveriam organizar um cartaz classificando as imagens que julgavam ter alguma relação com a Ciência ou não. Este material foi recolhido e analisado de forma interpretativa. Os resultados evidenciam que a maioria dos futuros professores possuem uma concepção empirista da Ciência. Além disso, as implicações diretas da atividade científica, tanto benéficas, quanto nocivas para a sociedade são percebidas. Ainda assim, as consequências sociais, como a “Fome” e o “Trabalho infantil” não foram relacionados à Ciência pelos estudantes. Ao fim, sinalizamos a importância desse tema permear os processos formativos a fim de permitir ao futuro professor desconstruir, reconstruir e/ou ampliar suas concepções sobre a Ciência
Este artigo teve por objetivo desenvolver uma estratégia de ensino que contribuísse para o ensino e a aprendizagem de conceitos sobre a interdisciplinaridade e para o reconhecimento de atitudes e habilidades necessárias nas ações a serem refletidas já na formação docente inicial. Para tanto, utilizou-se o jogo milenar Tangram como base, no intuito de desafiar a melhor compreensão dos conceitos relacionados ao conteúdo abordado, aplicado com trinta alunos em formação inicial docente, em ciências, em uma disciplina da área de Educação. Diversas analogias foram construídas a partir do jogo e relacionadas à conceituação dos termos interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade. Igualmente, foram discutidos os comportamentos evidenciados durante a atividade, os desafios, as dificuldades e as atitudes necessárias para se pensar em práticas interdisciplinares no ambiente escolar. A validação da proposta se deu a partir e um questionário semiestruturado, respondido individualmente e analisado por Análise de Conteúdo. Conforme os resultados obtidos, a estratégia proposta se mostrou adequada para trabalhar questões relacionadas à interdisciplinaridade, tanto conceitos, quanto atitudes e habilidades, itens necessários para a consolidação de práticas interdisciplinares dentro da realidade escolar.
A alfabetização científica contribui na formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade, auxiliando no sentido de desmistificar e reconstruir concepções equivocadas da ciência e do cientista. Essa pesquisa objetivou analisar as concepções prévias de alunos de anos iniciais acerca dos cientistas e, a partir destas sinalizar as potencialidades de uma estratégia a fim de desmistificar possíveis concepções equivocadas contribuindo para a alfabetização científica. A metodologia contou com uma abordagem qualitativa, do tipo exploratório-descritivo. Foram desenvolvidos sete diferentes momentos: 1) tempestade cerebral sobre o que é ser um cientista; 2) Coleta e análise de desenho sobre as concepções prévias do que é um cientista; 3) desfile e gravação de justificativas dos alunos caracterizados de cientistas; 4) apresentação sobre quatro relevantes cientistas na ciência; 5) desenho sobre as concepções, após a intervenção; 6) conversação com os participantes, gravada em vídeo, sobre o que eles haviam compreendido com as atividades realizadas; e, 7) coleta e análise de desenho sobre as concepções a respeito do cientista após cinco meses da intervenção. Os materiais coletados durante a aplicação do projeto foram analisados e categorizados, onde percebemos que as concepções prévias dos alunos, em geral, estão associadas a uma imagem fragmentada do cientista, atrelada ao laboratório. Contudo, buscamos desmistificar tais concepções alternativas e ampliar seus conhecimentos. Os resultados finais demonstram que os alunos conseguiram ampliar seus conhecimentos a respeito do cientista.
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