O objetivo deste estudo foi dialogar em cunho bibliográfico e qualitativo o contexto da educação pós-pandemia e a recomposição da aprendizagem. Sabe-se que o Ensino Remoto Emergencial, este, mediado por Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, foi um recurso que na rede pública de ensino, até mesmo nas redes particulares foi fomento de intensas adaptações por parte dos professores e estudantes. Este ciclo de adaptações em ensino pode aderir um caráter sensível quando pensamos no processo de alfabetização de crianças no período de curso aos anos iniciais do Ensino Fundamental, tal como, um adolescente que estudou o Ensino de Ciências a partir de materiais impressos. Diante deste contexto, todas as etapas da educação básica aderiram mudanças e novos significados para garantir o ano letivo em contexto pandêmico. O estudo revelou nuances que contextualizam o contexto atual, que se encaminha para um tempo intitulado “pós-pandemia”, vivencia-se novas facetas de recompor os prejuízos em defasagens de ensino e aprendizagem devido a pandemia. Logo, este fenômeno de minimizar os déficits da pandemia, vem sendo estudado por muitos profissionais enquanto recomposição da aprendizagem. O estudo finaliza-se com a possibilidade de partir para uma análise de discursos de professores e estudantes da Educação Básica e Ensino Superior frente ao contexto pandêmico e pós-pandêmico.
A era industrial provocou diversas repercussões no contexto histórico e educacional, a sociedade capitalista centrada em consumo, produção e trabalho, insurgiu a necessidade da escolarização centrada em fundamentos tecnicistas, partindo de um ensino centrado em docentes nos moldes onde o conhecimento é transmitido do professor para o aluno. Este modelo que tinha a finalidade de formar cidadãos submissos ao mercado de trabalho foi associado ao ensino tradicional ao longo de muitas décadas. O movimento Escola Nova ou Escolanovismo surge no cultimar do século XIX e início do século XIX a partir de diversas críticas ao contexto escolar frente à descontextualização do ensino, ensino tradicional, bem como, a educação bancária e centrada exclusivamente no trabalho. Este movimento foi essencial para um olhar sensível para a importância da contextualização no ensino ativista, progressista e transformador de realidades. Abarcando nestes pressupostos, o século XXI pauta uma mediação de ensino aos nativos digitais a partir da inserção das mídias digitais, tecnologias digitais e recursos digitais em sala de aula, desafio este tanto para a gestão, professores e funcionários em geral no pressuposto adaptativo. Para tanto, esta pesquisa teve por objetivo refletir sobre a inserção das tecnologias digitais no contexto escolar frente à perspectiva do letramento digital. Os resultados inferem que os estudantes da era digital são atraídos pela inserção da internet, celular e demais tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem. Outrossim, o currículo escolar ainda precisa incorporar e aplicar novas tendências do letramento digital em decorrência dos avanços da tecnologia na construção do saber. Além disso, os recursos pedagógicos têm se ampliado e, com o apoio das tecnologias digitais, a interação e o engajamento em formações iniciais e continuadas têm aumentado sua importância nas práticas pedagógicas.
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